A Standard & Poor's com a sua avaliação negativa colocou-nos uma vez mais à beira do precipício e a pagar juros incomportáveis pela dívida pública. O Governo, o PSD, o PS e a demais esquerdalhada preferem tapar o céu com a peneira, fazendo histericamente o exercício estúpido de atacar os agentes dos mercados financeiros ou guerreando-se internamente com a sua demagogia. Ora, em vez desta irresponsabilidade politiqueira de colocarem o país à beira da ruína e sacrificando-nos a todos com o pagamento de muitos milhões que vão parar ao estrangeiro, o Governo, ou até mesmo a oposição podia exigir isto, devia ser possível e facilitado o acesso dos investidores individuais portugueses à compra da dívida pública portuguesa, com isto poupando o,país a pagar juros tão altos e fazendo ficar nos bolsos dos portugueses uma parte dos dos juros pagos. Mas não, o Estado Português prefere continuar a contrair dívida junto de agiotas estrangeiros ou institucionais, pagando altos juros e esmagando os portugueses com impostos e os resultados tão desastrosos para a economia nacional. A razão disto é simples: enquanto os portugueses cidadãos singulares não tiverem acesso ao mercado da dívida pública que paga juros a 5 e 6%, são os bancos portugueses que em seu lugar açambarcam lucros de milhões às nossas custas e fazendo-o unicamente com as poupanças dos portugueses, a quem pagam se limitam a pagar juros miseráveis de 1% ou menos. Afinal, que políticos e governantes portugueses miseráveis são estes que nos levam a este enorme desastre e que não querem não cuidam do interesse nacional, nem sequer protegem os recursos dos portugueses? Miseráveis!
A Standard & Poor's veio hoje avisar que Portugal a continuar com as atuais políticas governativas e se não tomar rapidamente medidas de saneamento e redução da despesa do Estado, caminha para a ruína certa. Já o Governo, o PSD, o Tribunal Constitucional, PS e os defensores do Estado Social e a demais esquerda, preferem responder-lhes histericamente bradando com a injustiça cometida com aquela avaliação. Sabemos há muito que os principais atores políticos portugueses, os sucessivos Governos e os partidos políticos com assento na Assembleia da República, preferem continuar esta senda despesista e de aumento da dívida pública, mesmo que ruínosa para Portugal, endividando-nos para o futuro e por várias gerações, que só servem os seus interesses de destruição de Portugal e dos portugueses, colocando o país na posição de servilismo e miséria generalizada, de maneira a manter tudo na mesma e em favor da manutenção do regime político partidocrático vigente. Mas, afinal que terão mesmo estes lunáticos partidos e políticos portugueses na cabeça: que o mundo é quadrado ou obtuso tal como a sua esperteza saloia, ou que, porventura, o mundo se fará para sempre de acordo com as suas surreais fantasias e mentiras?