Ideias e poesias, por mim próprio.

Segunda-feira, 26 de Maio de 2014
O tempo dos partidos políticos acabou: viva a Democracia!

Seis milhões, seiscentos e cinquenta mil portugueses rejeitaram votar nos partidos políticos portugueses nas eleições ao parlamento europeu.

Os portugueses abstencionistas, votantes em branco e nulos, mais de dois terços dos eleitores, não se reveem mais neste sistema político-partidário e nos seus políticos profissionais.

74.5% dos portugueses recenseado em Portugal continental decidiram não votar, votar em branco ou nulo.

O corajoso povo de Murça recusou maciçamente votar, em todo o concelho de Murça não se votou.

Mais 12 freguesias de Portugal continental protestaram e fecharam as suas assembleias de voto.

Menos de 1% dos portugueses recenseados fora de Portugal decidiram votar.

O resultado destas eleições é claro e inequívoco: os portugueses rejeitam e não querem mais esta partidocracia reinante.

Está na hora de se apresentarem novas soluções, novos interlocutores políticos e novos objetivos aos portugueses.

Os atuais partidos políticos não mais representam os legítimos interesses dos portugueses.

Está na hora se criar e implementar em Portugal uma nova democracia representativa, cívica, direta, participativa e popular.

Todos os partidos políticos foram derrotados nestas eleições.

Os portugueses querem uma nova democracia sem os partidos políticos a determinarem o futuro.

Os portugueses exigem uma nova Constituição Democrática, um novo sistema eleitoral e uma nova forma de representatividade política e, fundamentalmente, uma nova democracia participativa.

Os portugueses desejam uma nova democracia representativa, pessoalizada, direta, participativa e popular, sem qualquer intermediação partidária.

Viva a Democracia!

 

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 10:20
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Sexta-feira, 11 de Abril de 2014
A abstenção é a próxima revolução.
Os portugueses estão cansados com o sistema político português, com os seus partidos políticos, com os representantes eleitos e com o domínio de listas partidárias para a eleição dos deputados nacionais.
O atual sistema partidocrático tem demonstrado ser um sistema representativo em que a relação entre o deputado e o eleitor é inexistente, as preocupações reais das populações são delegadas para segundo plano e substituídas pelos interesses dos lóbis e das agendas particulares dos partidos políticos.
O sistema eleitoral português assente no método proporcional e de Hondt é uma total fraude política e eleitoral: não só despreza muitos dos votos, que de nada servem para a efetiva escolha e eleição dos candidatos, mas que já servem, tal como os votos nulos e em branco, para darem dinheiro do Orçamento de Estado aos partidos políticos, como, fundamentalmente, ignoram o sentido real do voto no candidato efetivamente escolhido pelo eleitor.
E as atuais listas partidárias submetidas ao sufrágio popular fazem dos deputados meros representantes dos partidos e não do povo.
Os portugueses exigem uma profunda mudança do sistema político e eleitoral de modo a conseguir-se uma participação política dos cidadãos e dos eleitores mais ativa e fiscalizadora, desde a base da população até acima ao poder e, fundamentalmente, desprendida dos partidos políticos tradicionais e dos seus interesses cristalizados.
Para tanto importa proceder à alteração do artigo 149º, n.º 1 da Constituição da República Portuguesa e a revogação da atual Lei Eleitoral para a Assembleia da República, Lei n.º 14/79, de 16 Maio, sendo em seu lugar criado e implementado um efetivo sistema de eleição dos deputados para o Parlamento, baseado na sua eleição individual, por método maioritário e por meio de círculos eleitorais uninominais e, fundamentalmente, a efetivação de formas reais e substanciais de democracia direta e participativa populares.
Os portugueses irão abster-se em massa nos próximos atos legislativos, levando os números do abstencionismo até 80 e mais por cento, irão faze-lo até que o atual regime partidarista perca totalmente a sua credibilidade e, assim, não tenha mais qualquer legitimidade popular.
É tempo de implantarmos uma verdadeira democracia em Portugal, em que os cidadãos e o povo sejam a prioridade, e assim pondo fim ao regime partidocrático!


publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 15:35
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Sábado, 8 de Março de 2014
A sabedoria da barriga vazia.

Nos amores, tal como na políticas, os portugueses deixam-se conduzir pelo estômago.
A  mudança efetiva de Portugal só sucederá quando os portugueses sentirem fortemente a fome.
Até lá os partidos políticos poderão continuar tranquilamente na senda do roubo do erário público.



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 00:07
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Sábado, 24 de Abril de 2010
Miserável 25 de Abril.

Foram precisos passar 36 anos para que finalmente já se possa dizer livremente e sem medo, por evidente e desgraçada constatação de facto da situação arruinada de Portugal, que o que se seguiu ao 25 de Abril foi uma sucessão de desastres de consequências profundamente nefastas.

Até os seus próprios autores e feitores, exemplos de Mário Soares e Ramalho Eanes, já o confirmam sem pejo nem vergonha.

Pena que a Justiça para estes não funcione e os julgue a eles e a tantos outros, pelo seus actos e pelas respectivas consequências para os portugueses e Portugal.

Contudo não deixa de ser interessante que Mário Soares faça elogios ao novo Presidente do PSD, o que só mostra que desgraçadamente para Portugal eles continuam a operar para manter na mesma o status quo, via Bloco Central PS/PSD, o que pronuncia a continuação do lento caminho para a total ruína de Portugal.



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 13:02
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Domingo, 11 de Abril de 2010
Revolução já!

Há já muitos anos que digo que em Portugal não há democracia política.

Bastaria, e é só um pequeno exemplo, pensar que são unicamente os partidos políticos quem podem apresentar candidatos à Assembleia da República, e aos cidadãos livres e independentes está vedado o direito de se elegerem em igualdade de condições com aqueles.

Mas o problema português é hoje ainda mais grave do que pensava: o Estado de Direito faliu e a Lei não mais tem ética, nem moral, nem rectidão.

Como é que se pode aceitar, sem reagir, que os altos funcionários públicos, gestores de empresas públicas, os políticos e os governantes paguem a si mesmo milhões de Euros e existam pessoas em Portugal que deambulam pelas ruas catando caixotes do lixo para se alimentarem, ou que durmam ao relento nas ruas? E crianças que vão para a escola sem se alimentar? Mulheres que se prostituem para alimentar os seus filhos? Idosos que morrem na miséria, na solidão e ao abandono? Tantas e tantas pessoas que morrem nas listas de espera por falta de cuidados médicos? Os jovens que enveredam pela criminalidade para ganhar a vida? E os jovens que aceitam a corrupção e a imoralidade como forma de vida? O aumento do desemprego, da pobreza e da indigência? A insolvência de famílias? O crescimento abrupto das desigualdades sociais? A fome? A morosidade e a carestia da Justiça? A corrupção, o compadrio, o “amiguismo” e a generalização do tráfico de influências? Etc, etc, etc.

A situação a que chegou Portugal envergonha e indigna qualquer pessoa com um mínimo de sentido de justiça e equilíbrio.

Ao povo português tão espezinhado, sacrificado e desprezado pela actual classe política corrupta, imoral e preguiçosa, quando a Lei e o Direito não mais funcionam e são pura letra morta, resta uma única solução: o derrube do actual sistema político, económico e social por quaisquer que sejam os meios ou as formas necessárias.

E pela força se tiver que ser.



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 19:12
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