Ideias e poesias, por mim próprio.
Diz o adágio “março, marçagão, manhã de Inverno, tarde de Verão”.
Vieram as alterações climáticas e ficou o adágio, mas das eleições em Portugal temos a certeza que pouco ou nada fazem mudar.
Também há quem diga que se as eleições realmente mudassem alguma coisa já as tinham proibido.
A partidocracia tem o país como sua propriedade e serve-se, o povo serve e é servil.
Vimos com preocupação o cerco das polícias ao debate entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro.
E os militares já avisaram que serão os próximos a sair à rua em manifestação.
Todos, juntando-se mais de 700 mil funcionários públicos e respetivas famílias, reclamando melhores salários e condições, são o alvo preferencial dos Partidos.
É o resultado de um Estado tentacular e consumista, que faz muito mal, mas não cuida do essencial, ou seja, das liberdades, propriedade, segurança e justiça.
O Partido Socialista, por Pedro Nuno Santos, prometeu um choque salarial, como é como quem diz, um aumento de impostos, para pagar um mais gordo Estado e mais despesa pública.
Para os empresários e as empresas privadas fica a angústia (o choque) como vão suportar maiores salários, fustigados que estão com altos impostos e custos, mas com escassas receitas e lucros.
A economia real, que não engana, responderá com os factos do fecho de empresas e o despedimento de empregados.
A seguir, para custearem mais pobres e mais desocupados, criam mais impostos…
Já a Aliança Democrática, por Luís Montenegro, prometeu um melhor e mais amigo Estado, a baixa de impostos e o crescimento económico.
Não nos explicando como exatamente darão tudo a todos, fica a dúvida se será o ovo de colombo da AD, ou se descobriu o novo “ouro do Brasil”.
O Chega acena-nos com os problemas da corrupção, da emigração descontrolada e da fragilidade da Justiça.
Mas, André Ventura que não explica, nem sabe, como os resolver, assume a sua conhecida faceta de perito em espalhar medos, fantasmas e espantalhos.
Da restante representação parlamentar (PCP, BE, PAN, Livre e IL) já sabemos, como eles bem sabem, são mais parte do problema do que da solução.
Vira o disco e toca o mesmo, ora dança a esquerda, ora dança a direita.
Nos últimos tempos, vimos o novo modo de vida do poder político, a meias com conhecidos e habituais empresários, em envelopes de dinheiro e corrupção.
A resposta judicial aos escândalos, lembrando José Sócrates, foi “porreiro pá”.
Para o mês que vem esperamos voltar aqui, para adivinhar a sorte do voto popular nas mãos dos novos-velhos “manda chuva”.
(artigo do autor, publicado na edição de 1 de março de 2024 do jornal mensário regional "Jornal Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria)

O respeito pelos procedimentos, até mesmo alguns mais ou menos burocráticos, mostra muitas vezes algo tão elementar e essencial como o cumprimento e o respeito pela boa educação, os bons modos, a cortesia, a humanidade pelos outros, em suma, a vivência em equilíbrio e respeito com os demais seres humanos que nos rodeiam.
Em geral este respeito pode ser chamado de hábitos, a etiqueta, ou, ainda mais em geral ser chamado de as "instituições".
E são estas e o seu melhor cumprimento que nos definem e delimitam na melhor forma de vida em sociedade, no respeito pelas regras, muitas delas jurídicas, outras morais e ainda algumas ditas sociais, tais como a etiqueta ou de mera cortesia,mas são estas que nos articulam e fazem viver com os demais sujeitos, nomeadamente, respeitando-os e fazendo que nos respeitem de acordo com e dentro de uma ordem de salutar convivência
Serve isto para dizer que antes de querermos fazer vencer os nossos desejos e as nossas vontades egoístas temos de primeiro e antes que mais respeitar os demais sujeitos, isto de modo a que eles também saibam que somos merecedores de respeito.
Ora, sem este pensamento básico e essencial de vida em sociedade não pode haver democracia, porque a democracia não pode ser, e não é, um mero conceito "só" para encher a boca, deve ser fundamentalmente um exemplo, um dar ao outro, fazendo-o com humanismo, com tolerância, com igualdade e solidariedade humana e social.
Realmente tive e aprendi uma lição fantástica nesta última campanha eleitoral para as eleições legislativas, e foi a de que há muitas faltas de respeito, de civilidade, de tolerância entre os portugueses e, em especial, o que é ainda mais grave e grosseiro e que não tem perdão, é a falta do respeito mínimo mútuo entre candidatos e políticos.
É verdade também vi, muitas vezes vindo de pessoas diversas, quer de extractos sociais e económicos mais altos, quer dos mais baixos, de jovens, ou idosos, etc., belos exemplos de respeito e tolerância democrática e cívica.
Conto só aqui, entre as centenas de grosserias e maus exemplos a que assisto, o episódio para mim mais marcante de toda a campanha eleitoral para as últimas legislativas: já no final do debate da Rádio Universidade de Coimbra, realizado no passado dia 24-09-2015 ao vivo e no Teatro Gil Vicente, contando com as presenças dos representantes da Coligação (Miguel Pires da Silva), do PS (João Galamba), do PDR (Dr. Marinho e Pinto), do Livre (José Reis), do PCP (Manuel Rocha) e do Bloco de Esquerda (Miguel Cardina), quando o representante da Coligação proferia as suas últimas palavras em defesa do seu programa de Governo este foi interrompido por uma grotesca e indecorosa pateada e alta gritaria por parte dos representantes dos partidos da esquerda e extrema esquerda (PS; Livre, PCP, BE) e os seus demais apaniguados presentes na audiência.
Cabe o particular destaque para o DR. Marinho e Pinto se insurgiu contra este mau exemplo de intolerância democrática e ali mesmo criticou os excessos daqueles indignos representantes políticos.
Tenho que dizer, face a este maus exemplos vindos um pouco d toda a parte, quer do povo quer dos políticos, o que não é nem tolerável nem aceitável, que já basta de tantas intolerância, arrogância e altivez em Portugal!
Ou seja, a democracia é o respeito no respeito mútuo, e sem isto nada feito!
O respeito pelos procedimentos, até mesmo alguns mais ou menos burocráticos, mostra muitas vezes algo tão elementar e essencial como o cumprimento e o respeito pela boa educação, os bons modos, a cortesia, a humanidade pelos outros, em suma, a vivência em equilíbrio e respeito com os demais seres humanos que nos rodeiam.
Em geral este respeito pode ser chamado de hábitos, a etiqueta, ou, ainda mais em geral ser chamado de as "instituições".
E são estas e o seu melhor cumprimento que nos definem e delimitam na melhor forma de vida em sociedade, no respeito pelas regras, muitas delas jurídicas, outras morais e ainda algumas ditas sociais, tais como a etiqueta ou de mera cortesia,mas são estas que nos articulam e fazem viver com os demais sujeitos, nomeadamente, respeitando-os e fazendo que nos respeitem de acordo com e dentro de uma ordem de salutar convivência
Serve isto para dizer que antes de querermos fazer vencer os nossos desejos e as nossas vontades egoístas temos de primeiro e antes que mais respeitar os demais sujeitos, isto de modo a que eles também saibam que somos merecedores de respeito.
Ora, sem este pensamento básico e essencial de vida em sociedade não pode haver democracia, porque a democracia não pode ser, e não é, um mero conceito "só" para encher a boca, deve ser fundamentalmente um exemplo, um dar ao outro, fazendo-o com humanismo, com tolerância, com igualdade e solidariedade humana e social.
Realmente tive e aprendi uma lição fantástica nesta última campanha eleitoral para as eleições legislativas, e foi a de que há muitas faltas de respeito, de civilidade, de tolerância entre os portugueses e, em especial, o que é ainda mais grave e grosseiro e que não tem perdão, é a falta do respeito mínimo mútuo entre candidatos e políticos.
É verdade também vi, muitas vezes vindo de pessoas diversas, quer de extractos sociais e económicos mais altos, quer dos mais baixos, de jovens, ou idosos, etc., belos exemplos de respeito e tolerância democrática e cívica.
Conto só aqui, entre as centenas de grosserias e maus exemplos a que assisto, o episódio para mim mais marcante de toda a campanha eleitoral para as últimas legislativas: já no final do debate da Rádio Universidade de Coimbra, realizado no passado dia 24-09-2015 ao vivo e no Teatro Gil Vicente, contando com as presenças dos representantes da Coligação (Miguel Pires da Silva), do PS (João Galamba), do PDR (Dr. Marinho e Pinto), do Livre (José Reis), do PCP (Manuel Rocha) e do Bloco de Esquerda (Miguel Cardina), quando o representante da Coligação proferia as suas últimas palavras em defesa do seu programa de Governo este foi interrompido por uma grotesca e indecorosa pateada e alta gritaria por parte dos representantes dos partidos da esquerda e extrema esquerda (PS; Livre, PCP, BE) e os seus demais apaniguados presentes na audiência.
Cabe-me assinalar com satisfação um particular destaque para o DR. Marinho e Pinto, que logo ali perante aqueles ululantes sujeitos, gindo com grave desrespeito por um dos participantes se insurgiu contra este mau exemplo de intolerância democrática e ali mesmo criticou os excessos daqueles indignos representantes políticos.
Tenho que dizer, face a este maus exemplos vindos um pouco por toda a parte, quer do povo quer dos políticos, o que não é nem tolerável nem aceitável, que já basta de tantas intolerância, arrogância e altivez em Portugal!
Ou seja, a democracia é o respeito no respeito mútuo, e sem isto nada feito!