A eutanásia é apenas uma grosseira, torpe e violenta manifestação da "coisificação" da vida humana, reconduzindo esta a um mero pormenor material e acidental do ser humano para com as conveniências conjunturais sociais e políticas conjunturais.
É a desistência do superior interesse da vida, a defesa e a assunção da derrota da morte, a destruição da vida alheia e a redução do ser humano e da sua essência superior e sagrada a um mero custo económico.
O apoio à sua legalização vêm juntar-se a um conjunto de outros atos anti-humanos e bárbaros, como são o genocídio, a facilitação e o incentivo legal ao aborto, a pena de morte, a "eugenia" da Vida, a guerra preventiva, e todos outros ataques e atentados à vida humana.
E não é por acaso que os grandes defensores da eutanásia estão também ligados a muitos outras manifestações de materialização, comercialização, ou mercantilização, da vida humana, porque, em regra, estes arautos da morte alheia não entendem, nem percebem, aliás desprezam, a natureza "especial", portanto, sagrada e divina do Ser Humano.
A morte é uma inevitabilidade, um facto, não uma opção.
Uma outra coisa bem diferente é a ortotanásia.
Ortotanásia é o termo científico para definir a morte natural, sem demasiada interferência da ciência em procedimentos invasivos, caros e ineficazes à cura, ou seja, a omissão consciente da prescrição de certos tratamentos ou fármacos que prolongam a vida de um doente com uma doença incurável, antes permitindo ao paciente, um morrer digno, sem sofrimento, encarando o processo de morrer como algo natural, deixando assim, o curso da doença sem prognóstico de cura, o seu evoluir, e oferecendo ao moribundo, meros suportes de cuidados paliativos e terapias antálgicas.
Portanto, evitam-se métodos extraordinários de suporte de vida, como sejam medicamentos ou aparelhos em pacientes irrecuperáveis e que já foram submetidos a suporte avançado de vida.
Já a persistência terapêutica em pacientes irrecuperáveis pode estar associada a distanásia, considerada morte com sofrimento.
A poupança do sofrimento alheio e solidariedade por aqueles que sofrem doenças terminais, de acordo com as melhores práticas da ortotanásia, faz-se antes e sim por e com amor, sem nunca menosprezar a procura incansável pelas soluções de cura, sempre com cuidados paliativos até que a vida possa ser salva, e jamais como meios de extermínio e morte.
A vida humana, definitivamente, não é e não se pode confundir com uma mera contingência, um acaso ou um sortilégio material e, assim, jamais poderá ser decidida por mesquinhos e derrotados defensores da morte!
(artigo do autor publicado na edição de 1 de Abril de 2016 do jornal mensário regional "Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)
Saiu hoje em Diário da República a Lei n.º 79/20014, de 19/12, enfim... mais... uma nova alteração às leis do Arrendamento e das rendas, com muitas mexidas, alterações, revogações e introdução exceções na legislação em vigor do arrendamento de imóveis, no regime de rendas e no processamento da sua atualização!
O Governo de Passos Coelho e a sua maioria parlamentar só vêm mostrar que são tão demagógicas, irresponsáveis e populistas como todas os outros que passaram pela Governação de Portugal e que não resistem a brincar com a legislação e a fazerem de conta que são amiguinhos dos pobrezinhos!
Com tantas mexidas e alterações não há quem possa fazer contas com o que contar a curto e a médio prazo, quanto mais a longo prazo, o mercado do arrendamento é um permanente vai e vem de legislação, senhorios e arrendatários vivem na mais completa incerteza e instabilidade, ...enfim, é um verdadeiro caos no arrendamento urbano e, terrivelmente, no de fim habitacional.
O que ontem era verdade e ou passou a ser mentira, a maioria PSD e CDS/PP, vêm agora dizer que... afinal não era bem assim, que os senhorios talvez não tenham tanta a certeza sobre o que é seu..., e que os inquilinos talvez até podem sonhar novamente que as rendas não são para aumentar..., ou que os velhinhos podem morrer mais descansados no seu eternos arrendamento perpétuo...
Mas quem se lixa mesmo com tanta irresponsabilidade e instabilidade legislativas é o "mexilhão", ou seja, quem é quem trabalha, quem poupa para comprar um imóvel, e, pior, quem procura uma nova casa para arrendamento e não consegue, etc., etc...
Todos, sem exceção de cor política, estes Governos, Partidos Políticos e politiqueiros de Portugal não passam do mais elementar lixo e excremento!
Com tanta irresponsabilidade política, é o mercado de arrendamento que vai sofrer outra grave perturbação e, no fina de contas, é o mercado urbanístico e o comércio imobiliário que sofre mais novos transtornos e incertezas!
O raio que os partam!