Como agora se demonstrou, os Estados realmente têm servido para agravar ainda mais as desigualdades entre as pessoas, pois que, como vemos mais uma vez, os impostos só são para os trabalhadores e o mais pobres.
De facto, as leis fiscais mais gravosas são, em regra, aplicadas à massa de cidadãos trabalhadores, os cidadãos com menos rendimentos ou até mesmo declaradamente pobres, que são obrigados a pagar os seus impostos, mas poupando ilegitimamente os mais poderosos, uma minoria de pessoas que detém quase toda a riqueza do mundo e que consegue viver à custa do sacrifício de todos os outros, comprando Lamborghinis, com o dinheiro que não pagaram em impostos e que deveria ter sido usado para aliviar a pobreza, a fome e a doença.
O sistema impõe regras apertadas aos mais pobres e permite todas as batotas aos mais ricos.
E a maior ilusão é a de que os políticos, da esquerda à direita, continuam a propalar, enquanto eles mesmos continuam a encher os seus bolsos e os dos seus financiadores, que o Estado um dia irá mudar este iníquo e injusto estado de coisas.