Ideias e poesias, por mim próprio.

Segunda-feira, 1 de Maio de 2017
Estado de Crime

 

A sociedade portuguesa é assolada desde há 43 anos pelo poder dos grunhos.

A iniquidade do poder político, a inércia das polícias e a fraqueza do poder judicial, conjugaram-se de modo a colocarem os cidadãos pacíficos e cumpridores da lei sob o jugo do poder disruptivo do crime e dos mais variados delinquentes e criminosos.

As polícias, cada vez mais e por causa do elevado número dos seus efetivos ocupados nas tarefas do policiamento e da proteção dos muitos criminosos e delinquentes que transitam à volta da grande associação criminosa empresarial do futebol-construção civil-autarquias-partidos políticos, sobrando o patrulhamento rodoviário, não podem hoje mais acudir aos pedidos de socorro das vítimas dos crimes contra as pessoas, o património, a segurança e a ordem públicas.

O Estado Português demitiu-se da sua principal função, a proteção das liberdades políticas, económicas e sociais dos cidadãos honestos e trabalhadores, passando a ocupar-se de todo o tipo de delinquência avulsa, por sua vez o crime de colarinho branco campeia impunemente.

As estatísticas oficiais mentirosas publicitam a baixa da criminalidade, isto mais não é do que a prova provada do labor do crime!

O regime político instituído no pós 25 de Abril de 1974 colocou primeiro o Estado Central, Regional e Autárquico a desbaratar os recursos nacionais, sem nada produzir, ao serviço dos partidos políticos e dos seus interesses, para que, depois de consumada a destruição do tecido social pelos pseudo-democratas partidos políticos, finalmente a plutocracia financeiro-política e partidária tomasse o poder.

A Soberania do Povo e o Estado de Direito foram tomados pelo Estado de Crime.

O Conselho da Europa tem os os Legisladores e os Governos de Portugal como ativos e colaborantes cúmplices nos crimes de corrupção e tráfico de influências que assolam o Estado Português, conspurcam as condutas e as práticas dos funcionários e demais altos agentes e titulares de cargos públicos.

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem declarou o Estado Português como o pior exemplo europeu na violação das liberdades de expressão, de denegação de justiça e de reiterada violação das declarações universais dos direitos e liberdades humanas e sociais.

Mas, o fiado concedido pelo Banco Central Europeu ao gastador e careiro Estado Português tem servido de meio de manutenção das dementes elites políticas portuguesas.

Não admira pois que os portugueses comuns estejam cada vez mais pobres e os seus políticos cada vez mais ricos, somos já identificados como o país mais corrupto da Europa.

Esta é a imensa pornografia que destrói a nação portuguesa, mas, está visto, que aproveita aos partidos e políticos do regime cleptocrático e clientelar vigente!

 

elescomemtudo.jpg

 

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 11:28
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Sexta-feira, 13 de Novembro de 2015
Os irresponsáveis da República
 
Nunca percebi para o que fazem os Presidentes da República as reuniões com personalidades, entidades, instituições e associações diversas para tomarem decisões, nomeadamente ao caso, para saber o que fazer com a formação do próximo Governo da República!
Mas, então, pergunto eu, os representantes eleitos do povo, pelo qual o povo se exprime por meio do voto em eleições legislativas, afinal, não são os deputados e os partidos políticos?
Ou, ele próprio Presidente da República não é o mais alto representante, até mesmo chamado magistrado, do povo e eleito pelo voto popular?
Portanto, o Povo, fala e exprime-se por meio dos eleitos, delegando neles a soberania popular, e não necessitando deste modo de quaisquer outros diferentes interlocutores para ser ouvido e compreendido.
Ora, aquilo que faz Cavaco Silva, mais não é do que diminuir a sua própria legitimidade, derrogando os seus próprios poderes ao mostrar necessitar ouvir terceiros para tomar uma decisão que é só sua e que plena, soberana e legitimamente, só lhe pertence a se mesmo enquanto Chefe de Estado e o mais alto representante democrático republicano eleito pelo voto do povo.
O mesmo vale para o Conselho de Estado, que mais não é do que um furúnculo espúrio da democracia e da república, que detém um poder de influência que não tem qualquer legitimidade democrática, não sendo eleita pelo povo e, em súmula, mais não passando duma anormalidade política.
Se não são capazes de tomar decisões por si mesmos, pois que se demitam e devolvam o poder ao povo para que este legitimamente, como é seu poder maior soberano na República, se pronuncie como muito bem e livremente entender.
Temos de nos interrogar, afinal, para o que lhes pagamos tantas regalias, mordomias e altos salários?
Mas, que treta de República é esta, que se encontra pejada de sujeitos irresponsáveis e fracos que não têm a mínima coragem de tomar decisões por si mesmos!
Ou, como a mim me parece há muito tempo e mais uma vez constanto, vivemos nós numa mera plutocracia, que de democrática não tem nada?
 

conselho-de-estado.jpg

 

 
 


publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 10:18
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Quarta-feira, 4 de Setembro de 2013
Lei do sigilo dos privilégios dos políticos.

Sob a Proposta de Lei 150/XII do Governo foi aprovado pela Assembleia da República, no passado dia 24 de Julho de 2013, o Decreto n.º 166/XII*, enviado para promulgação pelo Presidente da República e depois para publicação, a nova lei que regula a obrigatoriedade de publicitação dos benefícios concedidos pelo Estado a todos os particulares.

Esta Lei, no seu art.º 2, n.º 4, alínea b), exceciona da publicitação "os subsídios, subvenções, bonificações, ajudas, incentivos ou donativos cuja decisão de atribuição se restrinja à mera verificação objetiva dos pressupostos legais", ou seja, coloca de fora do conhecimento público as subvenções vitalícias dos ex-titulares de cargos políticos.

Na lista dos beneficiados destas reformas de luxo encontram-se os ex-titulares de cargos políticos, bastando para tanto 8 anos, sendo Presidentes da República, membros do Governo, deputados à Assembleia da República, ministros da República para as regiões autónomas, Governadores de Macau, membros do Conselho de Estado e Juízes do Tribunal Constitucional, desde o 25 de Abril de 1974 até 2005.

São os casos de, mas que não se sabem ao certo e de todos os partidos, Cavaco Silva, Assunção Esteves, João Jardim, Manuel Alegre, Alberto Martins, Carlos Carvalhas, Jerónimo Sousa, etc, com pensões mais de 2 mil até 11 mil e tal euros.

Aqui vemos como os políticos tratam-se como cidadãos acima da lei, dando-se a si próprios privilégios anormais e superiores aos demais portugueses, que depois, ainda por cima, mantêm secretos.

Isto é um vergonhoso atropelo aos princípios constitucionais do estado de direito democrático, da igualdade, da proporcionalidade e da transparência dos atos administrativos! Isto não é próprio de uma democracia, tal qual conhecemos nos demais países europeus, mas de corrupção legalizada e de um estado de delinquentes do 3º mundo!

A fome, a miséria e a crise atuais em Portugal têm uma causa: o regime político e os seus titulares políticos e governantes.

Eu respondo com o meu protesto e a minha abstenção em todas as eleições, até que estes abusos sejam banidos e punidos.

 

* Entretanto já foi promulgada pelo Presidente da República e, finalmente, publicada no Diário da República pela Lei n.º 64/2013, de 27 de agosto.

 

(artigo do autor publicado na edição de 1 de Setembro de 2013 do mensário regional Horizonte, de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 10:27
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Terça-feira, 3 de Setembro de 2013
Como a Comissão Nacional de Proteção de Dados protege o sigilo dos rendimentos dos políticos.

Nunca é demais lembrar que a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) é nomeada pela Assembleia da República, a mesma, portanto, que a financia.

Ora, melhor conveniência, não podia haver para a mesma CNPD vir a pronunciar-se pelo sigilo das subvenções e outras pensões atribuídas aos ex-titulares de cargos públicos, na sequência do pedido do jornal Correio da Manhã ao Gabinete da Sra. Presidente da Assembleia da República se acumulava, ou não, o que até hoje se ainda se desconhece, o seu salário como PR da AR com a subvenção pelos seu tempo anterior ao serviço como juíza do tribunal Constitucional.

Já havíamos tratado este assunto num nosso anterior post: http://euacuso.blogs.sapo.pt/71467.html

E, então, deixamos aqui o link para o "famoso" e sui generis parecer da CNPD: http://www.scribd.com/doc/145225252/Deliberacao-1141-2011-da-CNPD

 

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 13:04
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Sexta-feira, 20 de Janeiro de 2012
Onde está a democracia em Portugal?

A Partidocracia, a Plutocracia e a Cleptocracia, são os três principais axiomas e princípios estruturantes da III República Portuguesa.

 

A Partidocracia, conhecemo-la pela acção heterógena dos partidos políticos sobre a sociedade, as instituições e as comunidades em geral, em que se destacam e identificam um conjunto de 6 a 7 partidos políticos, uma igreja e dois sindicatos, informados e estruturados pela ideologia socializante, revelando-se pela sua forma efectiva e prática, distanciadas do povo e garantidos pela legitimação formal dos processos eleitorais e do voto, exercendo por si e para si, de facto e de lei, a soberania do seu poder efectivo o controle sobre o Estado e sobre os seus Órgãos de Soberania políticos e judiciais e, a final, o controle e a dominação sobre as sociedade, as populações e o povo em geral.

 

A Plutocracia é o conjunto dos actores individuais político-económicos e corporativos, alinhados pelas várias famílias políticos e pessoais, ou seja a agiotagem, com ligações mais ou menos conhecidas a outras associações mais ou menos secretas, como a maçonaria, as opus dei e gay, passando pelos partidos políticos, formando uma teia de interesses com canais comunicantes do Estado e para a sociedade e vice-versa, e tendo em vista, em última análise, a manutenção e dominância de um conjunto homogéneo, permanente e estável de indivíduos, famílias e grupos no poder económico, político e social de Portugal.

 

A Cleptocracia é a filosofia final de acção homogénea da Partidocracia e que perpassa a partir das suas linhas de acção política e ideológica vertidas no normativo Constituição da República, sendo agilizadas, disseminadas e veiculadas por meio da acção e direcção da Plutocracia, e que tem fundamentalmente vista a absoluta rapina e o rédito predatórias sobre os meios de produção e do trabalho e os rendimentos sociais e económicos nacionais, para a sua posterior apropriação exclusiva pelos os seus grupos e indivíduos que praticam o domínio.

 

Não há democracia em em Portugal!
Há uma simulação grotesca da mesma, nada mais.



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 00:28
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Terça-feira, 17 de Janeiro de 2012
Impostos e pobreza.

O problema de Portugal são impostos a mais.
Baixem-se os impostos e rapidamente a riqueza, que se encontra escondida e parada, fluirá, e por meio dela serão criadas imediata e rapidamente novas empresas, novos empregos e ocupações para os desempregados.
Se este Governo e os Partidos políticos com assento na Assembleia da República não querem, nem consegue, baixar os impostos, que se demitam e deixem quem o consegue governar Portugal a contento e em ordem à felicidade e ao bem estar dos portugueses.
Basta da ditadura fiscal e da pobreza!
Rua com a plutocracia que se encontra na Assembleia da República.
Viva a Democracia!



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 12:47
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