Ideias e poesias, por mim próprio.

Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2024
Terceira Guerra Mundial

Comecei a escrever este texto há meio ano, mas a ideia vem-se sedimentando imediatamente antes do ataque da Rússia à Ucrânia.

Em 23 de fevereiro de 2022, com a agressão russa à Ucrânia, foi aberta a caixa de pandora que, a meu ver, com elevada probabilidade, culminará no confronto mortal entre dois modelos opostos de organização da sociedade e do poder.

Desde jovem, com a leitura dos escritos marxistas e comunistas, tenho a convicção de que, mais cedo ou mais tarde, com todas as suas apocalípticas consequências e resultados, o móbil das forças comunistas é a destruição da Humanidade.

Pensávamos que o perigo tinha sido removido com a queda do Muro de Berlim, em 1990, com a derrota da União Soviéticas das Repúblicas Socialistas.

Mas o processo de recuperação do intento maligno despertou há 23 anos, com a ascensão do torcionário tirano Vladimir Vladimirovitch Putin.

Na Conferência de Munique, em 10 de fevereiro de 2007, Vladimir Putin, a propósito do seu revachismo ao alargamento da Aliança Atlântica aos países de Leste da Europa, mostrou-nos a sua visão paranoica, sanguinária e violenta do futuro.

Não é por acaso que ele tem preparado há mais de 10 anos uma cidade subterrânea, com todos os meios, situada nos Urais, para, com o seu harém e os seus capangas, sobreviver ao apocalipse nuclear.

O conflito derradeiro encaminha-se para o seu epílogo, na guerra total entre Israel e o mundo islâmico, com o apoio da Rússia, da Coreia do Norte e do Irão, com os seus inúmeros grupos e movimentos terroristas patrocinados.

E o último capítulo da Guerra sucederá com a tentativa de subjugação de Taiwan pela China, muito ambicionada por Xi Jinping.

Os livros sagrados das religiões monoteístas - leiam-se os capítulos 16 a 18 do Livro do Apocalipse, da Bíblia, constatem-se as coincidências naturais e humanas destrutivas com a atualidade - têm como inevitável a luta final entre as forças do bem e do mal.

Até ao final de 2025 a tentação do uso, em larga escala, das armas nucleares, estará pendente sob as nossas cabeças.

A Alemanha e os países limítrofes, Noruega, Finlândia, Países Bálticos, Suécia e Polónia, já avisaram os seus povos para o iminente ataque militar russo à Europa.

Segundo os britânicos e os norte-americanos, são claros os sinais que vêm da Rússia, já está a funcionar em economia de guerra, criando um manancial de meios bélicos para, um muito provável e em breve, ataque armado generalizado à Europa.

Estamos obrigados a prepararmo-nos, com reservas de alimentos, abrigos, meios e instrumentos manuais e mecânicos, para sobrevivermos aos difíceis e amargos momentos para depois desse disruptivo conflito.

Cuidemo-nos.

 

(artigo do autor, publicado na edição de 1 de fevereiro de 2024 do jornal mensário regional  "Jornal Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria)

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publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 14:57
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Sábado, 13 de Janeiro de 2018
MUDAR PORTUGAL: 35 medidas para despartidarizar, desenvolver e democratizar o Estado Português, Portugal e os Portugueses

MUDAR PORTUGAL:

35 medidas para despartidarizar, desenvolver e democratizar o Estado Português, Portugal e os Portugueses

Introito:

Portugal é um país com uma história e cultura ricas, de mais de 800 anos, de vocação ultramarina e global, que, num passado nobre e valente, conquistou o mundo, espalhou a sua cultura, a sua gente e a sua língua nos sete cantos do planeta.

Os últimos 50 anos, foram conduzidos desastrosamente, em ordem à instauração de aprofundamento da pobreza das suas populações, à ruína económica nacional, com a desindustrialização, morte do pequeno comércio, abandono dos campos e da agricultura, perda da liberdade e autonomia alimentar, económica.

Os seus objetivos, meios e fins tiveram em vista a disseminação das ideologias do género, do colectivismo, do estatismo e do marxismo, conseguidos com estatização e coletivização forçada em geral da sociedade, da economia, das empresas e das instituições públicas e oficiais.

Com o 25 de abril de 1974, Portugal viu perdeu à força, de maneira ignóbil e vexatória, as suas imensas possessões ultramarinas, riquezas e recursos materiais, humanos, financeiros e naturais, abandonando mesmo à sua sorte os nossos povos irmãos e, por fim, os entregando à influência estrangeira, à guerra, ao fratricídio, à miséria, à fome e ao subdesenvolvimento.

Ainda hoje Portugal e o seu Estado não ressarciram, como deviam e estavam justamente obrigados a ressarcir os portugueses (chamados de “retornados), pelas perdas vultuosas dos seus patrimónios, trabalho e labor confiscados, mesmo roubados, nas ex-colónias.

Não bastando, essas políticas antinacionais e destrutivas, prosseguiram com sangramento populacional, resultante da emigração forçada dos nossos jovens, das medidas do incentivo ao aborto, à eugenia e à punição das famílias alargadas, têm levado ao envelhecimento e encolhimento demográficos do país.

As políticas fiscais atuais, desde há 50 ininterruptos anos têm sido presididas pelo esbulho dos mais pobres, trabalhadores, aforradores, industriosos e inovadores.

Os roubos e abusos que o próprio Estado Português pratica, por conta e proveito dos grupos e corporações que raptaram a seu favor e proveito egoístas a coisa pública, chegaram a um ponto escandaloso.

O Estado passou a exercer práticas predatórias, por meio de impostos e taxas, sobre os cidadãos e contribuintes que, contínua e gravosamente, são a causa do empobrecimento dos portugueses, da decadência da economia nacional, do progressivo e contínuo défice das contas públicas e do galopante e ruinosa aumento das dívidas pública e externa.

E, por fim, a entrada no projeto europeu, significou e trouxe-nos à progressiva perda da independência e da soberania, à destruição social, humana e espiritual nacionais.

Até aos dias de hoje, ninguém foi capaz, nem pareceu alguém querer, de atacar e resolver, de vez, os reais e profundos problemas que vão conduzindo Portugal à estagnação, à ruína e, em último lugar, à falência nacional.

As causas da destruição nacional têm sede e lugar no Estado Português.

Eu proponho 35 grandes medidas, essenciais e decisivas, para reformar o Estado Português, que, por essência e natureza, servirão para salvar Portugal da sucessiva, desastrosa asfixia e menorização na qual tem sido colocado há mais de 4 décadas.

É a hora e o tempo de inverter a decadência, a ruína social e económica nacional, que, infelizmente, a médio e longo prazo, transformarão Portugal no país mais atrasado do Hemisfério Norte e, no final, a perda da identidade e da independência nacionais.

É a hora e o tempo de dizer BASTA a este nefasto estado de coisas.

É o tempo e a urgência de estabelecer em Portugal plena da Democracia, dando a supremacia ao Povo sobre os órgãos de soberania e de representação.

É o tempo e a urgência de responsabilizar os cidadãos por si mesmos, dando a primazia à Cidadania e em benefício do Povo.

Para tanto impõe-se colocar a Cidadania ao serviço da Democracia e a Democracia em prol do Povo, em vez e no atual lugar da serventia do Povo aos partidos políticos e das oligarquias.

Para tanto impõe-se a colocar o Estado ao serviço do Povo e o Povo em prol do Povo, em vez e no atual lugar da serventia do Povo às corporações e das plutocracias.

Neste projeto nacional, desenho e estruturo 35 medidas que acreditamos que podem ajudar a mudar Portugal para melhor.

Estas medidas abrangem um vasto leque de áreas, desde o crescimento económico e a criação de emprego, até ao melhoramento da educação e dos cuidados de saúde, passando por efetivas, reais e concretas políticas para promover a justiça social, reduzir a pobreza e a desigualdade.

Fundamentalmente, é hora, é imperioso e é tempo, temos de criar um futuro mais sustentável, mais justo e fraterno para todos os portugueses, seus filhos e netos, a bem das gerações futuras.

Esperamos que este projeto, o que estou certo e confiante, provoque um debate e inspire ações coletivas que levarão a uma mudança real, profunda e decisiva de Portugal.

É tempo, urge e estamos obrigados, a tanto a Gloriosa História de Portugal nos exige, a recuperação da soberania, da independência e da liberdade portuguesas, em nome e em prol do nobre e valente Povo de Portugal.

A transformação tida em vista, almeja fazer sair Portugal da condição de país mais atrasado do Hemisfério Norte do planeta, escapar à perda da sua identidade e da sua independência.

Ou seja, alavancar Portugal, os portugueses e a terra portuguesa, na sua identidade, orgulho e soberania, como outrora alcançamos nas sete partidas do mundo, por meio do engenho, da astúcia e grande obra das Descobertas, para um lugar cimeiro na Europa e no mundo.

Portugal, os portugueses, os seus povos, as suas gentes e as suas terras terão de voltar em breve a Si, à sombra das suas História, Identidade, Bandeira e do seu Hino.

Destarte, apresento aos portugueses 35 medidas para instituir uma Democracia Cívica e Cidadã, derrubar o atual Regime oligárquico, nepotista, plutocrático e cleptocrático ao serviço dos Partidos Políticos, e colocar Portugal na senda do desenvolvimento económico, social e humano.

1. Reforma da Constituição Política Portuguesa e do Regime Político, Democrático e Representativo:

Serão levadas a cabo mudanças significativas e profundas no sistema político e institucional português.

A primeira delas é a abolição da atual Constituição marxista, coletivista e estatista, realizado por meio de um referendo popular, por meio do voto universal de todos os cidadãos de nacionalidade portuguesa e maiores de 18 anos.

Será redigida a nova Constituição Democrática e Cidadã de Portugal, pela Assembleia Constituinte, eleita simultaneamente no mesmo referendo.

Finalmente, a Nova Constituição deverá ser aprovada por meio de referendo vinculativo popular.

O novo Regime Político será Cidadão, Humanista e Democrático.

A representação popular terá a expressão biparlamentar, com duas Câmaras de Representantes eleitos: a Assembleia de Cidadãos com 100 deputados, e o Senado com 50 senadores.

O sistema eleitoral dos deputados nacionais, primeiro os deputados constituintes, depois os representantes cidadãos e os senadores, serão eleitos em círculos uninominais, pelo método individual, pessoal e maioritário.

Deverão ser introduzidos mecanismos de Democracia Direta e Participativa Popular, tais como como a obrigatoriedade de discussão e aprovação direta dos cidadãos de uma parte (25%) do Orçamento Geral da Cidadania, bem assim uma parte (50%) do orçamento dos municípios.

Serão implementados os poderes de veto legislativo por iniciativa popular, referendo e participação direta dos cidadãos nas tomadas de decisão.

A nova Constituição também conterá o reforço do poder direto dos cidadãos por meio de iniciativas legislativas populares e a introdução de meios de Democracia Direta e Participativa, como referendos e consultas populares.

A democracia cidadã representativa por Partidos Políticos será mitigada, com a eliminação de toda e qualquer menção a partidos políticos na Constituição da República, cabendo em exclusivo o poder representativo aos cidadãos.

Os Partidos Políticos não são abolidos, nem sequer proibidos, mas eles serão a emanação e a expressão da associação de pessoas e eleitos, e não o inverso como tem sido até aos dias de hoje.

A chefia do Estado e da República passará a ser conduzida pelo Primeiro Cidadão, eleito por voto universal, direto e secreto de todos os portugueses.

A democracia direta dos cidadãos, sobrepondo-se aos representantes políticos, será reforçada, com a poder popular de destituição dos deputados por meio de referendos populares locais.

Será igualmente prevista a destituição do Primeiro Cidadão por meio de referendo popular nacional, ou por maioria qualificada das duas Câmaras de Representantes.

Além disso, serão exigidas medidas de economia de meios e despesas com os eleitos, como a redução do número de deputados regionais e a publicidade dos orçamentos de todos os eleitos.

Por fim, serão severamente sancionados o enriquecimento ilícito de políticos e titulares de cargos públicos, com a inversão do ónus da prova da sua riqueza, as sanções políticas e financeiras, como o confisco de toda a riqueza injustificada, multas elevadas e penas de prisão, de cassação de mandatos e inelegibilidades perpétuas para os corruptos condenados.

2. Regionalização e Reforma Administrativa Municipal:                     

A) 7 Regiões Administrativas de Portugal: Algarve, Baixo Alentejo, Alto Alentejo, Estremadura, Centro, Norte Litoral e Trás dos Montes, a somar às duas atuais Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, sem qualquer aumento de despesa pública, com vários poderes próprios, nomeadamente fiscais, culturais e escolares e outros, dotados autonomia política fiscal e financeira, com poderes de gestão dos Hospitais Públicos, Escolas e demais organismos públicos centrais, regionais e locais, sendo eleitos por forma indireta pelos presidentes dos Governos de Municípios.

B) Reforma Municipal: Redução do atual número de Municípios portugueses, passado estes para os Governos de Municípios, a não mais do que 50 em todo o Portugal. Reforço dos poderes e competências dos Governos de Municípios, com a implementação dos seus poderes e deveres democráticos locais. Descentralização das competências do Estado Central para os Governos de Municípios, ou Associações de Municípios, e novas Regiões Administrativas.

C) Estado descentralizado: Extinção das atuais 5 Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR). Criação dos Governos de Municípios, no máximo 50, cada governando, em média, 6 dos atuais concelhos, associando-se os novos municípios redesenhados para o efeito, em substituição das atuais Câmaras Municipais, que serão todas extintas. Criação dos Governos das Populações, no máximo 500, cada governando, em média, 6 das freguesias, associando-se as novas freguesias redesenhadas para o efeito, em substituição das atuais Juntas de Freguesia, que serão todas extintas.

3. Princípio do Estado Português Responsável:

A) o Estado Português só deve viver, modesta e responsavelmente com o que os contribuintes decidirem pagar, limitando os impostos a não mais de 20% sobre todo o rendimento nacional, e nunca mais de 10% sob as empresas e 10% dos sujeitos singulares.

B) introdução, em sede de Constituição Democrática de Portugal, da proibição total e absoluta de contração pelo Governo de toda e qualquer nova dívida pública, só podendo ser autorizada com Lei da República e aprovada com maioria qualificada de 2/3 dos deputados.

C) o Estado deve passar a viver com apenas 20% do rendimento líquido anual da economia nacional.

D) proibição, em sede da Constituição, de todo e qualquer défice (excetuando casos de força maior: desastres, guerra ou similares), nas contas públicas nacionais.

E) proibição, em sede da Constituição,  de todas e quaisquer participações público-privadas (PPP) e a eliminação das confusões, negociatas, tráficos e outros, entre o Estado e os privados.

  1. Princípio da Responsabilidade Salarial Pública: A) imposição de limites dos salários máximo e mínimos no Estado e no funcionalismo público - máximo de 5.000 euros para o Presidente da República e de 1.500€ de salário mínimo. B) Obrigatoriedade da realização de concursos públicos para toda e qualquer contratação de pessoas, bens e serviços pelo Estado. Salário mínimo e médio igual ao dos trabalhadores nacionais.
  2. Redução drástica das mordomias estatais: A) eliminação de 70 a 80% do número e encargos com gabinetes, secretárias, adjuentos, assessores, suportes burocráticos, dos respetivos, carros, motoristas, etc. B) extinção de todos os privilégios pessoais, patrimoniais e institucionais dos ex-Presidentes da República; redução em 50% da despesa de mais de 15 milhões de euros da Presidência da República, após o termo dos seus mandatos ficam sujeitos ao regime geral da segurança social, bem assim como o das suas respetivas pensões. A) extinção dos Representantes da República para a Madeira e para os Açores, que custam juntos ao Orçamento mais de 1,5 milhão de euros anuais. C) auditoria forense e financeira às despesas da Presidência do Conselho de Ministros e demais Ministérios, redução de 75% das despesas burocráticas e de funcionamento dos Ministérios. D) eliminação das frotas de automóveis de todos os Ministérios, passando estes a fazerem uso único e exclusivo dos transportes públicos. E) introdução do Orçamento Zero no Estado. F) redução em, pelo menos, 50% da despesa de funcionamento, salários e subvenções da Assembleia da República, fixando-se um teto do Orçamento do Parlamento a não mais de 25 a 30 milhões de euros anuais. F) fim de todo e qualquer financiamento público dos Partidos Políticos, e a sua obrigatoriedade do cumprimento dos mais deveres e obrigações, nomeadamente fiscais, como os demais contribuintes singulares e coletivos.
  3. Redução do número de representantes políticos e das suas despesas: A) redução do número de deputados da (nova) Assembleia da República para 100, passando a nova Câmara do Senado 50 a Senadores; B) profissionalização dos representantes políticos, redução a 1/3 (não mais do que 25 por Região Autónoma) dos deputados das Assembleias Regionais; C) fim das mordomias na Assembleia da República, como sejam os almoços opíparos, com digestivos e outras libações; D) termo de todos e quaisquer subsídios de deslocações, de residência, ajudas de custo e cartões de crédito, tudo à custa do "pagode", dos representantes e eleitos políticos, e total eliminação dos mais de 100 milhões de euros de despesa anual da Assembleia da República; E) acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respetivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes, terminando com todas e quaisquer respetivas subvenções, ou subsídios
  4. Ataque ao despesismo Governamental: A) colocar o 1º Ministro a pagar a despesa do seu alojamento particular no Palácio de São Bento (tal como fazia António Oliveira Salazar). B) reduzir a metade do peso burocrático da Presidência do Conselho de Ministros. C) despedir 2/3 das secretárias, boys e girls que nada fazem na Presidência do Conselho de Ministros, a não ser receberem salários principescos. D) reduzir a metade o aparelho político e burocrático de todos os Ministérios do Governo e Secretarias de Estado, especialmente reduzindo o número de funcionários instalados em Lisboa e transferindo os excedentários para o interior do país. E) fazer uma auditoria das despesas dos Ministérios. Toda a poupança com estas medida traria uma economia de 300 a 400 milhões de euros anuais aos contribuintes portugueses.
  5. Extinção do parasitismo Estatal: extinção das inúteis centenas de Institutos, Fundações e Observatórios Públicos, que não servem para nada, têm funcionários e administradores principescamente pagos e que se servem destes lugares e funções como seus 2º e 3º empregos, poupando-se anualmente com esta medida 30 a 40 milhões de euros. Entre outras.
  6. Responsabilidade económica Municipal: Extinguir todas as Empresas Municipais e Regionais, onde proliferam administradores a auferir milhares e milhares de euros por mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções e lugares nos Municípios, para aumentarem o bolo salarial respetivo, poupando-se anualmente com esta medida mais de 200 milhões de euros anuais.
  7. Redução drástica do número de Municípios portugueses: A) redução do número de Câmaras Municipais (sendo estas extintas, passando a Governos de Municípios), e respetivas Assembleias Municipais, a meros 1/6 dos atuais Munícipios, ficando não mais do que 50 dos atuais existentes, numa reconversão mais feroz do que a Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821. B) extinção de todas as Juntas e Assembleias de Freguesia. C) termo dos vereadores pagos diretamente pelo Orçamento Geral de Estado, passando a serem pagos diretamente do orçamento próprios e responsáveis dos Governos Municipais, escolhidos pelos respetivos presidentes, com a extinção dos demais lugares políticos remunerados. D) acabar com o pagamento de todos e quaisquer pagamentos monetários (200 euros?) por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e (75 euros?) nas Juntas de Freguesia. Com estas novas medidas e reformas poderiam ser poupados, pelo menos, 100 milhões de euros aos contribuintes.
  8. Racionalidade da Despesa Pública com os Partidos Políticos: A) acabar com todas as subvenções públicas, extinguindo todos e quaisquer apoios, subsídios e isenções, nomeadamente as fiscais, aos partidos políticos (tudo somado, ultrapassa os 100 milhões de euros por ano). B) Os Partidos Políticos devem passar a viver apenas da quotização dos seus associados e da respetiva capacidade de angariação de meios, da mesma maneira como vivem e sobrevivem os  demais portugueses, tratando eles próprios de angariarem verbas para as suas atividades, impondo-se um limite, ou teto, de orçamentos. C) Obrigar os Partidos Políticos a pagarem todos os impostos como os demais portugueses, acabando com as respetivas isenções de IMI, IMT, Imposto de Selo, IVA, IUC, IRC, etc. D) Os Partidos Políticos passam a ser fiscalizados pela Inspeção Geral de Finanças, como qualquer outro contribuinte.
  9. Combate ao desperdício financeiro do dinheiro dos contribuintes: A) acabar com toda a distribuição de carros a Presidentes, Vereadores, assessores, etc., das Câmaras Municipais, agora Governos de Municípios, e demais organismos do Estado, que atualmente mais não servem para deslocações, passeios e digressões pessoais e familiares, portanto, abusos, ao serviço particular. B) impor como regra a utilização dos transportes públicos para todos os agentes e funcionários públicos. C) acabar com os motoristas particulares 24 h/dia. D) imposição da responsabilidade pessoal dos titulares (políticos e governantes, filhos e famílias, amantes e, até mesmo, os filhos das amantes) de cargos públicos pelo pagamento das horas extraordinárias de todo o pessoal ao seu serviço. E) acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e demais entes públicos, que custam mais de 200 milhões de euros anuais aos contribuintes portugueses. Proibição total e absoluta da utilização das viaturas oficiais fazerem todo e qualquer serviço particular, muito menos ao fim de semana, tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado, ou às compras, etc.
  10. Combate à opacidade do Estado: A) extinção total das ineficientes, inúteis e muito suspeitas altas autoridades da Concorrência, da Comunicação Social, Comissão Proteção de Dados, ANACOM, e todas as outras, bem assim dos muitos inúteis Conselhos de Fiscalização e Acompanhamento …de tudo e mais alguma coisa…, que custam aos contribuintes mais de 50 de milhões de euros anuais. B) extinção do Conselho Económico e Social, ou conhecido por Concertação Social. C) extinção da ADSE. C) extinção da Caixa Nacional de Aposentações, integração num único organismo de Segurança Nacional e fundo de pensões.
  11. Profissionalização das Administrações Hospitalares e do Estado em geral: A) acabar com as muitas e numerosíssimas administrações de Hospitais públicos que servem apenas para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Todos estes boys e girls são pertencentes às oligarquias locais do respetivo partido no poder municipal. B) fiscalização anual, por empresas de auditoria privadas, das gestões de todas as empresas públicas. B) introdução dos mecanismos do mérito e da produtividade em toda a Função Pública, como meio de progressividade na carreira e para o aumento salarial. Introdução obrigatória e imperativa da regra dos Concursos Públicos para contratação de meios, prestação de obras, serviços e bens ao Estado e demais entidades públicas. D) reposição do horário universal de 40 horas semanais de trabalho para todos os portugueses, tanto do setor público, como do privado.
  12. Políticas do Estado Português Eficiente: A) acabar com a contratação de todos e quaisquer serviços externos jurídicos fora do Estado: por exemplo, com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios de advogados, que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar. B) legislar e regular o lobing.
  13. Igualdade da Segurança Social para todos os Português: A) acabar com as pensões de luxo dos ex-políticos, ex-deputados, ex-ministros, ex-PR's, ex-Governadores de Macau, ex-juízes do Tribunal Constitucional, poupando-se anualmente mais de 80 milhões de euros. B) extinção da Caixa Geral de Aposentações, passando a haver um único e universal sistema nacional de pensões, gerido por uma única entidade sustentada pelos descontos dos respetivos trabalhadores. C) prestação de cuidados excecionais a pessoas carentes, desempregados, idosos e cidadãos rurais que nunca descontaram. D) acabar com as várias pensões de reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado. Impor um teto de 1.500 euros mês a todas as pensões de reforma pagas pelo Estado Português, só sendo atribuídas após prévia avaliação da carência de rendimentos alternativos e próprios dos requerentes. E) reforço da proteção dos deficientes e aumento dos meios da sua proteção e cuidados. F) fim da universalidade e gratuitidade da Segurança Social e do Serviço Nacional de Saúde para pessoas de rendimentos e património mais elevados, devendo os direitos a pensoēs e acesso gratuito aos serviço do Estado serem concedidos em função por racio de capacidade financeira individual.
  14. Justiça financeira democrática: A) executar nos tribunais, penhorando e arrestando os respetivos bens se necessário for, das dívidas de milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN, BPN, Banif e BES. B) perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros, Espírito Santo, Varas, Sócrates, Soares e quejandos, onde quer que seja, e por aí fora. B) auditar as instituições financeiras de caráter e interesse públicos, nomeadamente Banco de Portugal, Caixa Geral de Depósitos, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo e o Montepio. C) inventariação, inspeção e determinação das reservas financeiras nacionais, nomeadamente do Ouro do Banco de Portugal, o que fizerem dele depois do 25 de Abril de 1974, e responsabilização pessoal, criminal e civil dos responsáveis do seu dispêndio.
  15. Responsabilidade e Democracia fiscais: A) concentração das matérias económicas do Estado num único Ministério, passando a designar-se por Ministério dos Contribuintes, Impostos e Administração Pública. B) desagravamento fiscal geral: extinção do IMI e do IMT, substituindo-se o último pelo IVA. IRS no máximo de 20%, fim dos impostos progressivos. IRC no máximo de 10%. IVA ordinário no máximo de 20%. IVA de 5% para todos os produtos alimentares. IVA de 30% para produtos de luxo, importação, ou de "vício e "pecado". Isenção de IRS para rendimentos e salários abaixo de 1.000 euros mensais. C) os salários "pornográficos" de (por exemplo) de valores acima de 100.000 euros mensais, passarem a ser taxados progressivamente, por escalões e taxas progressivas, de 50% a 95%. D) introdução de incentivos fiscais aos investimentos e localizações de famílias e empresas no Interior de Portugal. 
  16. Reformulação dos Ministérios do Governo e introdução de critérios de responsabilidade governamental: A) 7 Ministérios do Governo no máximo: 1- Mar e Pescas, 2- Contribuintes, Impostos e Administração Pública, 3 - Segurança Interna, 4 - Defesa Nacional, 5 - Obras Públicas, 6 - Sistema de Saúde, 7 - Ciências e Tecnologias. B) extinção dos demais Ministérios, nomeadamente do Ambiente, da Justiça,  da Educação e da Agricultura, sendo as competências dos Ministérios extintos distribuídas pelos representantes das novas Regiões administrativas e Governos de Município. B) extinção de todas as Secretarias de Estado e demais organismos e serviços dependentes do Estado . C) os fundos comunitários destinados à agricultura, à floresta, ao combate dos incêndios e outros, passariam a ser geridos conjunta e articuladamente pelos Governos de Municípios e pelas (novas) Regiões administrativas. D) a extinção do Ministério da Cultura - apenas um serviço de propagando do Estado marxista Português -, passando as matérias cuturais residuais passam para os Governos de Municípios e as Regiões. E) com a extinção do Ministério da Educação - outro serviço de propaganda do Estado marxista Português -, o Estado deixaria de administrar as Escolas, passando estas para a gestão pedagógica, económica e disciplinar dos professores e empresas sociais (por exemplo Cooperativas), criadas e geridas por estes, passando as mesmas a serem financiadas por partes iguais pelos contribuintes e pelos encarregados de educação. F) a extinção do Ministério das Finanças, criação em seu lugar do Ministério dos Contribuintes, Impostos e Administração Pública.
  17. Democracia informativa e comunicacional: A) redução da RTP a um mero canal, sem publicidade, sendo privatizada todos os restantes serviços e meios RTP, igual privatização da Lusa. B) acabar com os salários milionários da RTP, com os lugares dos amigos dos Partidos  Políticos na RTP, pondo-se fim aos quase 400 milhões de euros que a mesma recebe todos os anos - 200 milhões do Orçamento de Estado e outros 200 milhões da taxa do audiovisual. Esta medida pouparia imediata e diretamente aos contribuintes cerca de 400 milhões de euros.
  18. Princípios económicos do Estado Português racional: A) privatização a 100% de todas as empresas públicas, municipais e regionais, deficitárias de transportes: TAP, Metros de Lisboa e Porto, Carris, CP, entre outras. B) acabar com os ordenados de milionários da TAP, da REFER, da CP, das empresas Metro do Porto e Lisboa, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares de euros e que pertencem a quadros do Partido Único do Regime (PS + PSD e Partidos acólitos), assim se poupando anualmente aos contribuintes mais de 100 milhões de euros. C) privatização das demais empresas do Estado que agem em concorrência com empresas privadas.
  19. Saneamento financeiro global do Estado: A) anular todas as SWAPS e pedir de volta os mais de 2 mil e quinhentos milhões pagos aos Bancos e processar civil e criminalmente os administradores de empresas públicas que os aprovaram à custa do dinheiro dos contribuintes. B) auditar financeira e economicamente todos os organismos do Estado. C) auditar a gestão do Banco de Portugal e a gestão das reservas nacionais de ouros e monetárias e financeiras dos últimos 45 anos, e responsabilizar financeiramente os respetivos maus gestores e maus responsáveis políticos. D) auditar a gestão da Caixa Geral de Depósitos dos últimos 45 anos e responsabilizar financeiramente os respetivos maus gestores e maus responsáveis políticos.
  20. Estado Português independente e patriota: A) anular/nacionalizar as PPP (Parcerias Público Privadas), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que muito bem "entendem". Com esta medida poupa-se mais de 1.500 milhões de euros por ano aos contribuintes. B) gestão financeira e administrativa dos organismos do Estado Português exclusivamente por profissionais admitidos por concurso público.
  21. Responsabilidade económica, social e legal dos Governantes dos últimos 45 anos: A) criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida à custa do País e dos contribuintes, com abuso de funções públicas e políticas no Estado, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem qualquer controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros dos contribuintes, que apenas deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efetivamente dela precisam. B) criação de legislação sancionatória cível e criminal da corrupção, com efeitos presentes, futuros e retroativos. C) auditar a Dívida Pública nacional, responsabilizar todos os responsáveis políticos e administrativos por má conduta dolosa e por negligência grosseira na gestão do dinheiro dos contribuintes e demais património público.
  22. Responsabilidade política individual e coletiva Governamental: A) impedir perpetuamente todo os que foram Ministros ou Secretários de Estado de poderem vir a ser gestores de empresas que tenham beneficiado direta, ou indiretamente, de fundos públicos, adjudicações, contratos, etc., decididas pelos ditos. B) investigar todos os contratos feitos com os ex-Ministros e outros decisores públicos, que a seguir foram dirigentes e gestores nas empresas que beneficiaram destes contratos ou benefícios.
  23. Transparência política e financeira nacionais: A) realizar um levantamento geral e minucioso patrimonial e financeiro de todos os que ocuparam cargos políticos a nível Central, Regional e Local (incluindo Ministros, autarcas, Presidentes de Governos Regionais e de Câmaras, Vereadores e outros), de forma a saber-se qual o seu património e recursos financeiros antes e depois do respetivo exercício político; criação de um regime legal de sanções criminais e civis, nomeadamente, expropriação de toda a riqueza ilicitamente adquirida por esses governantes, políticos e gestores. B) despartidarização do Estado em geral, realização obrigatória de concursos públicos para a admissão e colocação de todo e qualquer funcionário público; C) políticas de promoção na função pública única e exclusivamente assente no mérito e no desempenho.
  24. Responsabilidade bancária nacional: A) colocar os Bancos a pagar impostos em igualdade de condições com as demais empresas. B) a Caixa Geral de Depósitos só se limitaria à atividade bancária de depósitos de poupança e pagamentos, nomeadamente do Estado, não fazendo mais o crédito hipotecário ou a atividade bancária especulativa. As nomeações para a CGD feitas por meio concurso público de recrutamento de quadros humanos e profissionais. Inventariação pública e transparente das reservas de ouro e monetárias do Banco de Portugal. C) permanência exclusiva de todas as reservas nacionais de ouro e monetárias em solo nacional.
  25. Responsabilidade, Democracia e Liberalização educativas: A) criação do "Cheque Ensino" para os utentes, podendo os esncarregados de educação fazerem a escolha livre dos estabelecimentos de ensino para os seus educandos. B) entregando das Escolas Públicas à gestão e ao poder disciplinar dos seus próprios professores, com a respetiva fiscalização dos pais, das Regiões administrativas e dos Governos de Municípios. B) o Estado deve ser afastado do Ensino, destinando-se somente a financia-lo e fiscaliza-lo. A extinção do Ministério da Educação, pelo que o Estado deixaria de administrar as Escolas, passando estas para a estrita e independentegestão pedagógica, económica e disciplinar de associações de professores, ou empresas sociais (por exemplo Cooperativas de Ensino), criadas e geridas por estes, passando as mesmas a serem financiadas em partes iguais pelos contribuintes e pelos encarregados de educação
  26. Criação do Sistema Nacional de Saúde: A) substituição do atual Serviço Nacional de Saúde, por um Sistema Nacional de Saúde, com a participação mista e concorrencial dos setores público e privado, integrando-se no "Cartão de Único de Saúde", pago proporcionalmente de acordo com os rendimentos de cada contribuinte singular, com a subscrição alternativa de um seguro privado universal de saúde, permitindo este Cartão o acesso universal e livre aos estabelecimentos cuidadores de saúde quer privados quer públicos. B) extinção da ADSE, igualdade de acesso e gozo de todos os cidadãos aos serviços públicos e meios de saúde. C) criação do "cheque de saúde", para o utente escolher livremente a unidade de saúde, pública ou privada, onde quer ser tratado.
  27. Reforma da Justiça Portuguesa: A) extinção do Ministério da Justiça, autonomizando os Tribunais, passando para o Conselho Superior da Magistratura as funções de administração pessoal, institucional e financeira de todos os Tribunais. B) o Ministério Público passa a responder perante o Parlamento. Eleição do Procurador-geral da República pelos Procuradores e Procuradores-Adjuntos. Saída do Ministério Público dos Tribunais, fim dos seus privilégios legais, processuais e institucionais. C) criação do Sistema Nacional de Justiça, onde serão integrado todo os Tribunais, os Magistrados, os advogados e demais agentes e colaboradores de Justiça, de modo a oferecerem um sistema integrado e diversificado de soluções urgentes e objetivos de soluções rápidas e eficazes de justiça, consoante as necessidades dos utentes singulares e empresas. D) redução do número de Juízes Conselheiros do Supremo Tribunal e Juízes Desembargadores dos Tribunais da Relação a um terço, poupando-se anualmente mais de 10 milhões de euros. E) baixar drasticamente as taxas de justiça, isentando-as para pessoas de baixos rendimentos (2 vezes o salário mínimo nacional), responsabilizar financeiramente  o mau uso dos meios judiciais, responsabilizando a parte que perde pela totalidade das custas do processo. F) extinguir a Provedoria da Justiça. G) extinguir o Tribunal Constitucional, passando todos as instâncias dos Tribunais a conhecerem e decidir das matérias e questões de Constitucionalidade Concreta das Leis e funcionando o Supremo Tribunal como última entidade de recurso. Extinção do recurso de constitucionalidade abstrata das leis (o Parlamento é o único soberano pelas leis, nos termos e limites da Constituição). H) introdução de prazos limites curtos, iguais aos dos advogados, para os Senhores Magistrados emitirem obrigatoriamente as respetivas decisões e ou respostas às solicitações dos cidadãos, sob pena de, se não for devidamente justificado o atraso, serem multados e responsabilizados. I) autonomização financeira, administrativa e funcional do Ministério Público, passando a obedecerem somente à lei e à sua auto governação, contudo respondendo perante o Parlamento. Ministério Público passa a responder única e exclusivamente perante o Parlamento. Eleição do Procurador-geral da República pelos Procuradores e Procuradores-Adjuntos. Saída do Ministério Público dos Tribunais, fim dos seus privilégios legais, processuais e institucionais. J) reforço dos direitos dos consumidores, por exemplo, isentando-os do pagamento prévio de custas e preparos judiciais nas ações de defesa dos seus direitos, só sendo responsáveis pelo seu pagamento  a final e em caso de litigância de má-fé. L) fixação de prazos limite e obrigatórios para a prolação de toda e qualquer sentença, ou prolação de despachos, em todos os tipos de processos judiciais. Em caso de incumprimento daria lugar a aplicação de multas, de valor igual ao dobro da totalidade das custas e encargos (incluindo honorários de advogados) do processo, ao sujeito processual que desse diretamente causa ao incumprimento do primeiro número, a reverter metade para o Estado e a outra metade para a parte vencedora e, finalmente, o terceiro, atribuindo-se o direito de recurso, caso tivesse alçada suficiente para tanto, a quem discordasse da multa lhe aplicada. M) punição severa e adequada, do ponto de vista civil e penal, dos autores dos falsos testemunhos e dos protagonistas, incluindo os advogados, pela litigância de má-fé e toda e qualquer corrupção na administração da Justiça; a responsabilização disciplinar e civil dos magistrados e do Estado pela morosidade na aplicação da justiça; e o fim de todos e quaisquer efeitos suspensivos de todos os recursos sobre todas as decisões judiciais. N) introdução da Delação Premiada, regulamentada e devendo ser corroborada por outros meios materiais de prova. O) extinção de todos os Julgados de Paz, intregração dos seus meios e humanos nos Tribunais comuns.
  28. Reforço, incremento e proteção da Economia Nacional: A) as atividades económicas que tendem ao monopólio, como por exemplo a exploração e comercialização das águas e da eletricidade, devem ser exploradas por empresas de maioria de capitais nacionais e, se necessário fosse, com participação, sempre minoritária, do Estado, mas sempre (com o regresso) pela "golden share" do Estado Português, sendo estas empresas fiscalizadas pelo Parlamento. B) todas as empresas e demais entidades comerciais que operarem no território nacional têm de pagar impostos localmente. C) responsabilidade social, laboral e familiar das empresas que laborem em território nacional. D) princípio da participação social dos trabalhadores nas empresas: incentivos fiscais às empresas que optassem premiar a responsabilidade e a participação social dos trabalhadores na gestão, produtividade e distribuição dos lucros das empresas. E) reforço dos apoios públicos ao desenvolvimento e evolução tecnológica, industrial e informático nacionais.
  29. Reforço e incremento do território e dos recursos naturais e ambientais Nacionais: A) reforma da floresta nacional, no respeito da flora e clima mediterrânicos, combate aos excessos do eucalipto. B) aposta no associativismo dos proprietários ao nível municipal, com o emparcelamento da propriedade sob uma gestão social empresarial e comunitária, implementando-se empresas sociais e comunitárias florestais e agrícolas e entregando-lhes diretamente os dinheiros provindos dos fundos comunitários e do orçamento de Estado e, para a execução e sucesso destes objetivos, colocando-se os excelentes técnicos, sapadores e guardas florestais portugueses a acompanhar esta revolução florestal. C) proteção nacional e patriota rigorosa dos recursos marítimos, minerais, fauna espécies e florestal nacionais. D) promoção e ação de exigentes políticas de proteção e qualidade  ambientais e combate às alterações climatéricas.
  30. Recuperação da soberania alimentar, económica e dos recursos nacionais: A) devendo Portugal tornar-se, de preferência, excedentário, ou pelo menos autossuficiente, no conjunto dos setores da agricultura, pesca, vinha, olival, e na fruticultura, e outros. B) recuperação dos ativos recursos e património portugueses (Barragens, Minas, Estradas, Solos e Águas, entre outros).
  31. Responsabilidade demográfica e populacional portuguesa: A) qualquer política que queira fazer de Portugal um caso de sucesso tem de assentar no crucial fator da POPULAÇÃO. E todas as outras questões políticas, técnicas, económicas, sociais, etc., deviam procurar por aumentar consistentemente a POPULAÇÃO PORTUGUESA. E até que os governantes não percebem esta questão fulcral, embora simples e mas decisiva, e colocando todos os maiores esforços e empenhos na rápida resolução do grave e crónico problema do decréscimo e envelhecimento da população portuguesa, todas as outras opções e decisões políticas tomadas em Portugal, qualquer que seja a sua grandeza, especialidade, ou relevância, mais não deixarão de estar condenadas ao insucesso, não passando de meros atavios. E qualquer dia não teremos sequer povo paraidefendermos a nossa própria soberania, nem sequer os nossos território e segurança. B) Introdução e crianção de medidas de apoio fiscal, económico e social para o apoio massivo do regresso dos portugueses da diáspora e demais descendentes de portugueses espalhados por todo o mundo.
  32. Reforço da Independência, da Defesa e da Soberania nacionais: A) introdução de uma política global Atlantista (Império do Espírito Santo), com a aposta de políticas e atos de incremento das relações, ligações políticas, jurídicas e diplomáticas com os países de expressão de língua portuguesa (ou PALOP), em ordem à criação de uma futura união, política, jurídica e aduaneira com esses países. B) reintrodução do serviço militar obrigatório para todos os cidadãos maiores de 18 anos, com a obrigação geral para todos os cidadãos portugueses, de 2 em 2 anos, até aos limite dos 45 anos, de fazer um período de, pelo menos 1 mês, de readaptação e recuperação militar, e com a prestação de serviço cívico para os objetores de consciência. C) manutenção e reforço militar de Portugal na Nato, reforço do desenvolvimento tecnológico militar nacional.

É fácil reformar o Estado Português, de modo a coloca-lo ao serviço desenvolvimento de Portugal e da melhoria das condições e felicidade dos portugueses, como eu demonstro acima, basta querer.

Houvesse uma séria e responsável vontade política e seria muito fácil resolver o problema dos portugueses!

O problema são os atuais Partidos Políticos representados na Assembleia da República e as suas elites cleptocráticas criminosas, que não estão de todo interessados em resolver os reais e sérios problemas que afligem os portugueses e que, continuamente nos últimos 44 anos, têm contribuído somente para destruir Portugal.

É possível recuperar e fazer avançar Portugal, basta os portugueses quererem!

 

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publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 17:21
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Quarta-feira, 6 de Julho de 2016
Brexit, a solução do problema

A saída da Grã-Bretanha da União Europeia, no imediato, vai, e já está, causar sobressaltos políticos, económicos e sociais em toda a Europa

Nos próximos tempos iremos escutar os sujeitos e partidos políticos extremistas de esquerda e direita, o proto comunista Vladimir Putin e demais marxistas e fascistas europeus, a assustarem as pessoas, antecipando dificuldades e preconizando soluções irracionais e isolacionistas..., enfim, gritando aos sete ventos que a culpa é dos outros, ou dos deuses, e que está para breve o …apocalipse...

Mas, nos curto e médio prazos, as nefastas consequências económicas, sociais e políticas do Brexit servirão de vacina contra os extremismos e egoísmos que atravessam a Europa.

O Brexit é a opção passadista e revanchista, de uma parte do povo britânico, pelos isolacionismo e egoísmo, que chocam com o progresso inevitável da globalização, e, como tal, estão inevitavelmente condenados ao fracasso.

O problema não está no projeto dos povos europeus de se unirem à volta de um destino comum político, democrático, económico e social; antes pelo contrário. 

As ameaças à paz e à prosperidade na Europa, devem obrigar-nos a procurar uma mais democrática e participativa construção económica, social e política, e, fundamentalmente, uma mais equitativa, solidária e competitiva redistribuição da riqueza.

Quanto aos britânicos, é a minha previsão, em menos de 2 anos, o Reino Unido, ou o que o restar dele, regressará à União Europeia.

A única dúvida que tenho é se voltará como um reino unido, ou como 3 países diferentes, ou seja, o Novo Reino Unido, constituído pela Inglaterra e de Gales, e as duas novas Repúblicas, a da Escócia e a da Irlanda do Norte, ou a Irlanda do Norte integrando-se na República da Irlanda.

A união da Europa não tem volta, ela trouxe a todo o continente a paz e a prosperidade gerais como nunca haviam sido sentidas em todos os seus mais de 2 mil anos anteriores.

Mas a União Europeia terá de se reformar, abandonando as vias monetarista, estatista, burocrática e socializante seguidas até hoje, retornando às vias clássicas e fundadoras das liberdades e responsabilidades política, comercial e produtiva individuais e coletivas.

A União Europeia tem de arrepiar o caminho estrutural seguido, libertando-se da centralização burocrática e supra estatal das elites governamentais.

O fim da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu, mantendo-se unicamente e no seu lugar, o Conselho Europeu de Governos, seriam os primeiros passos a tomar.

O futuro são os Povos Unidos da Europa, mas como muito menos políticos e burocratas, dando lugar a mais cidadania, liberdades políticas e económicas, justiça e paz sociais.

(artigo do autor publicado na edição de 1 de Julhode 2016 do jornal mensário regional "Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)

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publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 14:53
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Sexta-feira, 24 de Junho de 2016
O Brexit, o início da reforma democrática da União Europeia
O Brexit, no imediato, vai certamente causar sobressaltos políticos, económicos e sociais.
Mas o Brexit traz em si, antes de mais, a cura para os seus alarmismos e eventuais más consequências que podem à primeira vista parecer trazer consigo.
Porquanto, no curto e médio prazos, o Brexit e as suas nefastas consequências económicas, sociais e políticas, servirão especialmente de meio de vacina contra os extremismos políticos, sociais e ideológicos na Europa e, muito especial e fundamentalmente, servirá como meio para a necessária reforma do projeto político subjacente à União da Europa.
Certamente, que nos próximos tempos iremos escutar os sujeitos e partidos políticos extremistas de esquerda e direita, as demais aves agoirentas e os eternos pessimistas a criaram medos, assustando as pessoas, criando dificuldades e preconizando soluções irracionais e isolacionistas..., enfim, gritando aos sete ventos que a culpa é dos outros ou dos deuses e que ...está para breve o apocalipse...
Mas, como resulta qualquer outra escolha tomada em liberdade e democracia, o melhor que resulta do Brexit é o que virá a seguir para a Europa e os europeus, ou seja, com o que de si imediatamente resulta como amostragem  e aviso sério aos europeus das consequências negativas económicas e políticas que resultam da opção do isolacionismo dos países e seus povos em relação aos demais que se unem à volta do projeto europeu comum político democrático, económico e. social 
A ameaça do desagregamento da União Europeia e com o que de mal e prejudicial poderá resultar nos planos económicos, comerciais e políticos na Europa, e muito fundamentalmente, nos danos que daqui resultarão contra as liberdades políticas, de circulação no espaço europeu, irão obrigar os europeus repensar e a procurar novas e melhores soluções para a continuação da construção da união económica, social e política europeias.
Já no caso britânico, em menos de 2 anos decorridos após o dia de hoje, o Reino Unido, ou o que era dantes, certamente, estará de volta à União Europeia.
A única dúvida que existe é se voltará como um reino unido, ou como 3 países diferentes, ou seja, o país do Reino da Inglaterra e de Gales (Novo Reino Unido), e os dois novos países independentes da República da Escócia e o da República da Irlanda do Norte, ou, até mesmo só 2 novos países, podendo a Irlanda do Norte decidir integrar-se na República da Irlanda.
Tenho como certo que o Canal da Mancha já não é suficiente para dividir a Europa Ocidental!
Mas a União Europeia terá de se reformar, abandonando as vias monetarista, estatista e burocrática seguidas até hoje, e voltando às vias clássicas das liberdades políticas, comercial e produtivas individuais dos cidadãos europeus.
A solução e o futuro Europeu passa via da união social, política e democrática dos povos europeus, efetivada por meio das liberdades de comércio, de circulação de pessoas e bens, paz e democracia, e não como tem sido seguido até hoje, pela centralização burocrática e supra-estatal dos elites governamentais.
O futuro é a Europa Unida, passando sempre pela união dos povos europeus livres e democráticos.
 

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publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 12:26
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Domingo, 8 de Fevereiro de 2015
3 milhões de pobres em Portugal: com fome e carências graves.

Segundo os critérios europeus oficialmente aceites, em termos genéricos, um indivíduo é considerado pobre se viver numa família cujo rendimento por adulto equivalente seja inferior a 60% do valor mediano por adulto equivalente ao calculado para toda a população.

De acordo com os dados de 2014, em Portugal o rendimento monetário disponível médio por adulto equivalente era de € 10.390 euros anuais e, segundo o critério de definição da pobreza, a linha mínima de exclusão da pobreza em Portugal encontra-se a partir de um rendimento anual mínimo igual ou inferior a € 6.234,00, ou seja, um rendimento mensal mínimo líquido de € 519,00.

Ora, segundo este critério de determinação da pobreza, e de acordo com projeções oficiais, no final de 2014 existiriam em Portugal cerca de 3 milhões de portugueses, numa população de 10,5 milhões de habitantes, portanto correspondendo a 28% do total da população portuguesa, que viveriam com um rendimento médio disponível mensal igual ou inferior a 519,00 mensais.

Outros dados relevantes da pobreza e da fome em Portugal:

  • 14,5% (1.6 milhões) dos portugueses vivem em casas sobrelotadas. (fonte: INE).
  • Taxa de risco de pobreza para menores de 18 anos: 24,4% (412 mil crianças) (fonte: UNICEF, dados de 2012).
  • Crianças com fome diária permanente: 120 mil (mais 35 mil do que em 2012) (fonte: Banco Alimentar Contra A Fome-BACF).
  • 21,8% das crianças viviam em agregados familiares com rendimentos per capita inferiores a 416,00 € mensais (INE)
  • População com carências alimentares diárias: 26% (2 milhões e 750 mil portugueses), passavam fome permanente durante a semana, e 14% (1,5 milhões de portugueses) e, pelo menos, um dia por semana, não conseguem obter uma refeição completa (fonte: BACF).
  • População com fome permanente diária: 375 mil portugueses assistidos diariamente pelo Banco Alimentar Contra A Fome (fonte: BACF).
  • População em privação material severa: 41% (4.3 milhões) dos portugueses vivem com dificuldade, por exemplo, em pagar as rendas em atraso, manter a casa aquecida, ou fazer uma refeição de carne ou de peixe de dois em dois dias (fonte: INE)

 

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publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 23:04
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Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2014
A Síria é o retrato dos fracos Europeus!

A propósito da situação horrível que acontece neste momento na Síria o que, mais uma vez vemos e ouvimos como sempre, é o Ocidente sempre estar a falar atacar a América e a criticar o que eles fazem. Cá para mim, o que eu penso destes hipócritas invejosos da América, é que a Europa está tomada de gays e afins. Porque exceto os EUA, no Ocidente, mais ninguém faz mesmo nada e os europeus e demais críticos fazem é ficar à espera que os americanos façam o trabalho sujo e duro. Relembro a hipocrisia dos europeus quando foi a terrível situação na antiga Jugoslávia, chegando ao ponto dos capacetes azuis estarem na bebedeira e nas putas com alguns sérvios, enquanto os outros carniceiros sérvios chacinavam na Bósnia Herzegovina as mulheres, as crianças, os velhos e homens indefesos. Ora, se nesta altura os EUA já tivessem militarmente intervindo na Síria o que teria acontecido era que, como eu já li a muita esquerda europeia, a esta hora, na Europa e no mundo, os mesmos americanos já tinham sido acusados por essa mesma esquerda de que o faziam por haver petróleo a jorrar na Síria e que só o estavam a fazer por meros interesses económicos. Mas como os americanos não intervieram, agora, esta mesma esquerda europeia, vem dizer, que se não o fez é porque não há petróleo na Síria! Apre para esta esquerda europeia, é que nem Deus deve já ter paciência para aturar para aturar tanta hipocrisia! O que eu penso e digo é que, mal, ou bem, no mundo só há mesmo a coragem americana, porque o resto do Ocidente, nomeadamente na Europa, só se vê é paneleiragem, fracos e hipócritas que muito falam e nada fazem e que se vão entretendo somente a encher-se de dinheiro da especulação e exploração financeira…

Triste Europa, pobre de Portugal!

 


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publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 10:08
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Sexta-feira, 9 de Dezembro de 2011
A Europa e o Mundo: respostas e soluções procuram-se.

Após, o que parece, a União Europeia ter conseguido um acordo esta madrugada, encontram-se criados um hiato de tempo e uma bolsa de ar que temos agora, com urgência, empenho e determinação, aproveitar para resolver os verdadeiros e profundos problemas de toda a crise em que mergulhámos.

Esperamos e desejamos, finalmente, que venham a ser criadas as condições económicas e políticas formar os meios e os pressupostos para que a Europa e os europeus se salvem da imensa tragédia que poderia e ameaçava emergir de uma situação resultante das destruições do Euro e da União Europeia.

Não era, nem é, preciso ser-se adivinho, para poder calcular e estimar as consequências da grave derrocada que se avizinhava, mas que nos ameaça ainda, e que seriam de molde a levar-nos a um imenso e gravíssimo desastre de consequências trágicas e resultados incalculáveis.

As consequências e os resultados que podiam até fazer mergulhar o mundo inteiro, para além de uma crise da nossa própria sobrevivência alimentar, portanto humana, social e civilizacional, como até conduzir-nos a todos a uma situação de pré-guerra mundial, senão até mesmo, a uma catástrofe mundial global, fazendo a seguir eclodir as condições possíveis de uma III e mortal Guerra Mundial.

Mas a crise tem razões e causas bem mais comezinhas e mais simples, portanto que nos são próximas, mas, ao mesmo tempo e paradoxalmente, mais intrincadas, mais profundas e até mais complexas, senão mesmo bem mais graves e sérias.

O problema e a sua causa são, sabemo-lo mas teimamos em não o quere ver, de natureza Humana e Civilizacional.

O problema é desta maneira mais diabólico e intrincado, portanto, está neste tipo global de Ser Humano em que se transformou o Homem do Século XXI.

O problema estava e está em no modelo egoísta, consumista e materialista que faz hoje mover todos os seres humanos pelo planeta fora.

Ora, o que vemos e assistimos é que os modelos hedonistas e materialistas, concentrados e alicerçados na acumulação material, económica e monetária de alguns, com a exclusão dos outros tantos milhares de milhões de indivíduos, foram e são, essencial e decisivamente, os causadores da crise do precipício do abismo Humano perante o qual nos encontramos nestes assustadores anos do início da segunda década do XXI Século.

É tempo, urge e é premente, dizer, determinar e agir em ordem à radical mudança que importa alcançar para a nossa salvação.

Esta crise veio nos dizer, agora como nunca e conhecida e conscientemente, que o paradigma Humano criado no início do Século XXI tem imperativa e radicalmente de mudar.

Temos, necessária e liminarmente, de encontrar novos modelos humanos baseados essencial e decisivamente, como condição mínima e máxima da sobrevivência Humana e Global, até mesmo das espécies naturais, animais, portanto mesmo do próprio planeta Terra, na maior solidariedade humana e planetária das nações, dos povos e dos indivíduos.

Para esse desiderato e resultado, assume-se como uma, senão mesmo a mais importante e crítica condição básica e essencial, uma melhor divisão, repartição e distribuição dos recursos naturais, económicos e monetários por todos.

A condição e o meio indispensáveis para tanto são, não se duvide, a procura efectiva de meios, respostas e soluções de integração, inclusão e entreajuda de todos os indivíduos, desde o Norte ao Sul, do Este ao Este, de todo o planeta.

Sem excepção, a Globalização e o seu processo atingiu o seu zénite, deixando de ser tão- somente um caminho, para ser, antes e mais, o meio da própria salvação Humana e planetária.

 Ou seja, sem que não sejam assegurados os meios básicos, mínimos e condignos à sobrevivência material e humana condigna de todos os indivíduos, sem qualquer distinção e sem absolutamente qualquer exclusão, não só as causas da crise não estarão, nem nunca serão ultrapassadas, como continuarão potenciadas e activas as mesmíssimas causas e os mesmos problemas para a nova eclosão, mais cedo ou mais tarde, de uma ameaça semelhante, ou até mais grave, sobre o Homem e a Humanidade.

Ora, portanto e mais do que nunca, o nosso combate pela liberdade, pela democracia e igualdade no Mundo inteiro, na Europa e, em particular, em Portugal, mantem-se com premência e como a condição decisiva para a resolução profunda das verdadeiras causas de crise Humana, Social e Económica com que lidamos neste momento do Século que atravessamos.

Para tanto, temos que nos empenhar e engajar colectivamente, agora mais do que nunca, na construção de novos modelos económicos, políticos em que a inclusão de todos os indivíduos seja a regra e a condição, sem as quais, como mais uma vez estamos a ser e fomos, uma vez mais, obrigados a aprender, nunca será possível uma existência colectiva organizada, equilibrada, harmoniosa e pacífica para todos e qualquer um, sem excepção.

Portanto e uma vez mais, e não cansa insistir nisto, sem que não se alcance uma Terra Global e uma Civilização Comum para todos e, em que os recursos e os meios cheguem igualmente a todos, portanto sem que não alcancemos uma exigente e rigorosa democracia e cooperação mundial ética, alimentar, económica, de paz e liberdades para todos os seres humanos, não poderá haver descanso e serenidade tanto para os Europeus, como para a Humanidade em geral.



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 15:44
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Quarta-feira, 7 de Dezembro de 2011
Os corajosos gregos que lutam contra as políticas genocidas e de extermínio europeu.

A crise que a Europa e a Zona Euro vivem é muito fundamentalmente uma crise de produção e de consumo, mas tem o seu fundamento, bem como a sua génese, na actividades e nos desígnios movidos por grupos internacionais de criminosos da mais diversa estirpe.

É verdade que Europa, tal como o mundo ocidental em geral, produzem pouco e, em relação e proporcionalmente ao consumo, esse mesmo consumo que fazem exageradamente é mesmo muito pouco em relação ao que produzem.

É verdade que, os grandes responsáveis pela actual situação em que todos nós vivemos foram, à primeira vista, os Estados, os Governos europeu e as políticas seguidas por estes, com forte apoio e incentivo dos Bancos e das Instituições Financeiras, de estímulos desenfreados ao consumo fácil e sem sustentação na real produção.

Mas tudo isto foi feito e continua a ser levado a efeito, de uma forma planeada e executada com especial inteligência, por um conjunto de indivíduos e grupos criminosos que tomaram conta dos governos e dos parlamentos nacionais e, finalmente, do poder central de decisão de Bruxelas.

As políticas que deram azo a toda a ruína europeia crescente, não só foram, como continuam sendo, os Estados e os Governos europeus a gastar o que tinham e não tinham, sugando e rapinando cada vez mais e mais impostos, como a seguir recorrendo a dívidas cada vez mais vultuosas, e tendo unicamente em vista os negócios ruinosos e corruptos com as gigantescas e faraónicas obras públicas, na grande maioria verdadeiros "elefantes brancos" que para nada servem, e que só serviram, em suma, os interesses da corrupção e do crime organizado.

Ora, à custas dessas políticas deliberadas e propositadas dos Governos corruptos e dos seus grupos criminosos que os dominam, foi a razão pela qual hoje nos encontramos na actual situação miserável, como nos deparamos agora com toda uma política consequente de maior e mais agravada rapina fiscal dos Governos que vieram a seguir.

Mas, o facto é que são estes grupos de interesses, os verdadeiros e reais patrões dos partidos políticos e dos Governos formais, formados por alianças de indivíduos e grupos de criminosos da mais diversa índole, desde traficantes de droga, traficantes de armas, proxenetas e traficantes de seres humanos, até a outros piores criminosos contra a Humanidade, que se encontram por detrás destas actuais políticas de escravização humana dos Europeus e, em parte, também dos Estados Unidos.

No actual Governo de Passos Coelho também encontramos este tipo de política, governo este, tal qual como os seus desígnios, que não são excepção às políticas, tal como à composição dos  Governos que podemos ver um pouco por toda a Europa.

Quisessem os Governos Europeus, inclusivamente o português, mas que não querem, antes a desejam, resolverem a crise e rapidamente lançariam mão de incentivos à produção e à criação de riqueza, para tanto baixando os impostos sobre a produção e criando incentivos e linhas especiais de crédito, taxas de juro baixas ou nulas, como se praticam nos Estados Unidos, para fomento das empresas e para os empreendedores em geral.

Mas a estes Governantes e grupos criminosos europeus não lhes interessam o desenvolvimento, o bem-estar e a felicidade dos seus povos, mas o que lhes continua a interessar é a escravizar, espezinhar e destruir os povos, as famílias, as pessoas, os jovens e o futuro dos europeus.

Enquanto os povos da Europa não se revoltarem em massa contra estes agentes criminosos e maléficos que governam um pouco por toda a Europa, incluindo Portugal, nenhuma possibilidade poderão ter de se livrarem desta crise destrutiva em que estes Governos mergulham diariamente os povos europeus.

A reacção e a revolta violenta dos corajosos jovens gregos mais não é do que a resposta adequada e consentânea com a tomada de consciência e o conhecimento do problema que esteve e está por detrás da causa e dos causadores da crise que atravessa toda a Europa.

Já aos restantes povos da Europa caberá escolher se preferem usar o caminho da revolta e da liberdade, como fazem os corajosos jovens combatentes gregos nas praças de Atenas, ou, antes e cobardemente, morrer esmagado pela fome, pela doença e pela miséria generalizada em consequência da rapina, escravatura e genocídio humano de que são alvo pelos seus próprios governos.



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 14:34
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