Segundo o Artigo 145º da Constituição da República Portuguesa, compete ao Conselho de Estado: a) Pronunciar-se sobre a dissolução da Assembleia da República e das Assembleias Legislativas das regiões autónomas; b) Pronunciar-se sobre a demissão do Governo, no caso previsto no nº 2 do artigo 195º; c) Pronunciar-se sobre a declaração da guerra e a feitura da paz; d) Pronunciar-se sobre os actos do P...residente da República interino referidos no artigo 139º; e) Pronunciar-se nos demais casos previstos na Constituição e, em geral, aconselhar o Presidente da República no exercício das suas funções, quando este lho solicitar.
Ora, no dia de ontem e após quase 6 horas de reunião do Presidente Cavaco Silva com os Senhores Conselheiros de Estado, reunidos em Conselho de Estado, desconhecendo-se se houve direito a chá e bolachas, saiu o seguinte comunicado: "No momento em que, na Assembleia da República, decorrem os trabalhos para a aprovação do Orçamento do Estado para 2012, o Conselho de Estado apela a todas as forças políticas e sociais para que impere um espírito de diálogo construtivo capaz de assegurar os entendimentos que melhor sirvam os interesses do país, quer a estabilização financeira, quer o crescimento económico, a criação de emprego e a preservação da coesão social", é referido em comunicado."
Ora, repitam lá outra vez?!
Mas então foi só para esta tamanha "novidade" que estiveram reunidos a debater durante tantas horas?
Valha-me Deus!
Portugal, terra de bandidos? O presidente que inventa falsas escutas, o governo que endivida o país e arruína a economia, os partidos e os políticos que fazem intriga com o orçamento de estado e com a nação, os ministros que traficam influências e atentam contra a lei, as empresas públicas que pagam salários multi-milionários a filhos, sobrinhos e afilhados de políticos, o erário e o património públicos abusados em beneficio de particulares, a justiça que não merece confiança do povo, os magistrados que fazem greve e política nos jornais, as testemunhas que mentem, advogados acusados de enriquecerem com os clientes mortos, de traficarem favores e sentenças, os polícias acusadas de parcialidade e de intriga e que ameaçam greves, a comunicação social que inventa notícias, os municípios empobrecidos e os autarcas ricos, os gestores que enriquecem falindo as empresas, funcionários públicos colocados por “cunhas” e favores, populações que falseiam declarações para receberem subsídios, caloteiros que não pagam e calotes que abundam, os campos abandonados e as empresas fechadas, padres que compram ferraris, igrejas ricas com fiéis mais pobres, o desporto e os clubes com dirigentes e árbitros escutados a comprarem e a venderem resultados, indivíduos e grupos que se associam ás escondidas e quem em público pedem favores para os amigos, leis que promovem uniões temporárias e homossexuais em prejuízo das famílias e dos filhos naturais, que incentivam o aborto e punem fiscalmente a natalidade, que incentivam o divórcio e a destruição das famílias, o estado e os seus funcionários que roubam os contribuintes, cidadãos que mentem uns aos outros e à comunidade, pessoas que criam boatos, que invejam e vivem para a maledicência e que maltratam os idosos, jovens que cabulam para obterem diplomas, estudantes que agridem professores e faltam sem justificação, adultos que promovem sem punição a preguiça, o álcool e as drogas, mulheres que se prostituem para subirem na vida, chefes de família que gastam o salário em vícios, crianças vivem na vadiagem e na delinquência, roubos e furtos cada vez mais, crimes e criminosos mais e mais violentos, violência social, familiar e conjugal e marginalidade em crescimento, que mais que mais… Que país é este? Onde pára a vergonha? Já não Basta?