Num novo artigo, por si assinado, o conhecido astrofísico Stephen Hawking vem dizer agora que se deve mandar a humanidade para o espaço. E já.
Diz ele que única hipótese de sobrevivência para a espécie humana é a colonização espacial nos próximos 100 anos.
Eu respondo-lhe e digo-lhe, sem pestanejar: Stephen Hawking tornou-se num novo pessimista, num novo derrotado. Está acabado.
O que ele nos vem dizer mais não é do que a sua própria falência e a já sua manifesta falta de capacidade para dar mais algo de novo à Humanidade, à ciência e ao conhecimento humano. Está acabado e mostra sinais de estar terminado, falido de ideias e nada mais tem a acrescentar, do que o seu mero delírio fantasista ou da pura ficção. Decepciona-me, ou talvez não. Só vem, mais uma vez, mostrar, que os cientistas não percebem, e raros foram aqueles que perceberam, mesmo onde se encontra a solução para os problemas do Homem: está no próprio Homem e nas suas infinitas capacidades mentais e espirituais. Stephen Hawking, como o comum dos seres humanos, bem como aquilo que é hoje é o comum e global pensamento humano, vive sem credo nem crédito na espécie humana e no seu semelhante. Vive virado para o egoísmo, para o umbigo e para o mero consumismo e materialismo. E como está só concentrado em si, logo limitado pelos sentidos, não percebe mesmo que só pela via da solidariedade humana, pela partilha, pelo amor ao próximo, pelo aprofundamento do espiritualismo, e pelo encontro de Deus nos Homem, o ser humano poderá conseguir superar os desafios do seu destino, da sua sobrevivência e do seu futuro neste planeta. O planeta tem capacidades e recursos infinitos para a satisfação óptima do Homem, caso sejam conjugadas com uma sua atitude positiva, de amor e construção, livre da mesquinhez, da avareza e do egoísmo por parte do Homem. Só quando todos os seres humanos tomarem a disposição, a atitude e actuação de viver em equilíbrio com os demais iguais, poderão gozar das possibilidade infinitas de gozarem na plenitude deste belo e maravilhoso planeta e dos seus recursos nos deixados por Deus criador. Sem a guerra, sem o ódio, sem a morte, afinal de contas, sem a destruição do “próximo”, do vizinho, do irmão. Porque a solução do Homem está no outro, no igual, no seu irmão, seja preto, seja branco, seja asiático, europeu, africano, pobre, rico, doente, diferente, igual, seja, seja, qualquer outro. Até lá, sim, e a continuarmos esta via e senda destrutiva, irrealista, guerreira, armada, desumana, consumista, materialista, ambientalmente desequilibrada e desprovida de um mínimo de Humanidade, sem amor e sem qualquer sentido, o Homem caminha a passos acelerados para a sua destruição.