A taxa de natalidade em Portugal voltou a baixar em 2016 recuando a população a 10 milhões e 325 mil.
Nos países que mais se desenvolvem na Europa e no mundo o crescimento económico acompanha o crescimento populacional.
Os países da Europa com o menor número de nascimentos e em progressiva perda de população, Portugal, Itália e Grécia, são os mais afetados no seu crescimento económico.
Nestes países, o crescente défice na natalidade e o envelhecimento populacional fazem-se acompanhar duma alta emigração nacional e de indicadores negativos de produto interno bruto.
O número oficial de emigrantes portugueses ronda os 2,5 milhões, são mais de 20% dos portugueses a viver e trabalhar fora do seu país de origem.
A diminuição da natalidade tem um efeito multiplicador do atrofiamento económico, afetando imediatamente o seu crescimento e prejudicando ainda mais no futuro a situação de todos.
Não nascendo bebés não teremos quem pagar na nossa velhice e invalidez as reformas, em 2050 30% da população portuguesa terá mais de 65 anos e apenas 8 milhões.
São urgentes medidas de apoio, crescimento e robustecimento da natalidade nacional, premiando-se a vida humana, a qualidade e o seu progresso, visando o aumento da população nacional residente e, no médio e no longo prazos, um robusto, duradouro e consolidado desenvolvimento socioeconómico.
As políticas de natalidade são essenciais, decisivas, para a nossa sobrevivência económica, a defesa da independência e soberania nacionais e, no final, a própria existência de Portugal.
Em conjugação têm de ser criados incentivos fiscais, apoios económicos e materiais para a atração dos milhões de portugueses da diáspora.
A extensão da nacionalidade portuguesa aos netos estrangeiros dos emigrantes portugueses é uma pequena ajuda.
Já a nova lei dos Estrangeiros e Fronteiras e a sua imigração apenas permitem que dezenas de milhares de estrangeiros pés-descalços, desde os mais oportunistas até aos mais perigosos, utilizem Portugal como mero entreposto.
A acrescer aos problemas e tensões raciais latentes nalguns grandes aglomerados urbanos, especialmente à volta da cintura de Lisboa, permitiu-se agora a entrada em Portugal de todos quantos a Europa rejeita.
Perante o crescimento da violência do terrorismo na Europa, a atual maioria parlamentar de esquerda pretende fazer de Portugal o santuário de todos os rejeitados e enjeitados da Europa.
A aculturação e a invasão estrangeiras de Portugal apenas servem conjunturalmente o consumo e a disrupção social, benéficos a formas e grupos de poder efémeros e antinacionais.
Afonso Henriques há 900 anos atrás demonstrou que Portugal faz-se e acrescenta-se com os portugueses e o seu território.
Isto é óbvio!
(artigo do autor publicado na edição de 1 de Outubro de 2017 do jornal mensário regional "Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)
A taxa de natalidade em Portugal em 2013 foi a mais baixa dos últimos 60 anos.
Em contrapartida, nos países que mais crescem na Europa e no mundo, como por exemplo a Suíça, que é o melhor local do mundo para o nascimento de crianças, o crescimento económico acompanha o crescimento populacional.
Não é por acaso que os países da Europa com menor número de nascimentos, como são os casos da Espanha, Portugal, Itália e Grécia, sejam, simultaneamente, os países europeus mais diminuídos e afetados no seu crescimento económico.
Chegando até mesmo ao ponto, o que é caso dos quatro referidos países, que o seu crescente défice na natalidade seja acompanhado do mesmo crescente défice nos seus indicadores negativos de produto interno bruto.
Estes mesmos países, com particular destaque para Portugal, assistem também a uma maior emigração da sua população.
A agudização da situação económica portuguesa irá aumentar cada vez mais, não nascendo bebés igualmente não teremos quam para pagar as reformas, lá para 2050 vamos ter 30% da população com mais de 65 anos e deixaremos em definitivo de ser 10 milhões para estarmos a rondar os 8 Milhões.
A diminuição da natalidade tem um efeito multiplicador do atrofiamento económico presente e futuro, afetando imediatamente hoje o crescimento ecónómico e diminuindo ainda mais no futuro a situação de todos.
O Estado, caso esteja interessado verdadeira e conscientemente no crescimento económico, não só deverá promover medidas de apoio à natalidade, como terá que incentivar e premiar o seu crescimento e robustecimento, e, jamais, como tem feito até aqui, continuando a apoiar medidas contra a natalidade, nomeadamente as incentivadoras do aborto, do homossexualismo e da destruição familiar.
Tem de existir uma ação concertada, por parte do Estado e da sociedade em geral, em vários setores, para que haja uma estrutura ativa equilibrada da sociedade e que deverão passar essencialmente pela promoção da vida, da sua qualidade, do seu progresso e, muito em particular, o aumento em número da população.
A promoção de políticas de natalidade é assim essencial, mesmo decisivo, para o futuro de Portugal.
Sem o imediato, rápido e forte aumento da natalidade em Portugal jamais haverá no futuro, no médio e no longo prazos, um robusto, duradouro e consolidado crescimento económico.
Não haverá nunca um verdadeiro e real crescimento económico em Portugal, com condições reais de consolidação, incremento e progressividade, sem uma efetiva e real política de forte aumento natalidade.
Isto é óbvio!
E só não o conseguem ver quem não quiser ver, ou quem estiver comprometido com a destruição de Portugal.