A pressa de muitos e a sua confusão sobre o mero reatamento de relações diplomáticas entre os Estados Unidos e Cuba com o previsível fim do embargo comercial, é a mesma ilusão e precipitação que não lhes permite ver que o fim do embargo comercial só sucederá totalmente, pelo menos deveria ser, com o fim da ditadura comunista e castrista naquela ilha.
Era bom que ouvíssemos primeiro e mais atentamente os sinceros e verdadeiros democratas cubanos, verdadeira e realmente preocupados com a sorte do povo cubano, que tem sido esmagado há mais de cem anos, praticamente desde a sua independência em 1903, e desde há décadas com sistemas e regimes totalitários, ditatoriais, sanguinários, repressivos e desumanos, primeiro o fascista de Fulgêncio Batista, de 1933 a 1959, e depois o comunista e castrista até aos dias de hoje.
Este facto presente a que assistimos, da degelo das relações entre Cuba e os EUA; deveria servir especialmente para olharmos para as reais necessidades de sobrevivência alimentar e económica, de liberdade e de democracia do povo cubano, em vez de irmos atrás dos festivaleiros de esquerda, e de muitos outros dos inimigos da paz, que pouco estão interessados nos reais, diários e práticos problemas daquele povo, como sejam o da fome que assola os cubanos, a sua economia de mera sobrevivência, as dezenas de milhares de presos e perseguidos políticos, a ditadura comunista do partido único, a ausência de liberdades de imprensa, de expressão, de circulação, económica e comercial, e o profundo atraso industrial e comercial de Cuba:
Os esquerdistas e proto-comunistas que agora festejam o reinicio das relações diplomáticas entre os EUA e Cuba vivem unicamente preocupados em regressarem a um passado político e ideológico, que não conseguem se livrar dos seus tabus, ideias e chavões ideológicos pré-concebidas, mas que em nada estão interessados com os milhões de cubanos que sofrem os problemas de provação de pão e liberdade em Cuba.
Pela minha parte envio um abraço de paz, liberdade e prosperidade ao sacrificado e mártir povo cubano, e que não demore muito mais tempo a viver em democracia, liberdade, prosperidade e felicidade, livrando-se eles da ditadura da família Castro e da sua extensão do partido comunista cubano.
(presos e perseguidos políticos, as "damas de branco", jornalistas presos, desaparecidos políticos, etc, em Cuba)
Mas que rico salário aufere o senhor Governador do Banco de Portugal!
Por ano Carlos Costa recebe a bela maquia de 213.278,00 € (15.234,14 € mês, vezes 14), enquanto o seu vice-presidente, Pedro Duarte Neves, aufere por ano 199.948,10 € e os dois outros membros do Conselho de Administração do Banco de Portugal (BdP), José Silveira Godinho e João José Amaral Tomaz, recebem cada um por ano 186.618,30 €.
Em resultado temos que o conselho de administração do Banco de Portugal, com os 4 referidos membros, custa aos contribuintes portugueses o total de 786.646,7 euros anuais.
Ora, a atual Presidente da Reserva Federal Americana (Federal Reserv System, ou FRS), portanto, falamos dos Estados Unidos da América, a senhora Janet L. Yellen, aufere por ano o salário de 150.635,00 € (em US dólares americanos 210.700,00), já o vice-presidente e os restantes três outros membros em permanência, respetivamente, Stanley Fischer, Daniel K. Tarullo, Jerome H. Powell e Lael Brainard, recebe cada um anualmente o vencimento de € 135.549,00 (em US dólares americanos 181.500,00).
O Conselho de Administração (Board) da Reserva Federal Americana soma o total anual de remunerações de 692.831,00 €.
Em resumo, o Governador do BdP ganha mais 49.099,10 €, ou seja mais 32%, do que a Presidente da FRS, e o Conselho de Administração do BdP é 93.815,70 €, ou seja 13,5%, mais cara do que a Board da FRS.
Perante estes números temos de nos perguntar como é possível esta desproporção entre um país, como Portugal, que tem um PIB 9.000 vezes mais pequeno do que o dos EUA?
Realmente, não admira assim que Portugal esteja falido e que os portugueses paguem cada vez mais impostos para suportar tantos parasitas e custos de luxo!
Vergonha!!!
Fontes oficiais:
Banco de Portugal:
Reserva Federal Americana:
http://www.federalreserve.gov/faqs/about_12591.htm
Segundo os critérios europeus oficialmente aceites, em termos genéricos, um indivíduo é considerado pobre se viver numa família cujo rendimento por adulto equivalente seja inferior a 60% do valor mediano por adulto equivalente ao calculado para toda a população”.
Segundo dados de 2013, em Portugal o rendimento monetário disponível médio por adulto equivalente era de € 10.390 euros anuais.
Portanto e seguindo o critério acima indicado, a linha mínima de exclusão da pobreza encontra-se a partir de um rendimento anual mínimo igual ou inferior a € 6.234,00, ou seja, um rendimento mensal mínimo líquido de € 519,00.
Já nos Estados Unidos da América, o rendimento monetário médio disponível por adulto era de € 24.515,00.
Ora, segundo o mesmo critério europeu para a delimitação da linha de pobreza, nos EUA o rendimento anual mínimo disponível que delimita a pobreza era de € 14.709,00 por pessoas, ou o equivalente ao rendimento mensal mínimo líquido abaixo ou igual de € 1.225,00.
Note-se, ainda segundo o mesmo critério europeu para a determinação da pobreza, que um português comum detentor de um rendimento médio anual de € 10.390,00 fica muito abaixo do índice de pobreza considerado para um norte-americano com um rendimento anual de € 14.709,00.
Ou, uma português de classe média é 41% mais pobre do que um pobre norte-americano. Já agora, não são hoje conhecidas diferenças de maior entre o custo de vida média nos EUA e em Portugal, sendo muito semelhantes.
Podemos assim perceber a abissal diferença entre um país socialista como o português e um país capitalista como o norte-americano!