As polícias de países bem mais desenvolvidos do que Portugal, no que eu concordo inteiramente, não trazem armas consigo nas suas operações de rotina.
Nestes países desenvolvidos, com muito paz social, menos criminalidade e mais felicidade geral, as armas só são utilizadas pelas forças policiais em operações especiais e devidamente autorizadas.
E para mim quem mata outro ser humano, pior ainda quando é uma criança indefesa, pelas costas, para mim é, e será sempre, um assassino e um cobarde!
Nenhuma morte é tolerável ou aceitável, e muito menos quando resulta da atuação policial!
O paradigma do uso da força pelas policias deve mudar em Portugal!
Violência traz apenas mais violência, as armas trazem mais armas e apenas estimulam o seu uso irracional com prejuízo do uso alternativo e prioritário das medidas de diálogo, paz e civismo.
As armas devem ser tiradas a todas as forças policiais portuguesas, devendo estas começaram a estar na rua, portanto desempenhando as suas missões de rotina, sem qualquer instrumento letal e tendo subjacente e somente em vista a melhor aplicação pacífica da lei.
A atuação policial deve, portanto, fazer-se pela educação, pela paz e pelo civismo, e jamais pelo uso da força, qualquer que ela seja, contra os cidadãos.
A força bruta ou armada deve ser só utilizada como última ratio e só depois de estarem esgotados todos os outros meios pacíficos.
O melhor exemplo de civismo, paz social e educação deve começar pelo Estado!