Ideias e poesias, por mim próprio.
Domingo, 14 de Fevereiro de 2016
A incomportável despesa publica do Estado Português
No final de Janeiro de 2016 fora oram divulgados os números relativos a 2015, relativos à receita fiscal e despesa global do Estado Português.
Os termos da comparação são entre os anos civis de 2014 e o de 2015:
Receita Total : 43,023M€ ( + 1,712M€ ; + 4.1% )
Das quais :
Receitas fiscais : 38,984M€ ( + 1,873M€ ; + 5.0%)
IRS : 12,693M€ ( - 156M€ ; - 1.2%)
IRC : 5,247€ ( + 729M€ ; + 16.1%)
IVA : 14,834M€ ( + 1,022M€ ; + 7.4%)
ISP : 2,238M€ ( + 145M€ ; + 6.9%)
Despesa Total : 48,591M€ ( + 187M€ ; + 0.4%)
Despesa Corrente Primária : 41,495M€ ( + 100M€ ; + 0.2%)
Despesa de Capital : 1,382€ ( + 85M€ ; + 6.6%)
Despesas com juros : 7,096M€ ( + 87M€ ; + 1.2%)
Saldo Primário : + 1,528M€ ( melhorou 1,611M€ )
Saldo : -5,568M€ ( melhorou 1,525M€ ; corresponde a 3.1% do PIB projetado para 2015)
Como se pode verificar o Estado Português, apesar da enorme carga de impostos que sobrecarregam os contribuintes e colocam a economia num permanente estado anémico, continua a gastar mais do que angaria em receitas e não se vê que o atual Governo do Partido Socialista, suportado pela extrema esquerda, queira inverter o atual rumo da situação.
Domingo, 7 de Fevereiro de 2016
O suicídio de Portugal, ou o novo Orçamento de Estado
Cobrar Mais Para Gastar Mais, ou a receita mais rápida para a falência de Portugal, eis Orçamento Geral do Estado de António Costa e do PS para 2016
A forma mais simples para entender este Orçamento suicidário é percebe-lo pelas suas grandes linhas:
a) aumento de impostos 1.3 mil milhões de impostos, aumentando o total cobrado em 2,9% para 47 mil milhões;
b) aumento de 6,3%, para o total de 21,9 mil milhões em contribuições sociais;
c) no total de receitas públicas (impostos diretos e indiretos, taxas e outros) o agravamento duplica de 2,1% em 2015, para 4,2% em 2016;
d) descida do investimento público em 5,6%;
e) aumento dos gastos correntes aceleram de 0,1% em 2015, para 3,1% em 2016;
e) 25,5% em aumento de despesas com subsídios;
f) 8,6% em aumento de consumos intermédios;
g) 3,3% em aumento com gastos de pessoal;
h) 1,1% em aumento com prestações sociais;
i) 0,4% em aumento com custos da dívida pública (em 2015 teve uma baixa de 0,6%);
Conclusão: o objetivo da redução do défice público em cerca de 1,4 mil milhões de euros (0,8% do PIB) face a 2015, resulta de um aumento da receita de 1,8% do PIB superior ao aumento da despesa em 1% do PIB.
Em suma, a mesma receita de sempre para um país falido e sem rumo, apenas um Orçamento despesista, e ...quem vier a seguir que feche a porta...!
Segunda-feira, 16 de Março de 2015
A despesa do Estado Português: a explicação da ruína nacional.
As famílias portuguesas, desde 2007, ano do início do aumento progressivo e continuado da poupança das famílias, até 2014, ou seja, em 8 anos apenas, segundo dados oficiais do Banco de Portugal, conseguiram aumentar as suas em 55,1%, passando a taxa bruta de poupança de 4,9% para 7,6%.
Face a estes números temos de perguntar, por princípio, porque é que o Estado não consegue aumentar de modo nenhum a sua poupança?
Ou, o que é pior, como é que o Estado no mesmo período de tempo, portanto de 2007 a 2014, aumentou a sua despesa nominal em relação ao PIB em 5,4%.
Pior mesmo o último ano do Governo socialista com José Sócrates, no ano de 2010, em que o Estado gastou mais 16% em relação ao ano de 2007.
Ou, ainda para nos escandalizar mais, desde 1984 até final de 2014, passados que foram 30 anos, o Estado Português, aumentou a despesa pública nominal em ralação ao PIB em mais de 54%?
Em 30 de Outubro de 2014 a dívida pública ascendia a 207.396.000,99 €. Rácio dívida pública/PIB: 119,6% (fonte: Banco de Portugal).
O aumento da Dívida Pública nos últimos 12 meses de 2014 foi de 9.175.000.000,00 €, e o aumento diário da dívida pública em 2014 foi de 25.136.990,00 €.
A dívida pública portuguesa no final de 2013 era de 204.252.341.733,00€, no final de 2014 já era de 217.126.401.453,00€ e no final de Fevereiro de 2015 ascendia a 228.226.646.971,00€.
Para que se saiba, em 25 de Abril de 1974 a dívida pública equivalia a cerca de 14% do Produto Interno Bruto, correspondendo a preços de então a 304 milhões de euros, equivalendo a preços de hoje a 10 mil milhões de euros, jooje a dívida pública é 21 vezes maior do quem há 40 anos atrás.
Cada português deve agora 21 mil euros, quando devia apenas 1.000 euros em 1974.
Estes escandalosos dados não deviam servir para julgar esta classe política e partidária que tem destruído Portugal?
Dados consultados:
https://desviocolossal.wordpress.com/tag/despesa-publica/
https://www.bportugal.pt/pt-PT/BdP%20Publicaes%20de%20Investigao/ab201213_p.pdf
http://www.pordata.pt/Portugal/Rendimento+e+poupan%C3%A7a+das+fam%C3%ADlias+em+percentagem+do+PIB-1153
http://desmitos.blogspot.pt/2010/10/legados-deste-governo-1-divida-publica.html
Segunda-feira, 31 de Março de 2014
Défice de 4,9% nas contas públicas, ou apenas excesso de incompetência?
Um défice de 4,9% nas conta de uma família portuguesa, atento o rendimento médio disponível estimado para 2013 de cerca de 30 mil euros, representa 1.500,00 €.
Se uma quaquerl família portuguesa chegasse ao fim do ano com um défice desta ordem de grandeza, de 4,9%, só podia por as mãos à cabeça e, perante um tal prejuízo, logo se colocaria perante uma enorme aflição, vendo as consequências de poder ver o seu salário penhorado,a sua casa e o seu carro ameaçados, ou seja, perder os seus bens, quiçá estar perante a eminência de caminhar para a falência e ir viver para o meio da rua.
O défice de 4,9% das contas do Estado Português, tomando-se em conta a despesa total do Estado em 2013 de 145.950 mil milhões de euros (mm€), representa um saldo negativo de 7.151,5 mm€.
Este valor é sensivelmente igual ao custo dos juros da dívida pública (7.276 mm€), é pouco menos do que o orçamento para a Solidariedade e Segurança Social (8.871 mm€), é quase tanto com o orçamento da Saúde (7.841 mm€), é mais do que o orçamento da Educação (6.537 mm€), ou é quase tanto como 4,5 salários de toda a função pública (7.425 mm€).
Refira-se que as necessidades totais de financiamento do Estado Português em 2013 atingiram o valor astronómico de 183.700 mm€!
Perante este quadro negro, temos de concluir, o que fica provado à evidência, o défice de 4,9% é apenas resultado acumulado do excesso de incompetência do passado e do presente de 40 anos de cleptocracia e nepotismo partidário em Portugal.