Ideias e poesias, por mim próprio.

Terça-feira, 10 de Maio de 2016
Mais IVA

Donde o Estado retira, só pode voltar a tirar, porque a sua exclusiva função assenta no parasitismo.

Perante a breve descida do IVA da restauração, mas já com o anúncio da previsível subida do IVA máximo para 25% até ao fim deste ano, é bom lembrar a escalada da rapina fiscal levada efeito sobre os portugueses com este imposto, considerado com um dos mais injustos e estúpidos impostos.

O Imposto Sobre o Valor Acrescentado, foi criado pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26/12, tendo entrado em vigor a 1 de Julho de 1985.

Era o Primeiro-Ministro Mário Soares e o Ministro das Finanças Ernâni Rodrigues Lopes.

Trouxe duas taxas, sendo a de 8% (reduzida) sobre a maioria dos alimentos e bens de consumo de primeira necessidade humana e, de 16% (normal), para os demais serviços e bens.

Em 1996, com o DL n.º 91/96, de 12/7, com o Primeiro-Ministro António Guterres e o seu Ministro das Finanças António de Sousa Franco, foram mexidas as duas taxas existentes, passando a reduzida de 8% para 5%, mas só para uma cesta básica de alimentos, subindo a máxima, para um muito maior número de bens e serviços, de 16% para 17%, e, finalmente, surgindo uma intermédia de 12% para a maioria dos alimentos e produtos agrícolas.

Ou seja, em 1996, por meio do referido aumento do IVA, sobre os alimentos e os bens essenciais de consumo humano, deu-se uma subida relativa de 33,3%.

Em 2002, com a Lei n.º 16-A/2002, de 31/5, eram o Primeiro-Ministro era José Manuel Durão Barroso e a seu Ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite, vem uma nova subida do IVA máximo, passando de 17% a 19%.

Em 2005, por meio da L 39/2005, de 24/6, uma nova subida do IVA máximo, de 19% para 21%, o Primeiro-Ministro era José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa e o seu Ministro das Finanças Luís Campos e Cunha.

Em 1 de Julho de 2008, por meio do DL 26-A/2008, de 27/6, José Sócrates e o seu novo Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, o que acontece pela primeira vez, baixam a taxa máxima do IVA para 20%.

Mas, passados que estavam apenas 3 anos, a 1 de Julho de 2010, com José Sócrates e Teixeira dos Santos, por meio da L 12-A/2010, de 30/7, as taxas têm uma nova subida, a reduzida para 6%, a intermédia passa a 13%, e a máxima para 21%.

Os mesmos José Sócrates e Teixeira dos Santos, em 2011, por meio do DL 55-A/2010, de 31/12, acometem com uma nova subida do IVA máximo, de 21% para 23%.

Desde 1996 até 2011, em meros 15 anos, o valor do IVA subiu em 43,75%, o que se repercutiu gravemente no aumento da carestia de vida dos Portugueses.

Finalmente, por meio da L 7-A/2016, de 30/3, os Primeiro-Ministro António Costa e Ministro das Finanças Mário Centeno, as “prestações de serviços de alimentação e bebidas, com exclusão das bebidas alcoólicas, refrigerantes, sumos, néctares e águas gaseificadas ou adicionadas de gás carbónico ou outras substâncias”, o chamado IVA da restauração, mas só nalguns produtos e ou serviços, desce para 13%.

As taxas do IVA na Madeira são de reduzida 5%, intermédia 12% e máxima 22%, nos Açores são de reduzida 4%, intermédia 9% e máxima 18%.

A história do IVA e a sua escalada ajudam a explicar e muito a progressiva pauperização dos portugueses e a destruição da economia nacional dos últimos 30 anos.

 

(artigo do autor publicado na edição de 1 de Maio de 2016 do jornal mensário regional "Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)

 

horizontemaio2016.jpg

 


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publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 18:32
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Segunda-feira, 30 de Setembro de 2013
Uma enorme fraude ao IVA em Portugal!

Alguém é capaz de explicar porque é que o Estado há tantos anos fecha os olhos a esta enorme e escandalosa fuga aos impostos?

Para pensar: "... Durante muitos anos, o presidente da Câmara dos Despachantes Oficiais, Fernando Carmo, alertou para o elevado risco potencial do crime fiscal das importações porta-a-porta, não controladas.

Chegou a quantificar a fuga anual em milhares de milhões de euros de mercadoria que entravam no circuito económico e devia pagar IVA, mas não pagavam nem um cêntimo.

Nunca os sucessivos lhe deram ouvidos.

Fernando Carmo mantém o alerta... mesmo em situação de crise financeira profunda do Estado, continua a não ser ouvido...

Além da gravíssima fuga ao Fisco, esta falta de controlo das importações tem permitido a entrada de produtos estrangeiros em condições de concorrência desleal com os fabricantes portugueses... levando-as à falência... porque os construtores e os importadores não pagam(ram) um cêntimo de IVA ao Estado. ..."

"O meu programa de governo." - José Gomes Ferreira.

 

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 22:42
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Quinta-feira, 13 de Maio de 2010
Morte ao Povo Português.

O poder político instalado, vulgo PSD e PS, prepara no dia de hoje mais um ataque de rapina ao Povo.

Com se não bastasse o Estado confiscar anualmente já mais de metade do produto dos poucos que trabalham, agora cozinham mais um grave aumento de impostos.

Como se não bastasse ao Povo estar com o cinto pelos ossos das costelas, agora os políticos querem mais: querem que os portugues ponham uma imensa rolha na boca.

O aumento do IVA é claramente a revelação do espírito maléfico e destrutivo que conduz o verdadeiro fim das medidas anunciadas: agravar a já horrível situação da imensa massa do povo pobre que luta diariamente no limiar da sobrevivência.

São cerca de 3 milhões de Portugueses que vêm o prato esvaziar-se e o pão a encolher.

Não deixa de ser curioso que o encaixe de receita fiscal com o dito aumento do IVA corresponda a aproximadamente 1.2 mil milhões de Euros, quantia semelhante à que o Estado desembolsou para salvar o Banco dos políticos e do Presidente da República, o BPN.

Já o agravamento fiscal de 1% a 1,5% sobre o rendimento do trabalho mais não serve do que para matar à nascença a recuperação da economia, sacrificando ainda mais as pequenas e micro empresas, os empresários, os jovens, os licenciados, e aqueles que procuram o primeiro emprego.

O desemprego ameaça crescer desmesuradamente e, até ao final do ano, ainda vamos ouvir os nossos políticos a comparar-nos com a taxa de 20% dos espanhóis.

Que dizer então aos últimos episódios conhecidos da escandaleira da tentativa de compra da TVI e da “Operação Furacão”?

O poder político e a democracia portugueses são hoje antros de corrupção, imoralidade e escandaleira, e a Justiça, que devia agir rápida e com imparcialidade, não olhando aos poderosos e aos instalados, antes devendo impor a qualquer o custo a Lei e o Direito, foi empurrada para o descrédito total.

Já agora: o Senhor Eng.º relativo já participou criminalmente contra o Sr. J. P. Soares apanhado nas “escutas” a utilizar o seu nome?

Lá diz o povo com razão: tanto é ladrão o que fica à porta como o que põe a mão na massa.

Vivemos num regime que ao Povo mais não lhe serve, no dia a dia, do que uma mera democracia corrupta: uma “CORRUPCIA”.

Ora, o futuro e a subsistência da Nação Portuguesa e do Povo Português passa por uma de duas alternativas: ou deixa-se estar cobardemente de joelhos morrer à fome, enquanto esta corja cozinha a morte lenta de Portugal, ou então o Povo todo alça-se e rebela-se contra esta “corrupcia” e muda pela força este regime iníquo que destrói Portugal.

Eu digo: Revolução Já!



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 11:45
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