O nível de desejo e sofreguidão de impostos pelo Estado não resulta duma necessidade.
Resulta duma consciência que políticos têm de que quanto mais dinheiro e meios financeiros tiverem na sua posse mais poder têm sobre os cidadãos, sobre a sociedade em geral, sobre a compra dos votos e, finalmente, sobre o controle da economia do país.
Ser de esquerda ou de direita resulta no mesmo, apenas em mais Estado, mais miséria, mais coação, menos liberdade, menos democracia e mais autocracia!
Por isso mesmo eu prefiro ser liberal, viver num espaço e num meio que a liberdade é minha, onde eu sou livre para fazer com o meu património o que eu quiser, e o Estado só existe para me servir e estar à minha mercê, e não, perversamente, para eu servir o Estado e ser um seu servo!
Viva a liberdade!
Assistimos frequentemente a inúmeras declarações vinda dos mais diversos quadrantes políticos, com maior insistência vindos do centro e da esquerda, dizendo que o modelo político-económico que assistimos em Portugal é de índole de uma democracia liberal e capitalista.
Ora, como podemos nós afinal definir o tipo de Democracia a que assistimos em Portugal e o seu respectivo modelo económico e político-institucional?
Ela não é nem democracia, nem é capitalista e nem sequer é liberal.
Democracia, e é simples, logo não é porque a governação e o efectivo poder decisório comunitário e institucional pertence aos partidos e não aos cidadãos.
Capitalista não é também, visto o enorme peso do Estado e a escasso poder económico das médias e pequenas empresas e à quase inexistente liberdade de circulação do capital.
O que vemos no aspecto económico é um quase inexistente mercado económico livre, e vemos antes sim um Estado e meia dúzia de empresas monopolistas e os seus agentes e políticos mafiosos que transitam entre si, e que absorvem a quase totalidade dos recursos nacionais., conduzindo a sociedade civil às mais graves privações materiais.
Finalmente não é em nada liberal, porquanto temos um Estado político que não só não cumpre os seus compromissos com os cidadãos, como tão-pouco promove as liberdades sociais, económicas e políticas dos cidadãos.
O que temos sim é um Estado totalitário e repressivo que, pelo seu lado económico, é declarada e progressivamente social-colectivizante ou socializante, sofrendo visíveis e evidentes influências marxistas e socialistas, e pelo lado político, vemos assinaláveis características ditatoriais e repressivas social-fascistas.
Tudo isto, claro está, sem menosprezar a alta criminalidade da mais variada índole, conforme assistimos nos últimos anos e os seus mal esclarecidos e abafados casos de crime económico de peculato e abusos de poder, de corrupção generalizada e tráficos de influências, pedofilia e outros, de inúmeros políticos e titulares de cargos políticos.
Pois sim, tomáramos é nós antes que fosse uma Democracia Capitalista Liberal.
Decerto que não estávamos nesta situação ruinosa.
Antes pelo contrário!