O Governo de Passos Coelho, com a "chico-espertice" habitual que lhe é conhecida, ou não fossem eles criminosos de alto gabarito, corruptos de granel e ladrões de milhões de milhões, veio hoje anunciar, por meio do Ministro da Economia António Pires de Lima, a pantominice de 0,00% de IRC para as novas empresas.
É claro que isto é, apenas, mais uma grande vigarice para enganar o povinho estúpido!
Os contribuintes individuais e o IVA, ou sejam os cidadãos e contribuintes particulares, que não têm sacos azuis, nem podem imputar as suas despesas, carros e outros mordomias às empresas, são quem vai pagar para este regabofe de isenções.
E as empresas que estão abrir portas em Portugal são principalmente empresas especulativas e financeiras.
E enquanto o Ministro das Finanças anunciava esta "dádiva", o próprio Primeiro-Ministro Passos Coelho ameava hoje na Assembleia da República com o aumento do IVA no caso do Tribunal Constitucional chumbar os cortes na função pública efetuados por ação do Orçamento de Estado para 2014.
Mas será que este povinho deixa-se mesmo comer por parvo e gosta?
É que o Estado não dá nada que a seguir não tire duas ou 3 vezes mais a quem trabalha, porque o princípio que preside ao Estado Social é o sustento milionário dos parasitas.
Os portugueses é que desconhecem esta regra elementar das ideologias marxistas, como são o socialismo, o comunismo e a social-democracia.
Paga Zé Povinho!
Não haverá um sustentado e saudável crescimento da economia portuguesa até que não seja terminado o colossal desvio do dinheiro público para a corrupção.
Mas, para que isso suceda temos primeiro de nos desfazer da partidocracia, a sua primeira e decisiva causa.
A mais perfeita expressão da democracia portuguesa é o furto legalizado por via dos impostos e com que os partidos políticos portugueses cada vez mais vão engordando.
Reestruturar a dívida do Estado com esta partidocracia de políticos e governantes pantomineiros, aldrabões, corruptos e ladrões, que espoliaram Portugal e os portugueses nos últimos 40 anos, mais não seria do que lhes passar um novo cheque em branco para nos voltarem a afundar em novas dívidas.
Reestruturar sim já era sim esta senil e podre pseudo-democracia!
Não conheço nenhuns impostos justos.
Ou, se me deixarem, eu entrego o meu salário em troca do que pago em impostos.
Isso é que seria uma democracia.
Como é que alguma vez será possível em Portugal, como Passos Coelho diz, "democratizar a economia"?
A afirmação dele é um exercício de demagogia vazia, pois: como se alguma vez pudesse ser possível inverter a racionalidade do actual sistema político e representativo português que se encontra exclusivamente concentrado e fechado nas mãos dos partidos políticos e dos seus acólitos mancomunados com as conhecidas empresas monopolistas e os declarados interesses corporativos.
Ora, daqui lhe respondemos e com verdade, que para a realização da democracia política e económica plena tem de se a fazer num país novo e num profundamente renovado sistema político e constitucional.
Ou seja, a democracia plena portuguesa só será possível a partir do momento em que a representatividade e a racionalidade políticas da democracia forem genuinamente respeitadas e agidos pelos princípios de que "a legitimidade do poder político emana do povo e a fonte de todo o poder político é o povo", ou seja a de que a soberania e o soberano são o povo e, finalmente, que a democracia é o instrumento público moderno para a criação de um governo "do povo, pelo povo e para o povo.
Até lá, também como o povo diz, Passos Coelho, ou seja quem for, não nos vendam patranhas.