O BPN será, afinal, um caso de incontinência e impunidade da alta política portuguesa?
Percebe-se agora que o “affaire BPN” contém um número demasiado grande para caber nos jornais : € 9.710.600.000,00!!!
Cavaco Silva beneficiou da especulativa e usurária burla que levou o BPN à falência.
Em 2001, ele e a filha compraram (a 1 euro por acção, preço feito por Oliveira e Costa) 255.018 acções da SLN, o grupo detentor do BPN e, em 2003, venderam as acções com um lucro de 140%, mais de 350 mil euros.
Por outro lado, Cavaco Silva possui uma casa de férias na Aldeia da Coelha, Albufeira, onde é vizinho de Oliveira e Costa e alguns dos administradores que afundaram o BPN.
O valor patrimonial da vivenda é de apenas 199.469,69 euros e resultou de uma permuta efectuada em 1999 com uma empresa de construção civil de Fernando Fantasia, accionista do BPN e também seu vizinho no aldeamento.
Estes e os outros actos de grave prejuízo do Erário Público, envolvendo pessoas como Oliveira e Costa, Dia Loureiro, Duarte Lima e Cavaco Silva não são judicialmente investigados porquê?
Onde é que está o Estado de Direito em Portugal?
Quem é que, afinal, pressiona e coage, a Procuradoria Geral da República, de modo a não se apurarem estes vergonhosos actos de promiscuidade de políticos, banqueiros e bandidos da mais variada índole?
Na Alemanha o Presidente teve que se demitir e está sujeito a um inquérito criminal por ter obtido empréstimos de favor de um banqueiro, e porque é que em Portugal o Presidente Cavaco Silva não é investigado pelos negócios vergonhosos de tráficos de influências e favoritismo por meio de negócios que prejudicaram criminosa e gravemente Portugal e os portugueses?
Porque é que em Portugal há pessoas que vivem acima da lei e se aceitam que possa enriquecer ilegítima e fraudulentamente sem responderem pelos seus actos perante a sociedade?
Até quando é que em Portugal os políticos podem continuar a enriquecer criminosamente sem responderem pelos seus actos criminosos?
A seguir aos conhecidos políticos pedófilos, também os políticos corruptos também são beneficiados por uma imunidade judicial?
BASTA!
O Serviço de Finanças de Gondomar foi hoje assaltado e todo a receita da caixa foi levada pelos meliantes.
Ora muito bem, digo eu!
Finalmente os ladrões começam a ter juízo, pois claro, se tiverem que assaltar façam-nos contra o maior ladrão que anda livremente em Portugal afundar-nos nesta situação, roubando-nos diariamente do nosso pão e que nos conduz à fome e à miséria generalizada.
E que os meliantes, por favor, não assaltem os cidadãos que vivem já com tantas dificuldades por razão e causa da sobre-exploração dos impostos e taxas do Estado.
E como diz a expressão: "ladrão que rouba ladrão, perdão... o Estado, tem 100 anos de perdão"!!!
O problema da nossa democracia não é a democracia.
O problema português é a falta de uma verdadeira democracia, ou seja, de uma democracia cívica e de pessoas.
O cancro da democracia portuguesa da III República, implantada após 25 de Abril de 1974, é o modelo do partidarismo e o seu controlo absoluto sobre as instituições e os órgãos de soberania.
O problema não é o processo ou o procedimento democrático, mas é sim o produto cultural e educacional que as democracias ocidentais estão a gerar e causados essencialmente pelos partidos políticos.
Mas se já tomarmos em atenção as democracias nórdicas ou da Suíça, e mais duas ou três no mundo, nas quais existe uma forte componente cívica e individual e os partidos políticos têm um papel secundário, portanto estas que são democracias liberais propriamente e substancialmente ditas e já não democracias partidárias, nessas, em regra, são escolhidos os melhores candidatos.
Nesses países não encontramos os problemas económicos, sociais e políticos que verificamos presentemente nos países do Sul da Europa e os que bem sabemos em Portugal.
Portanto o problema, nosso, é o modelo de democracia partidária.
Que aliás nem democracia é, porque o que bem sabemos e vemos é a mesma plutocracia partidária instalada há 38 anos e nenhum rotativismo político e ideológico sequer existem em Portugal.
Enquanto as democracias ficarem exclusivamente entregues modelos de partidocracia gerar-se-ão necessariamente e sempre as máfias, a corrupção e o compadrio que emergem naturalmente dos Partidos Políticos.
Portanto é a partir dos partidos políticos que se gera a anti-democracia ou a falta da democracia.
Criem-se é sim e rapidamente os círculos uninominais e as candidaturas pessoais a uma Casa da Democracia, fazendo-se a sua apresentação sempre fora dos partidos, e os problemas políticos e económicos de Portugal resolver-se-ão rapidamente.
Liberte-se sim o povo português dos partidos políticos e o desenvolvimento e a felicidade chegarão rapidamente a Portugal!
A Caixa Geral de Depósitos, na sua conhecida atividade propagandística do Governo, qual caixa-de-ressonância dos vícios e da pornografia governativa e de Estado, vem agora agitar com a mentira e o logo de 1,5 mil milhões de Euros para financiar a economia portuguesa.
Ora nenhuma pequena ou média empresa pode ou tem capacidade para se endividar neste momento.
Nenhum empresário neste momento está disponível para se endividar mais, ou já estão arruinados ou não querem conduzir-se para a ruína certa.
Panaceias, nada mais, é o que o Governo e a Caixa Geral de Depósitos vêm iludir e enganar os portugueses.
Já baixar os impostos o Governo e a Assembleia da República, afinal este regime comuno-socialista-democrata, não baixam, porque isso permite-lhes continuar a manter a ditadura e a escravatura sobre as pessoas e as empresas, mantendo-as na pobreza e no limiar da vida.
Já há muito haviam começado por liberalizar o aborto, para matarem o maior número de crianças, agora já começaram por matar os idosos.
As drogas, como é sabido, vêm matando e cada vez um mais um maior número de jovens e o stress e a pobreza crescentes, por sua vez, matam cada vez mais os adultos ou, certamente, apressam o fim da sua vida em resultado da diminuição da esperança de vida.
Quem é que duvida que isto é uma política genocida, com o fim último de aniquilar o Povo Português?
Enquanto não se revoltarem e lutarem e recorrendo, inclusivamente, à mão armada e a força, enveredando pela deposição violenta deste regime corrupto, partidário, e bancário-especulativo, os portugueses não se verão livres das perspectivas da morte e da miséria gerais.
Um país, uma nação e um povo para serem conduzidos à máxima realização possível necessitam de sonhar e aspirar ao amor.
Portanto, necessitam de poetas que os conduzam à liberdade e ao amor.
Jamais políticos, os indíviduos que procuram para si o poder e o domínio sobre os demais.
No caso do Sócrates e de muitos outros da laia dele, que infestam a altas instituições de imenso aparelho de Estado, das Empresas Públicas e demais Participadas e da inúmera classe política, basto-me com pequenas mas sábias e milenares lições de sabedoria popular: “diz-me com quem andas dir-te-ei quem és”.
Nunca a Ciência Política e a Justiça alguma vez terão ar suficientemente puro para explicar tão mundanas coisas.
O último Congresso do PSD mostrou que em Portugal existe uma espécie única de abnegados e teóricos líricos das virtudes do Estado, que pensam que este pode ser reformado por dentro.
Do tipo como quem, eles, pensam que o Diabo pode aprender a amar a Deus.
O nosso azar e a sorte deles é que o país caminha para o desastre em passo acelerado, e até ao final deste ano, máximo ano inicio do ano que vem, todos eles terão passado a fazer parte de uma mera folha aziaga do nosso passado recente.
Há já muitos anos que digo que em Portugal não há democracia política.
Bastaria, e é só um pequeno exemplo, pensar que são unicamente os partidos políticos quem podem apresentar candidatos à Assembleia da República, e aos cidadãos livres e independentes está vedado o direito de se elegerem em igualdade de condições com aqueles.
Mas o problema português é hoje ainda mais grave do que pensava: o Estado de Direito faliu e a Lei não mais tem ética, nem moral, nem rectidão.
Como é que se pode aceitar, sem reagir, que os altos funcionários públicos, gestores de empresas públicas, os políticos e os governantes paguem a si mesmo milhões de Euros e existam pessoas em Portugal que deambulam pelas ruas catando caixotes do lixo para se alimentarem, ou que durmam ao relento nas ruas? E crianças que vão para a escola sem se alimentar? Mulheres que se prostituem para alimentar os seus filhos? Idosos que morrem na miséria, na solidão e ao abandono? Tantas e tantas pessoas que morrem nas listas de espera por falta de cuidados médicos? Os jovens que enveredam pela criminalidade para ganhar a vida? E os jovens que aceitam a corrupção e a imoralidade como forma de vida? O aumento do desemprego, da pobreza e da indigência? A insolvência de famílias? O crescimento abrupto das desigualdades sociais? A fome? A morosidade e a carestia da Justiça? A corrupção, o compadrio, o “amiguismo” e a generalização do tráfico de influências? Etc, etc, etc.
A situação a que chegou Portugal envergonha e indigna qualquer pessoa com um mínimo de sentido de justiça e equilíbrio.
Ao povo português tão espezinhado, sacrificado e desprezado pela actual classe política corrupta, imoral e preguiçosa, quando a Lei e o Direito não mais funcionam e são pura letra morta, resta uma única solução: o derrube do actual sistema político, económico e social por quaisquer que sejam os meios ou as formas necessárias.
E pela força se tiver que ser.