À luz das próprias palavras de José Sócrates, quando ele diz que as democracias corrigem os seus próprios excessos, temos de concluir que Portugal não vive segundo uma democracia. Porque, caso o fosse, o próprio José Sócrates, que foi um enorme e escandaloso excesso, nesta altura já teria sido debelado. Pode ser o caso que, como é a minha esperança, um dia em Portugal se venha a viver em democracia e os seus furúnculos sejam finalmente extirpados.