No próximo 17 de Maio termina o processo de assistência financeira da troika ao Estado Português.
No início de Julho de 2011, quando começou a supervisão estrangeira, a dívida pública portuguesa era de 167 mil milhões (mm) €, 108,2% do PIB, que soma hoje 197 mm €, 131% do PIB.
No final de 2011 o défice das contas públicas era de 4,4% e no final de 2013 passava a 4,7%.
Em 2011 o PIB português estava em 171 mm € e no final de 2013 descia a 165 mm €.
No início de 2011 o desemprego era de 10,8% e em 2013 subia a 16,3%.
Nos últimos 3 anos emigraram 270 mil portugueses, assistimos à destruição da segurança social, da saúde, da justiça e da economia nacionais.
A classe média desapareceu, somos já o 7º país mais pobre dos 28 da União Europeia, onde até os pobres com 517,00 € mensais – limiar da pobreza - pagam altos impostos.
Mas na política, na governação e na alta finança, a corrupção nunca foi tão impune e descarada, os partidos e os governantes enriqueceram.
A OCDE acusa o Estado Português estar a beneficiar os ricos por meio do sacrifício dos mais pobres e a “Transparência Internacional” denuncia o aumento generalizado da corrupção política e económica.
No passado havíamos conhecido 6 vezes a falência (1384, 1544, 1560, 1605, 1828 e 1892), mas, em meros 40 anos, o atual regime partidocrático já produziu a falência nacional por 3 vezes (1978, 1983 e 2011).
Estes pseudo-democratas, depois da traição de 1974/75 ao vasto e rico império ultramarino, desbarataram 2/3 das nossas reservas de ouro (483 toneladas de ouro, ou 22 mm de €) e, desde 1986, ano de entrada de Portugal na CEE, até 2014, disfrutaram de mais de 90 mm € oferecidos pela UE.
Perdemos a nossa independência, o país encontra-se desbaratado, somos dos países mais endividados do mundo, a liberdade está ameaçada e a sobrevivência dos portugueses é um ror de sacrifícios.
A resolução dos verdadeiros problemas sociais, económicos e políticos de Portugal está por fazer, a democracia política e económica continua a ser uma miragem.
O regime partidocrático, a cleptocracia, o nepotismo e a corrupcia de Estado que nos levaram à ruína, logo que possível, levarão Portugal a outro novo atoleiro de dívidas.
Após a troika está ainda tudo por fazer!