Primeiro foi o saque às reservas de ouro do Banco de Portugal: em 25 de Abril de 1974 somavam 900 toneladas, das quais em 2007, e após os 8 anos do consulado despesista e ruínoso do socialista Vítor Constâncio, sobram hoje pouco mais de 280 toneladas.
Só por exemplo, por acaso alguma autoridade judicial portuguesa sabe, ou se atreveu a responder aos portugueses, onde foram parar as 17 toneladas de ouro do Banco de Portugal que ANIBAL CAVACO SILVA mandou para o Banco DREXEL BURNHAM LAMBERT em Nova YORK / EUA, em 1990, e que foi a falência uma semana depois do ouro ter chegado à América?
Depois foi o rápido endividamento público de Portugal que em 1974, a custos de hoje não ultrapassava os 10 mil milhões de euros, equivalendo a cerca de 14% do Produto Interno Bruto (PIB), isto é, da riqueza gerada no ano do 25 de Abril.
Ora, em meros 40 anos, os cleptomaníacos democratas que assaltaram o poder em Portugal cavaram uma dívida pública que ascende hoje a 229 mil milhões de euros, ou seja, 128,7% do PIB nacional.
A seguir a seita de "colarinho branco" nacional, sempre ávida de dinheiro e sem olhar a meios, tomou o gosto pelos Bancos.
Primeiro foi o BPN, de onde foram sacados impunemente, até hoje e sem culpas determinadas dos seus muitos e conhecidos autores, 5.2 mil milhões euros aos contribuintes portugueses, naquela que foi a maior associação criminosa político-partidária, com ligações às mais altas instâncias do Estado, que Portugal assistiu na seus mais 900 anos de História.
Depois foi o BPP, um pequeno Banco privado, em que os seus depositantes ficaram a "arder" em 450 milhões de euros no final de 2008.
Para que conste, os três principais administradores do Banco Privado Português - João Rendeiro, Paulo Guichard e Fezas Vital -, receberam 6,4 milhões de euros em 2008, ano em que a instituição faliu, só João Rendeiro, antigo presidente do conselho de administração, arrecadou 2,8 milhões.
A CMVM apurou que no último ano de vida do BPP a sua administração fez dissipar "só" 100 milhões em vários offshores, factos estes que não tiveram mais consequências judiciais até os dias de hoje.
A seguir veio o BES, que somou até hoje em prejuízos a suportar pelos contribuintes 4.9 mil milhões de euros para financiar em seu lugar o Novo Banco, aos quais se devem somar mais 856 milhões para os contribuintes pagarem o reembolso o último ardiloso esquema do "papel comercial" montado por Ricardo Salgado.
Só a Caixa Geral de Depósitos, o dito Banco de todos nós, mas que tem servido especialmente para engordar tantos e tantos políticos do CDS, PS e PSD, e que suportou tudo o que foram prejuízos e desfalques públicos e políticos nacionais, consumiu nos últimos 15 anos aos contribuintes nacionais em sucessivas, mas mal contadas, injeções de capital, via Orçamento Geral de Estado, a módica maquia de 6.650 mil milhões de euros.
Ainda os contribuintes não tinham engolido completamente tantos os gordos elefantes que saqueiam Portugal, a seguir viria a suculenta cereja milionário no Banif, a coutada privada repartida dos PSD-Madeira e PS-Açores, ao preço de 3 mil milhões de euros a suportar pelos contribuintes portugueses.
Mas, o que até não nos devia surpreender, ainda faltava conhecer a falência da Caixa Geral de Depósitos após ser conhecido o recente buraco de mais de 5.000 milhões de euros!
E o que é mais certo é que ror de saques ainda nãotenha terminado, ou não avistássemos nós a maioria dos seus autores e cúmplices alcandorados nos principais partidos políticos que se sentam na Assembleia da República e no Governo de Portugal!
O sistema político democrático português assenta numa premissa errada: quem manda não paga as contas e quem paga as contas não manda.
Os parasitas políticos têm hoje uma primazia jurídica e legal em relação aos cidadãos produtivos.
A sociedade portuguesa é gerida pelo prisma do consumo, ao invés do princípio da responsabilidade social produtiva.
E a causa da legitimação legal desta perversão está na atual casta política dirigente.
As juventudes partidárias servem de escola dos repetentes profissionais da política e da governação, como foram e são, entre muitos outros, Passos Coelho, Paulo Portas e António Costa.
Da demais esquerda, nomeadamente do partido comunista, não falo porque claramente não contam para as contas da democracia, são perigosos inimigos da liberdade e dos nossos direitos com que temos de conviver, ensinando-lhes as nossas superiores capacidades, nomeadamente as da tolerância e do respeito por quem pensa diferente.
Veja-se, Passos Coelho e Paulo Portas, segundo as propostas apresentadas para o Governo dos próximos 4 anos, preparam-se para manter igual a ruinosa despesa do Estado suportada pelos contribuintes.
Nas despesas intermédias e correntes consumo do Estado, com compras, avenças e prestação de serviços, parcerias público privadas, frotas de automóveis e demais consumos sumptuários e supérfluos, sugando anualmente mais de 15 mil milhões de euros à economia real e produtiva, eles não ousam fazer qualquer corte ou contenção!
António Costa, o secretário-geral do Partido Socialista e agora candidato em exclusividade a primeiro-ministro de Portugal, a troco de um ordenado de mais de 6 mil euros mensais pago por um partido prenho de dívidas à banca, sobre estas despesas públicas ruinosas não diz nem uma palavra sequer!
Tomara: as clientelas políticas e empresariais, o funcionalismo e o emprego público clientelar e os subsídio-dependentes, alimentam-se deste vultuoso parasitismo social e económico.
Demagogicamente, António Costa promete acabar com a austeridade, fazer investimentos públicos vultuosos, etc., etc., enfim, prometendo o céu e o paraíso, regados com “leite e pão de mel” gratuitamente e com abundância para todos, contudo evitando responder como e aonde vai ele achar o dinheiro para tanto!
Temos de perguntar: os portugueses serão assim tão estúpido-dependentes e acreditarão ainda nestes irresponsáveis mentirosos que fazem definhar o país, dando-lhes os seus votos nas próximas eleições legislativas?
(artigo do autor publicado na edição de 1 de Junho de 2015 do mensário regional jornal "Horizonte", de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)
Da actual Constituição da República Portuguesa, de uma ponta à outra, há muito que os portugueses concluíram que se trata de uma pura incongruência e uma fantasia irrealizável.
Isto para além de a considerarem também contraditória em muitos dos seus pontos com a realidade e, pior ainda, irrealizável em relação ao país desenvolvido que os melhores portugueses desejavam e desejam para Portugal.
Passaram-se mais de 35 anos desde a sua aprovação e vigência e os portugueses em geral concluem agora, com certeza, absoluta, que a Constituição ultrapassou todos os piores receios.
Constatamos, muitos de nós, agora o estado em que miseravelmente Portugal se encontra e que, em muito, fala pelo balanço da vigência de tal texto político, das suas instituições e de todo o sistema que criou: um país inteiro colapsado.
Não bastando tal, mas decerto que eles se bastam bem a si mesmos e às suas clientelas, os Partidos políticos da esquerda portuguesa com assento parlamentar, começando no PSD e acabando no PCP, passando pelo PS, BE, pelos Verdes e demais grupelhos políticos, teimam num passado ideológico e programático, nada mais, nada menos do que, de resultados amplamente provados de destrutivos para Portugal.
Os actuais partidos políticos com assento na Assembleia da República, que formam o espectro do poder, insistem e persistem na sua teimosia, na sua arrogância e na sua cegueira, mostrando-se cruelmente indiferentes ao sofrimento de milhões de portugueses, mostrando-se assim alheios, deste modo e por meio das suas condutas públicas, ao progressivo desalento e à crescente destruição de Portugal e das famílias e dos jovens portugueses.
Face à iminência da até já admitida e possível perda de independência de Portugal, um expressivo número de portugueses apelam já hoje a todos os corajosos e genuínos democratas portugueses, ainda existentes em Portugal, instando-os a baterem-se pelo futuro e pela liberdade de todos nós, em nome e pela honra do sangue derramado dos "egrégios" avós, que tomemos o nobre e valente esforço pela derradeira salvação de Portugal.
Ora, nós os portugueses preocupados e angustiados não esquecemos, antes sentimos no nosso bater do coração e do sangue que pulsa nos nossos corações pela História, pelos antepassados, e pelos presentes filhos e bem assim como pelo futuro de Portugal.
Para os democratas portugueses basta já de destruição, de insensibilidade, de miséria, de sofrimento e da agonia profunda pela qual passa a Portugal inteiro de lés a lés.
Nós os democratas de boa e recta consciência, que trazemos no coração o pesar e o sentido de Portugal, é a hora de nos levantar e lutar esforçada, mas e sempre meritória e dignamente, pela independência, pela liberdade e pela democracia da nossa pátria, pela vida e pelo futuro da nossa língua e pela dignidade ímpar da alma portuguesa, propugnando sem desfalecer e sem nunca temer por um novo e radioso futuro de Portugal.
Pela salvação de Portugal, exigimos o nosso lugar e a nossa continuidade na História Universal.
Passaram já 868 anos da fundação de Portugal, e a esperança por um brilhante futuro Portugal é uma certeza entre nós, querendo-o nós por muitos e muitos mais anos e sem cessar.
Nós não desistimos e nós não vacilamos.
O nosso empenho e o nosso caminho são a certeza da nossa esperança e da nossa entrega, sem contrapartidas mas e só pela certeza do futuro dos portugueses e de Portugal.
Por Portugal, tudo.
Viva Portugal!
Portugal, terra de bandidos? O presidente que inventa falsas escutas, o governo que endivida o país e arruína a economia, os partidos e os políticos que fazem intriga com o orçamento de estado e com a nação, os ministros que traficam influências e atentam contra a lei, as empresas públicas que pagam salários multi-milionários a filhos, sobrinhos e afilhados de políticos, o erário e o património públicos abusados em beneficio de particulares, a justiça que não merece confiança do povo, os magistrados que fazem greve e política nos jornais, as testemunhas que mentem, advogados acusados de enriquecerem com os clientes mortos, de traficarem favores e sentenças, os polícias acusadas de parcialidade e de intriga e que ameaçam greves, a comunicação social que inventa notícias, os municípios empobrecidos e os autarcas ricos, os gestores que enriquecem falindo as empresas, funcionários públicos colocados por “cunhas” e favores, populações que falseiam declarações para receberem subsídios, caloteiros que não pagam e calotes que abundam, os campos abandonados e as empresas fechadas, padres que compram ferraris, igrejas ricas com fiéis mais pobres, o desporto e os clubes com dirigentes e árbitros escutados a comprarem e a venderem resultados, indivíduos e grupos que se associam ás escondidas e quem em público pedem favores para os amigos, leis que promovem uniões temporárias e homossexuais em prejuízo das famílias e dos filhos naturais, que incentivam o aborto e punem fiscalmente a natalidade, que incentivam o divórcio e a destruição das famílias, o estado e os seus funcionários que roubam os contribuintes, cidadãos que mentem uns aos outros e à comunidade, pessoas que criam boatos, que invejam e vivem para a maledicência e que maltratam os idosos, jovens que cabulam para obterem diplomas, estudantes que agridem professores e faltam sem justificação, adultos que promovem sem punição a preguiça, o álcool e as drogas, mulheres que se prostituem para subirem na vida, chefes de família que gastam o salário em vícios, crianças vivem na vadiagem e na delinquência, roubos e furtos cada vez mais, crimes e criminosos mais e mais violentos, violência social, familiar e conjugal e marginalidade em crescimento, que mais que mais… Que país é este? Onde pára a vergonha? Já não Basta?
Há um poeta e um regime
Poeta e regime, até há quem o diga,
Ou ao contrário.
Eles estão um para o outro
Ele é um tempo da fome e do povo
E das suas abundâncias deles poeta e do regime
O povo que é povo morre e não canta
O poeta e o regime aumentam a pança
O regime do poeta engorda e colesterol
O regime ao povo oprime, prende e sufoca
O poeta quer ser mandão e não lhe dão.
Foi lá longe ao atlântico declamar a República
Povo já não há, há povo e cidadão
Poetas os há, oiço-os calados e amputados
Há um poeta e há um regime e ressoa
Há um poeta com uma pança a maior
Há um povo com fome e menor
Há palavras não ditas e guardadas no rancor
Eis o povo, o regime e o do poeta
Eis povo o fim para onde caminhas
O poeta canta decerto a história do fim
Há poeta e poeta e quem o queira e que o compre.
Mandam os que lá estão, são mandados os humilhados.
A palavra fá-la ou não o povo
A palavra não se cala e não fala
O sonho vive mesmo com o poeta e o seu regime.