A partir de 1 de setembro próximo encerram-se inúmeros tribunais para se fugir à reorganização dos muitos e inúteis concelhos e Câmaras e não se pondo cobro ao atual modelo municipal despesista.
Ou seja e em resultado, impede-se o acesso à justiça pelos comuns cidadãos e empresas para, no seu lugar, se manterem os empregos, os privilégios e as mordomias de alguns, especialmente dos políticos e das suas quadrilhas associadas.
As ditas reformas administrativas e a austeridade estatista em curso servem para justificar a espoliação dos contribuintes, infernizar a condição dos cidadãos mais débeis, empobrecer o país e destruir a economia privada, em favor do clientelismo de Estado, da engorda da partidocraia e da concentração da riqueza na mão dos partidaristas.
A especialização que aí vem é a de um serviço de justiça parcial e, em especial, para os ricos e privilegiados, em detrimento e prejuízo da crescente massa popular de desempregados, pobres e excluídos!
O modelo urbano e concentrado de justiça imposto aos portugueses no tempo que sucede após 1 de Setembro 2014, um dia, mais tarde, será lembrado pelos vindouros, entre outras coisas igualmente tenebrosas, pelo período da suspeição da justiça.