Os actuais políticos não são cegos nem míopes, mas são seguramente os autores dolosos da actual situação, da qual continuam a retirar enormes benefícios e continuando a agir sem rédea.
O último episódio da maçonaria e dos seus tráficos de influências e de corrupção só demonstram a impossível regeneração do actual sistema e dos seus principais personagens.
O problema mesmo não é um maçon, são dois maçons em actividade.
Nem deste nem de outro qualquer Governo saído da Assembleia da República podemos esperar já o quer que seja a bem de Portugal ou do seu povo.
Teremos que ser nós quem tem de mudar a realidade nacional, precisam-se novas ideias e novos Partidos políticos.
A democracia, demonstra-se, está por se fazer e terá de ser o povo a consegui-la.
Enquanto isto, são já cerca de 3 milhões de pobres em Portugal.
Perante esta grave situação do alto escândalo político em que a instituição do parlamento se encontra mergulhada, com a presença do líder da bancada do PSD na mesma loja maçónica envolvida nos actos de corrupção com os Serviços Secretos Portugueses (SIEDS), o Primeiro-ministro Passos Coelho, só tem um caminho a tomar e uma única decisão a colocar em prática: demitir o líder de bancada do PSD na Assembleia da República, o maçon Luís Montenegro, e fazer seguir para a Procuradoria-Geral da República os elementos de prova que indiciam várias personagens de empresários e outros funcionários públicos da prática de graves ilícitos criminais, para que se faça Justiça.
Ou haverá quem queira branquear os crimes praticados contra o Estado, das violações de segredos de estado e contra a segurança das pessoas, com a autoria dos ex-dirigentea da SIEDS e os seus acólitos da Ongoing?
Ou continua a pouca vergonha da corrupção e a impunidade geral nas altas esferas do Estado?
Mas o papel e o futuro próximo de Passos Coelho não é mesmo nada fácil: a sua bancada parlamentar do PSD está pejada de maçons e o seu número 2 do Governo é um conhecido e enriquecido maçon: Miguel Relvas.
O PSD, no Relatório das Secretas, publicado no sítio da A.R., diz que os "indícios" de ligações à Maçonaria podem afectar credibilidade dos serviços...
O relatório conclui expressamente "pela existência de "indícios e suspeitas" do envolvimento de dirigentes daqueles serviços a "grupos de pressão" ou "sociedades secretas, nomeadamente ramos da Maçonaria" e que "potenciam afectar a credibilidade e o prestigio dos serviços de informações".
Então e isto não tem consequências e não há demissões na Assembleia da República?
E os relatórios não são enviados para a Procuradoria-Geral da República?
Mantém-se tudo na mesma e ficam os deputados a assobiar para o ar?
Já agora, viram por aí o Presidente da República, ele não tuge nem muge?
Que raio de República das Bananas é esta?