O Estado Português atual, ao revés da sua legal missão e constitucional função e fim, no respeito à soberania do povo, transformou-se no exclusivo amigo, serventuário e propriedade dos Partidos Políticos, dos seus agentes, apaniguados e acólitos, desprezando a larga maioria dos portugueses.
E os Partidos Políticos, sintomaticamente havendo um Partido dos animais, odeiam os portugueses que não se lhe subjugam e não dizem amém às suas tropelias, crimes e abusos.
O Estado criminal e da malandragem é hoje a religião oficial vigente, todos aqueles que não se convertem ao seu credo e comando, por se recusam a ser seus acólitos, discípulos ou criados, são social, económica e politicamente perseguidos, ostracizados e prejudicados.
Em face da nossa experiência coletiva das quatro últimas décadas e meia, temos agora de perguntar: se o Estado tivesse menos poder, menos governantes, autarcas, decisores e funcionários públicos, se fosse menos intervencionista, cobrasse menos impostos e custasse muito menos financiamento dos contribuintes, se a sociedade, a economia, o ensino, as artes e os demais setores em geral fossem mais livres e independentes, não seria mais difícil de fazer as negociatas corruptas, perdulárias e escandalosas, de maior dificuldade de se darem as tropelias, abusos e crimes dos políticos, suas seitas e máfias associadas, como bem sabemos e sofremos atualmente a pagar em mais impostos e custos... e que conduziram a Portugal à atual insolvência e, desta melhores sorte e escolha, não viveríamos todos em muito melhores e saudáveis condições?
Ou seja, se houvesse menos lugares no Estado para nomeações, atribuições, concessões e adjudicações diretas, não seria mais difícil de fazer negociatas, cometerem-se abusos, desvios, furtos e, em geral, existir muito menos corrupção, abusos de poder, desvios e furtos do erário pública?
A sabedoria do povo diz, com razão, “A ocasião faz o ladrão”, então e o que é fácil de concluir, tendo nós de aceitar, um Governo Socialista com 70 membros (20 Ministros e 50 Secretários de Estado), custando aos portugueses nos próximos quatro anos 20,5 milhões de euros, sem contar com os centos de subsecretários de Estado, boys, girls, motoristas e demais criadagem que acompanharão aqueles..., quadruplicando, quintuplicando, ou mais, os seus custos, apresentando-se assim à nascença em mais um assalto à carteira dos contribuintes, será muito certa a nova vaga de desmandos e abusos públicos que em breve se nos vão apresentar e custar muito mais nas nossas carteiras e piorar as nossas vidas.
Infelizmente.
(twitter: @passossergio)
(artigo do autor, publicado na edição de 31 de Dezembro de 2019 do jornal mensário regional "Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria)
45 anos volvidos do 25 de Abril e instaurada a democracia partidária, percebemos que tudo isto que temos presenciado, atingindo dolorosamente a nossa própria carne, sacrificando as nossas famílias e destruindo a sociedade, as empresas, as pessoas, os jovens e o meio ambiente, enfim o país, não faz qualquer sentido.
Os casos de corrupção, abusos públicos e muita pouca vergonha político-partidários, acontecem diariamente por todo o Portugal, conspurcando as instituições e empresas públicas, passando por autarquias e governos regionais, chegando aos órgãos de soberania.
O resultado deste magnicídio constata-se na situação pornográfica dos autores destes delitos, vivendo, gozando e desfrutando luxuosamente do produto financeiro dos seus saques e crimes, impunemente, sem responsabilidade, à descarada e sem castigo, do dinheiro furtado aos contribuintes, sabendo nós hoje que foram eles a causa principal para a destruição e ruína gerais do país, do povo e dos seus recursos nacionais.
Mais Estado, como bem se sabe e está sobejamente provado em Portugal, requer mais cargos nomeados e, por consequência, maior oportunidade de corrupção, abusos e delitos.
Mas, a cada novo Governo a pandilha sob de número, a despesa agrava-se, aumentam os encargos da nação, batendo à vez e sucessivamente o recorde dos gastos anteriores
O centralismo estatal português existente faz com que tudo seja feito numa rede perniciosa de meios financeiros, patrimoniais e jurídicos, de forma fácil de controlar pelos seus corruptos e criminosos autores e beneficiários, de modo mais obscuro e incontrolável, em ordem angariar proveitos ilícitos dos negócios públicos.
Ao longo de todos estes longos anos, os partidos do arco da governação e do Regime, PS, PSD, CDS, BE, PEV e PCP, foram exigindo mais e mais meios e fundos dos cidadãos para um saco a fundo perdido, de forma a beneficiar grupos económicos, políticos, sociais, corporativos e sindicais, para depois aí, esses mesmos ex-governantes, em contrapartida, virem a receber os respetivos ilícitos benefícios, em cargos, vencimentos e pagamentos por cima e por debaixo da mesa.
O Estado Português é hoje o maior inimigo da classe média, das liberdades económica, intelectual, social e familiar dos cidadãos e das empresas, e, em geral e em particular, dos cidadãos livres, criativos e criadores, empreendedores e inovadores.
(twitter: @passossergio)
(artigo do autor, publicado na edição de 31 de Novembro de 2019 do jornal mensário regional "Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria)