Ideias e poesias, por mim próprio.
A democracia só se conquista pela violência.
Apesar de todos os insistentes pedidos da opinião pública, dos muitos e muito intelectuais, pensadores, escritores, pedagogos, artistas, grupos profissionais, jovens, idosos, estudantes, etc., etc., mesmo perante uma enorme popular descrença no atual sistema político, nem sequer com a crescente abstenção nas eleições e o desencanto perante os partidos políticos, a partidocracia vigente continua a recusar toda e qualquer reforma, ou abertura da governação e da representação políticas ao povo e a novas formas de participação política e democrática populares.
Estou firmemente convencido que a partidocracia e as suas oligarquias que dominam o Estado e Assembleia da República a seu bel-prazer, fazendo o erário e coisa público como suas, só de lá sairão pela força e por via armada.
Isto não tem qualquer possibilidade de reforma pela via pacífica, consensual e democrática, porque estes partidos políticos não são, nem compreendem a linguagem da democracia e, para eles, o povo só serve para ser explorado até ao tutano, para pagar impostos e para servir de capacho.
Em boa verdade em Portugal, todos os avanço democráticos só foram conseguidos sempre por via armada e com derramamento de sangue (1807-Invasões Francesas, 1820-Revolução Liberal, 1910-Implantação da República, 1974-fim do Estado Novo), derrubando pela força as elites políticas totalitárias e governativas.
Ou o povo português se revolta e, pela desobediência civil, exige massivamente na rua uma urgente e imediata mudança, ou o tempo se encarregará das forças armadas, senão por via não-convencional, por meio da violência, derrubarem o atual poder prepotente e corrupto.