A sociedade portuguesa, novamente pelo lado da esquerda política, parece querer evoluir ao contrário. Veja-se, agora corre uma petição dos que querem proibir a praxe, ao que o Bloco de Esquerda veio verberar a sua rápida ilegalização. Ora, isto é, nada mais nada menos, do que ignorância. Praxe vai haver sempre, ou o convívio dos seres humanos não se fizesse por meio de socialização e dos seus mecanismos de inserção. Portanto, aquela posição proibicionista é pura e raivosa censura, ou seja, pura ignorância. Em qualquer democracia madura é sabido que as proibições para além de terem o efeito contrário, também radicalizam os seus agentes e fragmentam a sociedade. Ou, como se poderia definir um salto como este entre dois opostos; onde antes era tudo pelas gracinhas saloias da praxe, agora a horda engrossou pelo lado do contra as praxes!? A melhor forma de limitar os excessos da praxe é trazer-la à luz do dia e socialmente controlá-la, não proibi-la, ou fazer dela uma atividade de marginais. Realmente, alguns setores sociedade portuguesa parecem sabe dar saltos mortais, pena é que aterre, como sempre, com o traseiro. Ignorantes, pronto!