O crescimento económico nacional previsto de 2,5%, prevê unicamente de crescimento interno 0,7%.
Já as empresas exportadoras, essencialmente de capital internacional, como sejam multinacionais ou de forte domínio estrangeiro, contribuem com 1,8%.
E estes capitais não ficam muito tempo em Portugal e nem sequer contribuem para desenvolver o país.
Ora, para crescimento interno de caráter conjuntural, portanto passageiro e efémero, contribuíram fundamentalmente o consumo de bens importados, especialmente de produtos alimentares aos automóveis, tudo feito com base ao recurso ao crédito externo e à forte diminuição da poupança das famílias.
Aliás, a poupança das famílias atingiu este ano o indicador mais baixo de sempre.
Finalmente para o aumento do consumo interno contribuiu fortemente a reposição dos cortes nos salários e complementos aos funcionários do Estado, feito à base do aumento da despesa intermédia e em consumos do Estado com salários e sustentado pelo progressivo aumento de impostos e endividamento público e externo.
Já o investimento interno reduziu-se a números nulos.
Tudo isto é feito sem quaisquer ganhos de produtividade, de poupança ou incremento produtivo nacional.
A população residente diminuiu novamente em 2016 e tudo indica continuar a agravar-se o declínio populacional português em resultado da forte diminuição da natalidade.
Ora, Portugal continua a gastar da mesma receita que o levou recentemente à falência e à intervenção externa da Troika, como seja a aumentar o endividamento público e externo e a consumir com recurso às importações e pagas com crédito externo.
Afinal, os portugueses não aprenderam a lição do passado recente, parece continuarem a gostar mesmo de políticas e governantes que os enganem!
Hoje é 17 de Maio de 2014 e Portugal voltou às mãos livres dos governantes e partidos políticos despesistas, aos cobradores de impostos e corruptos poderes públicos que nas últimas décadas nos levaram à perda independência nacional.
Vai-se a Troika mas ficam cá os mesmos políticos e governantes incompetentes, laxistas, corruptos e despesistas.
Onde é que estão os corajosos "40 conjurados" portugueses que nos possam livrar destes "miguéis de vasconcelos" que destróem Portugal, tal qual como em 1 de Dezembro de 1640 nos livraram do jugo estrangeiro e nos trouxeram de volta a Restauração da Independência?
No próximo 17 de Maio termina o processo de assistência financeira da troika ao Estado Português.
No início de Julho de 2011, quando começou a supervisão estrangeira, a dívida pública portuguesa era de 167 mil milhões (mm) €, 108,2% do PIB, que soma hoje 197 mm €, 131% do PIB.
No final de 2011 o défice das contas públicas era de 4,4% e no final de 2013 passava a 4,7%.
Em 2011 o PIB português estava em 171 mm € e no final de 2013 descia a 165 mm €.
No início de 2011 o desemprego era de 10,8% e em 2013 subia a 16,3%.
Nos últimos 3 anos emigraram 270 mil portugueses, assistimos à destruição da segurança social, da saúde, da justiça e da economia nacionais.
A classe média desapareceu, somos já o 7º país mais pobre dos 28 da União Europeia, onde até os pobres com 517,00 € mensais – limiar da pobreza - pagam altos impostos.
Mas na política, na governação e na alta finança, a corrupção nunca foi tão impune e descarada, os partidos e os governantes enriqueceram.
A OCDE acusa o Estado Português estar a beneficiar os ricos por meio do sacrifício dos mais pobres e a “Transparência Internacional” denuncia o aumento generalizado da corrupção política e económica.
No passado havíamos conhecido 6 vezes a falência (1384, 1544, 1560, 1605, 1828 e 1892), mas, em meros 40 anos, o atual regime partidocrático já produziu a falência nacional por 3 vezes (1978, 1983 e 2011).
Estes pseudo-democratas, depois da traição de 1974/75 ao vasto e rico império ultramarino, desbarataram 2/3 das nossas reservas de ouro (483 toneladas de ouro, ou 22 mm de €) e, desde 1986, ano de entrada de Portugal na CEE, até 2014, disfrutaram de mais de 90 mm € oferecidos pela UE.
Perdemos a nossa independência, o país encontra-se desbaratado, somos dos países mais endividados do mundo, a liberdade está ameaçada e a sobrevivência dos portugueses é um ror de sacrifícios.
A resolução dos verdadeiros problemas sociais, económicos e políticos de Portugal está por fazer, a democracia política e económica continua a ser uma miragem.
O regime partidocrático, a cleptocracia, o nepotismo e a corrupcia de Estado que nos levaram à ruína, logo que possível, levarão Portugal a outro novo atoleiro de dívidas.
Após a troika está ainda tudo por fazer!
Todos os políticos e governantes em Portugal ou falam em cortes de despesas ou em não pagar a dívida externa, mas porque será que tanto o Governo PSD-CDS como a própria Esquerda PS-PCP-Verdes-BE não falam antes em acabar com estes roubos que continuamente são a causa do défice das contas pública e aumentam diariamente a dívida pública?
Nenhum Partido Político na Assembleia da República fala em:
1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República, e reduzir a metade despesa de mais de 15 milhões de euros da Presidência da República.
2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério, reduzir a metade as Assembleias Regionais, fim das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, subsídios de deslocações, de residência, ajudas de custo e cartões de crédito, tudo à custa do pagode e reduzindo a metade os mais de 100 milhões de euros de despesa anual.
3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores principescamente pagos e com 2º e 3º emprego.
4. Acabar com todas as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
5. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, reduzindo a menos de 1/3, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia, acabar com os lugares de vereadores a tempo inteiro e a meio tempo (são mais de 1.500 em Portugal, que custam por ano mais de cem milhões de euros aos contribuintes).
6. Acabar com o Financiamento público aos partidos (mais de 30 milhões de euros por ano), que devem viver apenas da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.
7. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País.
8. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias, amantes e até, os filhos das amantes...
9. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.
10. Extinguir os Ministros da República para a Madeira e para os Açores que custam juntos ao Orçamento mais de 600 milhões de euros.
11. Acabar com as ineficientes, inúteis e corruptas Altas autoridades da Concorrência, da Comunicação Social, Provedoria da Justiça, Tribunal Constitucional, Comissão Proteção de Dados, os muitos inúteis Conselhos de Fiscalização e Acompanhamento de tudo e mais alguma coisa, que custam muitas dezenas de milhões de euros anuais.
12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.
13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.
14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.
15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.
16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.
17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.
18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.
19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.
20. Acabar com os salários milionários da RTP, com os lugares de amigos e de partidos na RTP, e por fim aos quase 400 milhões que a mesma recebe todos os anos, quase 200 milhões do Orçamento de Estado e outros 200 milhões da taxa do audiovisual.
21. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, da Refer, da. CP, das empresas. Metro do Porto e Lisboa, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).
22. Anular todas as SWAPS e pedir de volta os mais de 2 mil e quinhentos milhões pagos aos Bancos e processar os administradores de empresas públicas que os aprovaram à custa do dinheiro dos contribuintes.
23. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privadas), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".
24. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;
25. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos, investigar todos os contratos feitos com os ex-ministros que a seguir foram dirigentes e gestores nas empresas que beneficiaram destes contratos.
26. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois, expropriar toda a riqueza ilicitamente adquirida por esses governantes, políticos e gestores.
27. Pôr os Bancos a pagar impostos em igualdade de condições com as demais empresas.
28. Acabar com as pensões de luxo dos ex-políticos, ex-deputados, ex-ministros, ex-PR's, ex-Governadores de Macau, ex-juízes do Tribunal Constitucional, etc.
29. Reduzir o número de Juízes do Supremo Tribunal a metade.
30. Impor um tecto de 1.500 euros mês a todas as pensões de reforma pagas pelo Estado portuguêsPorque não são estas reformas feitas?
Porque é que a Assembleia da República e os Partidos Políticos não debatem e resolvem estes graves problemas?
Ou serão eles cúmplices com estes crimes?