Ideias e poesias, por mim próprio.
Quem é que tem mesmo a certeza que o (auto apelidado) Partido Comunista Português (PCP) é mesmo comunista, ou que é sequer de esquerda???
Ou, como entender, ou como é que se pode definir, que este mesmo PCP apoie o partido político venezuelano PSUV (partido comunista homólogo da Venezuela) que cancelou o pagamento do 13º mês aos funcionários públicos venezuelanos como punição pelos resultados eleitorais que deram a esmagadora vitória à oposição do MUD (movimento unitário dos partidos da oposição democrática), com a estrondosa derrota eleitoral daquele mesmo PSUV?
Afinal, aquela prepotência fascista e antidemocrática do PSUV de confiscar 13º mês aos funcionários públicos venezuelanos, como meio da sua punição pelos resultados eleitorais que ditaram a derrota dos chavistas-comunistas da Venezuela, não será de modo a que se possa definir esse PSUV e bem assim ao PCP que o apoia como sendo dois partidos fascistas e de extrema direita, ou de carácter e práticas reais fascizantes e totalitárias anti trabalhadores?
Ora, não restam dúvidas, face ao que defende e pratica, que o PCP mais não é do que um partido de fascista e de extrema direita, que não tem nada a haver, e muito menos tem vista algo, que diga respeito aos trabalhadores, ou aos mais pobres e excluídos.
O PCP só se fica mesmo com uma retórica mentirosa, falsa e oca, porque na sua prática e incoerência reais não tem mesmo nada de comunista ou de esquerda, antes pelo contrário!
E deste modo são muitos muitos outros partidos, que defendem e propalam "aos sete ventos" uma coisa e, na prática real da sua atividade concreta política e ou governativa, fazem outra completamente distinta!
Ou seja, temos de olhar primeiro e fundamentalmente para as práticas e as suas coerências políticas e reais dos partidos políticos e, só, depois é que temos pistas e sinais de modo a permitir definir como sendo, indivíduos, partidos, ou grupos como ou tendo atos e políticas concretas, ou não, de esquerda ou de direita.
As ideologias são meros discursos, na sua maioria até mesmo vazios, ocos e falsos, hão-de ser as práticas e os atos reais que, na verdade, dirão o que cada um realmente é, ou não!
O nível de desejo e sofreguidão de impostos pelo Estado não resulta duma necessidade.
Resulta duma consciência que políticos têm de que quanto mais dinheiro e meios financeiros tiverem na sua posse mais poder têm sobre os cidadãos, sobre a sociedade em geral, sobre a compra dos votos e, finalmente, sobre o controle da economia do país.
Ser de esquerda ou de direita resulta no mesmo, apenas em mais Estado, mais miséria, mais coação, menos liberdade, menos democracia e mais autocracia!
Por isso mesmo eu prefiro ser liberal, viver num espaço e num meio que a liberdade é minha, onde eu sou livre para fazer com o meu património o que eu quiser, e o Estado só existe para me servir e estar à minha mercê, e não, perversamente, para eu servir o Estado e ser um seu servo!
Viva a liberdade!
