Ideias e poesias, por mim próprio.
A saída da Grã-Bretanha da União Europeia, no imediato, vai, e já está, causar sobressaltos políticos, económicos e sociais em toda a Europa
Nos próximos tempos iremos escutar os sujeitos e partidos políticos extremistas de esquerda e direita, o proto comunista Vladimir Putin e demais marxistas e fascistas europeus, a assustarem as pessoas, antecipando dificuldades e preconizando soluções irracionais e isolacionistas..., enfim, gritando aos sete ventos que a culpa é dos outros, ou dos deuses, e que está para breve o …apocalipse...
Mas, nos curto e médio prazos, as nefastas consequências económicas, sociais e políticas do Brexit servirão de vacina contra os extremismos e egoísmos que atravessam a Europa.
O Brexit é a opção passadista e revanchista, de uma parte do povo britânico, pelos isolacionismo e egoísmo, que chocam com o progresso inevitável da globalização, e, como tal, estão inevitavelmente condenados ao fracasso.
O problema não está no projeto dos povos europeus de se unirem à volta de um destino comum político, democrático, económico e social; antes pelo contrário.
As ameaças à paz e à prosperidade na Europa, devem obrigar-nos a procurar uma mais democrática e participativa construção económica, social e política, e, fundamentalmente, uma mais equitativa, solidária e competitiva redistribuição da riqueza.
Quanto aos britânicos, é a minha previsão, em menos de 2 anos, o Reino Unido, ou o que o restar dele, regressará à União Europeia.
A única dúvida que tenho é se voltará como um reino unido, ou como 3 países diferentes, ou seja, o Novo Reino Unido, constituído pela Inglaterra e de Gales, e as duas novas Repúblicas, a da Escócia e a da Irlanda do Norte, ou a Irlanda do Norte integrando-se na República da Irlanda.
A união da Europa não tem volta, ela trouxe a todo o continente a paz e a prosperidade gerais como nunca haviam sido sentidas em todos os seus mais de 2 mil anos anteriores.
Mas a União Europeia terá de se reformar, abandonando as vias monetarista, estatista, burocrática e socializante seguidas até hoje, retornando às vias clássicas e fundadoras das liberdades e responsabilidades política, comercial e produtiva individuais e coletivas.
A União Europeia tem de arrepiar o caminho estrutural seguido, libertando-se da centralização burocrática e supra estatal das elites governamentais.
O fim da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu, mantendo-se unicamente e no seu lugar, o Conselho Europeu de Governos, seriam os primeiros passos a tomar.
O futuro são os Povos Unidos da Europa, mas como muito menos políticos e burocratas, dando lugar a mais cidadania, liberdades políticas e económicas, justiça e paz sociais.
(artigo do autor publicado na edição de 1 de Julhode 2016 do jornal mensário regional "Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)
O Brexit, no imediato, vai certamente causar sobressaltos políticos, económicos e sociais.
Mas o Brexit traz em si, antes de mais, a cura para os seus alarmismos e eventuais más consequências que podem à primeira vista parecer trazer consigo.
Porquanto, no curto e médio prazos, o Brexit e as suas nefastas consequências económicas, sociais e políticas, servirão especialmente de meio de vacina contra os extremismos políticos, sociais e ideológicos na Europa e, muito especial e fundamentalmente, servirá como meio para a necessária reforma do projeto político subjacente à União da Europa.
Certamente, que nos próximos tempos iremos escutar os sujeitos e partidos políticos extremistas de esquerda e direita, as demais aves agoirentas e os eternos pessimistas a criaram medos, assustando as pessoas, criando dificuldades e preconizando soluções irracionais e isolacionistas..., enfim, gritando aos sete ventos que a culpa é dos outros ou dos deuses e que ...está para breve o apocalipse...
Mas, como resulta qualquer outra escolha tomada em liberdade e democracia, o melhor que resulta do Brexit é o que virá a seguir para a Europa e os europeus, ou seja, com o que de si imediatamente resulta como amostragem e aviso sério aos europeus das consequências negativas económicas e políticas que resultam da opção do isolacionismo dos países e seus povos em relação aos demais que se unem à volta do projeto europeu comum político democrático, económico e. social
A ameaça do desagregamento da União Europeia e com o que de mal e prejudicial poderá resultar nos planos económicos, comerciais e políticos na Europa, e muito fundamentalmente, nos danos que daqui resultarão contra as liberdades políticas, de circulação no espaço europeu, irão obrigar os europeus repensar e a procurar novas e melhores soluções para a continuação da construção da união económica, social e política europeias.
Já no caso britânico, em menos de 2 anos decorridos após o dia de hoje, o Reino Unido, ou o que era dantes, certamente, estará de volta à União Europeia.
A única dúvida que existe é se voltará como um reino unido, ou como 3 países diferentes, ou seja, o país do Reino da Inglaterra e de Gales (Novo Reino Unido), e os dois novos países independentes da República da Escócia e o da República da Irlanda do Norte, ou, até mesmo só 2 novos países, podendo a Irlanda do Norte decidir integrar-se na República da Irlanda.
Tenho como certo que o Canal da Mancha já não é suficiente para dividir a Europa Ocidental!
Mas a União Europeia terá de se reformar, abandonando as vias monetarista, estatista e burocrática seguidas até hoje, e voltando às vias clássicas das liberdades políticas, comercial e produtivas individuais dos cidadãos europeus.
A solução e o futuro Europeu passa via da união social, política e democrática dos povos europeus, efetivada por meio das liberdades de comércio, de circulação de pessoas e bens, paz e democracia, e não como tem sido seguido até hoje, pela centralização burocrática e supra-estatal dos elites governamentais.
O futuro é a Europa Unida, passando sempre pela união dos povos europeus livres e democráticos.