No dia de ontem foi mais uma vez recriada a ilusão de que Portugal está a conseguir resolver a sua imensa dívida externa, ao ir aos mercados de dívida e trocar dívida velha por dívida nova. O garrote da dívida foi apenas aliviado por "umas horas", a ilusão do grave problema serve unicamente para tornar o garrote ainda mais forte e mais implacável no futuro e, mais cedo ou mais tarde, ele cumprirá o seu destino na vida nacional estrangulando-nos a todos. Os problemas desta ilusão em que os portugueses vivem são "apenas" 3: de cada vez que o Estado Português troca dívida aumenta o valor global e final da dívida (capital+juros), o montante de capital da dívida relativa a juros cresce e esta parcela, por sua vez, também vence juros e, um dia, finalmente, a dívida monstruosa, que entretanto não parou de crescer, vai ter de ser mesmo paga. O valor dessa dívida e os seus crescentes custos exigem de um crescimento da economia superior a 3%, o que o país não cresce, nem crescerá com este atual sistema político e económico social-estatista, partidarista e social-comunista. A dívida é apenas uma bomba ao retardador que, mais cedo ou mais tarde, nos vai rebentar na cara. Ou, como iremos nós pagar esta crescente dívida? Pagamo-la com nossa independência? Entregamos uma parte do território ou dos nossos recursos naturais aos credores estrangeiros? Ou... vendemos os nossos filhos para o trabalho escravo na China ou na Alemanha? A dívida externa e o permanente adiamento da sua definitiva solução, ou seja, enquanto não houver uma efetiva renegociação e o perdão de uma sua parte, só nos aumentarão a pobreza e o sub-desenvolvimento nacional. Mas, lamentavelmente, são a mentira e o ilusionismo que Governa(m) Portugal e este povinho de tolos acredita piamente nestes pantomineiros e vendilhões, que só nos levam a um certo e enorme desastre! Só a mudança destes políticos e destes partidos políticos social-estatistas, criando uma democracia liberal e cívica, implantando uma economia liberal e humana, poderá mudar o rumo tragédia anunciada e certa!
O Estado Português foi hoje aos mercados endividar-se em mais mil milhões de euros e, ainda a semana passada, a troika também nos havia feito mais um empréstimo de 1,91 mil milhões de euros. Numa única semana Portugal aumentou a dívida externa em quase 3 mil milhões de euros e o défice das contas públicas não há maneira de baixar, continuando acima de uns escandalosos 4% do PIB. Escapa-me ao entendimento como é que alguma vez se poderá recuperar a economia em geral, portanto tirar-nos a todos deste progressivo afundamento nacional, enquanto o Estado continuar a manter, por um lado, o elevado défice das suas contas públicas e, no outro, a aumentar diariamente a dívida pública. Sempre fomos ensinados que um dívida seria, e é, sempre um custo acrescido a pagar e com juros, logo um gravoso fardo para o futuro. Mas pode ser que estes políticos portugueses pantomineiros, apelidados social-democratas, socialistas e comunistas, ou esquerdistas em geral e adeptos do keynesianismo, afinal, percebam de alguma qualquer ciência oculta que nos escapa ao nosso entendimento de comuns mortais! Estamos bem entregues à "bicharada" e viva... o mundial de futebol 2014 no Brasil! E que lindo enterro nacional andamos a preparar!