Ora vejam lá bem a manhosice do Partido Socialista e a sua total indiferença para com a sorte e a vida dos emigrantes na Venezuela! Atente-se no voto manhoso, sobranceiro, cínico e hipócrita do Partido Socialista, aquando da votação da resolução da Assembleia da República sobre a situação na Venezuela: Com a abstenção do PS, os votos contra do PSD, do CDS-PP e de oito deputados socialistas, o segundo ponto aprovado manifesta “apoio e solidariedade à comunidade portuguesa” que, “como o povo venezuelano, é vítima da campanha de ingerência e desestabilização”. Mas qua é mesmo a ingerência externa e desestabilização é que a comunidade portuguesa é vítima??? O argumento da "ingerência e desestabilização" é "apenas e tão somente" o expediente que os chavistas, o PSUV e Nicolas Maduro utilizam para continuar a perpetuar aquele regime corrupto, assassino e narco-traficante!!! Ora digam lá se este Partido Socialista é ou não maquiavélico no seu pensamento e filosofia quanto aos emigrantes portugueses na Venezuela?! Para o PS os emigrantes portugueses na Venezuela são apenas carne para canhão, porque o que lhes interessa mesmo são os negócios na Venezuela com o regime Comunista-chavista, seguindo o exemplo de José Sócrates e Mário Soares que ganharam chorudas comissões de milhares de milhões de euros. Pois, os infelizes emigrantes portugueses na Venezuela a sofrerem agruras, abandonados à sua sorte, e o PS Português joga com palavras e politiquice não mostrando qualquer solidariedade coerente e digna com os nossos compatriotas . FDP, é o que são estes Xuxalistas!
PIB de Portugal: 173.407.800.000,00 € (fonte: Banco de Portugal).
Crescimento do PIB: 1,06% de 2000 a 2013 (+6,47% de 2000 a 2010, -5,41% de 2011 a 2013) (fonte: Banco de Portugal).
Dívida Pública: 207.396.000.000,00 €. Rácio dívida pública/PIB: 119,6% (fonte: Banco de Portugal). Aumento da Dívida Pública nos últimos 12 meses: 9.175.000.000,00 €; Aumento diário da dívida pública: 25.136.990,00 € dia. A 25 de Abril de 1974 a dívida pública equivalia a cerca de 14% do Produto Interno Bruto, correspondendo a preços de então a 304 milhões de euros e a preços de hoje 10 mil milhões de euros.
Juros da Dívida Pública em 2013: 6.924.000.000,00 € (fonte: Banco de Portugal).
Reservas de Ouro do Banco de Portugal: 382.509,58 kg. em 31 de Dezembro de 2010, sendo que em 25 de Abril de 1974 eram 865.936 kg de ouro. Ou seja, em 36 anos foram alienadas 483.426,42 kg de ouro das reservas do BdP, o que dá uma média de gasto de 13.428,5 kg por ano.
Défice das Contas Públicas em 2013: 4,9% do PIB, ou seja 8.121.700.00 €.
Encargos do Estado com as Parcerias Público Privadas em 2013: 1.645 milhões de euros.
População residente: 10.542.398 em 2011, 10.427.301 em 2013 (fonte: Instituto Nacional de Estatística).
População ativa (dos 15 aos 64 anos): 6.882.018 pessoas (fonte: Instituto Nacional de Estatística).
Funcionários Públicos: 552.959 (fonte: Direção-Geral da Administração e do Emprego Público).
Desempregados: 13,1%* (729.000) segundo o INE, mas 22,9%* (1.260.000) segundo a Confederação Geral dos Trabalhadores de Portugal - Intersindical)
Número oficial de emigrantes: 1.999.560 (INE). 31,2 milhões de portugueses expatriados pelo mundo até à 3ª geração (estimativa segundo várias fontes).
Pobres: 1.961.122 portugueses (INE)
População em risco de pobreza permanente: 25,6% (2,6 milhões portugueses) (fonte: Eurostat).
25,4% (2.7 milhões) dos habitantes vivem com menos de 414,00 € por mês, ou sejam são os considerados oficialmente (!) como pobres (fonte: INE).
41% (4.3 milhões) dos portugueses vivem em privação material, (dificuldade, por exemplo, em pagar as rendas sem atraso, manter a casa aquecida ou fazer uma refeição de carne ou de peixe pelo menos de dois em dois dias). (fonte: INE).
14,5% (1.6 milhões) dos portugueses vivem em casas sobrelotadas. (fonte: INE).
Taxa de risco de pobreza para menores de 18 anos: 24,4% (412 mil crianças) (fonte: UNICEF, dados de 2012).
Crianças com fome diária permanente: 120 mil (mais 35 mil do que em 2012) (fonte: Banco Alimentar Contra A Fome-BACF). 21,8% das crianças viviam em agregados familiares com rendimentos per capita inferiores a 416,00 € mensais (INE)
População com carências alimentares diárias: 26% (2 milhões e 750 mil portugueses), passavam fome permanente durante a semana, e 14% (1,5 milhões de portugueses) e, pelo menos, um dia por semana, não conseguem obter uma refeição completa (fonte: BACF).
População com fome permanente diária: 375 mil portugueses assistidos diariamente pelo Banco Alimentar Contra A Fome (fonte: BACF).
População em privação material severa: 41% (4.3 milhões) dos portugueses vivem com dificuldade, por exemplo, em pagar as rendas em atraso, manter a casa aquecida, ou fazer uma refeição de carne ou de peixe de dois em dois dias (fonte: INE).
Portugueses sem médico de família: 1,4 milhões de portugueses (fonte: Ministério da Saúde).
Toxicodependentes em tratamento: 47.770 (fonte: Ministério da Saúde).
Portadores de HIV e SIDA: Cerca de 42.000 pessoas infetadas em Portugal (cerca de 0,4% da população Portuguesa) (fonte: UNAIDS).
Abortos praticados em 2013: 17.414 - 11,2% em mulheres com menos de 20 anos, 23,6% em mulheres desempregadas (fonte: Direção-Geral de Saúde).
Beneficiários do Rendimento Social de Inserção: 360.372 portugueses (fonte: Ministério da Segurança Social).
Indivíduos sem-abrigo: 4.420 (fonte: Instituto da Segurança Social).
Idosos vivendo na solidão: 23.000 (fonte: Censo da Guarda Nacional Republicana).
População prisional: 14.148 (fonte: Ministério da Justiça).
Criminalidade em 2013: 368.452 crimes. Crimes mais participados: 29.654 furtos em veículos motorizado, 25.048 agressões, 24.607 condução com álcool, 22.197 furto em residência, 22.908 violência conjugal. Crimes violentos: 20.144 (roubos, extorsão sequestro, violação, homicídio, rapto e outros) (fonte: Ministério da Administração Interna).
Taxa de cobertura de saneamento e esgotos em Portugal: 79%, ou seja, 700 mil portugueses sem esgotos e água ao domicílio (fonte: ERSAR: Entidade Reguladora de Serviços de Águas Residuais).
Orçamento da Assembleia da República para 2014: 130.639.872,25 € (fonte: Assembleia da República Portuguesa).
Orçamento da Presidência da República para 2014: 14.683.500,00 € (fonte: Presidência da República Portuguesa).
Subvenções do Estado Português aos Partidos Políticos em 2014: 38.359.647,35 € (ano sem qualquer ato eleitoral) (fonte: Assembleia da República Portuguesa).
Pensões especiais (chamadas popularmente de “douradas”) pagas aos políticos e ex-políticos em 2014: 9,1 milhões € (fonte: Caixa Geral de Aposentações).
Índice de Corrupção: 33º lugar em 176 países no mundo (ex-áqueo Botswana, Chipre e Porto Rico), 17º lugar na União Europeia (fonte: “Transparency International”)
Analfabetismo: 5,2% (taxa mais alta da Europa) (fonte: INE).
Etc., etc.
A solução económica para a salvação de Portugal e a eliminação da crise passa decisivamente pelos portugueses e por Portugal.
Uma parte da solução tem de passar pela dinamização das dezenas de milhares de milhões de euros que os portugueses detêm imobilizados e aforrados, estimados em cerca de, pelo menos, 80 mil milhões de euros, sitos em Portugal, em contas de poupança e a prazo, no estrangeiro e em offshore.
A rápida reentrada deste volume de capital no processo produtivo na economia portuguesa de modo a servir o refinanciamento das empresas e dos produtores, passaria por isentar fiscalmente a sua proveniência.
Se necessário fosse concedendo-se uma total amnistia aos seus detentores ou possuidores, de maneira e em ordem a que este dinheiro voltasse urgentemente e em massa ao circuito económico nacional.
Nesta hora não interessa qual a proveniência do capital que dê entrada em Portugal, os escrúpulos ou a moral nunca lidaram bem com o dinheiro.
Mas a usura internacional a que Portugal se encontra presentemente sujeito, com os encargos leoninos da dívida externa, coloca a economia nacional de joelhos, ameaça derrubar a nossa própria soberania e, em último lugar, fazer-nos perder a nossa própria independência.
Estas poupanças imobilizadas e improdutivas, atualmente, só servem os interesses especulativos financeiros e monetários dos Bancos portugueses nas Bolsas de Valores internacionais.
E o atavismo do Governo de Passos Coelho parece não encontrar nem rumos nem soluções perante as crescentes dificuldades económicas e monetárias.
Enquanto o impasse governativo persiste os custos da dívida externa e o estrangulamento económico e social geral vão agravando ainda mais o estado letárgico nacional.
Por outro lado, a baixa fiscal, que por exemplo Espanha decidiu corajosamente tomar, devia igualmente ser praticada em Portugal, incentivando os empreendedores nacionais por meio do desagravamento dos custos e dos lucros.
Perante a dramática e gravíssima situação em que o país se encontra, é um imperativo encontrar soluções, sem quaisquer desnecessários dramas morais ou equívocos éticos.
São necessárias, como nunca, a coragem e a ousadia!
(artigo do autor publicado na edição de 1 de Julho de 2014 do mensário regional Horizonte, de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)