No dia em que fecharem o cambão de Estado (empresas do Estado e Municipais), ou seja, acabando efetivamente com a fonte e a causa de corrupção e do despesismo de Estado, será possível terminar com os défices públicos, pagar a dívida upública, eliminar o endividamento público e poupar o dinheiro dos contribuintes produtivos e, em seu lugar, colocar empresas privadas que criem riqueza e mais valias para os portugueses e para Portugal. Até lá só os políticos e os partidos vão enriquecendo à custa aumento da miséria generalizada dos portugueses e o contínuo definhamento de Portugal!
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Dicionário da Priberam, significado de Cambão: substantivo masculino 1. Aparelho com que se liga uma segunda junta à do cabeçalho do carro. 2. Pau a que se ligam as bestas dianteiras na atafona, nora, etc. 3. Pau com gancho para apanhar fruta. = CAMBO, LADRA 4. Associação de indivíduos que se conluiam para comprar objectos nos leilões a baixo preço. 5. [Brasil] Junta de bois. adjectivo 6. Que é coxo ou trôpego. = CAMBAIO, CAMBO, ZAMBRO "cambão".
O défice das contas públicas portuguesas, no final de 2014, deverá chegar aos 10% do PIB nacional, ou seja, ao escandaloso montante de 16,6 mil milhões de euros.
O aumento com as despesas de pessoal, os juros da dívida pública e a capitalização do Novo Banco vão dar a maior ajuda para este enorme agravamento.
Também, a dívida pública portuguesa que era já de 129,4% do PIB (204.252.341.733€), deverá atingir os 130,8% em 2014 (aproximadamente, 217.847.400.00€), e voltando a subir em 2015, atingindo os 131,8%, do PIB (aproximadamente, 226.600.000.00€).
Ora, o ano de 2014 traz novamente apenas o que já há muito conhecemos, nada de substancial mudou com o novo Governo, ou com a nova maioria político-partidária que o suporta na Assembleia da República.
Constata-se, uma vez mais, como se prova, a austeridade até agora só tem servido para sacrificar os contribuintes e aumentar a criminosa fortuna dos beneficiários do regime nacional-partidarista.
Até hoja a austeridade nunca foi aplicada aos partidos políticos, políticos e ex-políticos, ociosos, banqueiros, gestores públicos e demais parasitas nacionais, nunca as mordomias de Estado foram extintas.
Não há mesmo qualquer vergonha na alta política nacional!
Até que os partidos de esquerda, constituída por despesistas e corruptos, amigos de subsídios e intervencionismo estatal, que vão desde o PSD e seus colaboracionistas até ao PCP, continuem a governar em Portugal o problema só terá a tendência de se agravar.
Só haverá solução em Portugal no dia em que o Estado, esse monstro inútil, caro e corrupto, for fechado!
Mas alguém em juízo perfeito pensará que estes governantes e políticos nos negócios do Estado Português "dão ponta sem nó"? Ou, como poderão explicar estes fulaninhos as suas vultuosas fortunas e a crescente ostentação de sinais de riqueza milhares de vezes superiores aos seus parcos e cada vez mais curtos salários oficiais? O processo da privatização dos Estaleiros de Viana do Castelo é apenas mais um, entre milhares de outros, casos suspeitos de negociatas muito mal explicadas, onde, certamente, também abundam inúmeros sinais de total incompetência dos decisores políticos. E as ligações promíscuas entre Ministros, Sociedades de Advogados e Gestores mercenários de ocasião apenas se limitam a revelar o óbvio das ligações perigosas que presidem aos processos negociais em causa. Os Estaleiros de Viana, como tantas outras, tais como a TAP, CP, Refer, Metros, etc., para além de mostrarem a péssima e enorme incompetência dos sucessivos governos na gestão das ineptas empresas públicas, põe também a nu o terrorismo político, económico e social dos demais atores envolvidos. Os sindicatos, os partidos políticos, os Governos Central e Regional, o Presidente da República, os Deputados e as Câmaras Municipais, em geral e em particular, são descarada e assumidamente agentes odientos e destrutivos que tudo fazem para destruírem e levarem Portugal ao charco. Onde é que está a justiça para punir estes tantos bandidos? É mesmo muita a pretensão a dos esquerdistas ao criticarem e quererem substituir os outros esquerdistas no governo das empresas públicas, julgando-se uns melhores do que os outros. Afinal, todos eles, só ainda não perceberam que a sua vaidade mostra-os exatamente iguais, porque e caso fossem melhores tudo fariam para se livrarem das causas da corrupção político e económica que está por detrás da sua gestão, ou seja, privatizando essas empresas públicas ruinosas. Mas, afinal de contas, o que todos eles querem é, como o povo diz sabiamente, mandar e mamar!
No caso do Sócrates e de muitos outros da laia dele, que infestam a altas instituições de imenso aparelho de Estado, das Empresas Públicas e demais Participadas e da inúmera classe política, basto-me com pequenas mas sábias e milenares lições de sabedoria popular: “diz-me com quem andas dir-te-ei quem és”.
Nunca a Ciência Política e a Justiça alguma vez terão ar suficientemente puro para explicar tão mundanas coisas.