Ideias e poesias, por mim próprio.

Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2012
...

A crise que vivemos é maravilhosa: Portugal vive, em 9 séculos de História, pela acção exclusiva do seu povo, a sua primeira genuína e verdadeira revolução democrática.



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 01:30
link do post | comentar | favorito

Sexta-feira, 9 de Dezembro de 2011
A Europa e o Mundo: respostas e soluções procuram-se.

Após, o que parece, a União Europeia ter conseguido um acordo esta madrugada, encontram-se criados um hiato de tempo e uma bolsa de ar que temos agora, com urgência, empenho e determinação, aproveitar para resolver os verdadeiros e profundos problemas de toda a crise em que mergulhámos.

Esperamos e desejamos, finalmente, que venham a ser criadas as condições económicas e políticas formar os meios e os pressupostos para que a Europa e os europeus se salvem da imensa tragédia que poderia e ameaçava emergir de uma situação resultante das destruições do Euro e da União Europeia.

Não era, nem é, preciso ser-se adivinho, para poder calcular e estimar as consequências da grave derrocada que se avizinhava, mas que nos ameaça ainda, e que seriam de molde a levar-nos a um imenso e gravíssimo desastre de consequências trágicas e resultados incalculáveis.

As consequências e os resultados que podiam até fazer mergulhar o mundo inteiro, para além de uma crise da nossa própria sobrevivência alimentar, portanto humana, social e civilizacional, como até conduzir-nos a todos a uma situação de pré-guerra mundial, senão até mesmo, a uma catástrofe mundial global, fazendo a seguir eclodir as condições possíveis de uma III e mortal Guerra Mundial.

Mas a crise tem razões e causas bem mais comezinhas e mais simples, portanto que nos são próximas, mas, ao mesmo tempo e paradoxalmente, mais intrincadas, mais profundas e até mais complexas, senão mesmo bem mais graves e sérias.

O problema e a sua causa são, sabemo-lo mas teimamos em não o quere ver, de natureza Humana e Civilizacional.

O problema é desta maneira mais diabólico e intrincado, portanto, está neste tipo global de Ser Humano em que se transformou o Homem do Século XXI.

O problema estava e está em no modelo egoísta, consumista e materialista que faz hoje mover todos os seres humanos pelo planeta fora.

Ora, o que vemos e assistimos é que os modelos hedonistas e materialistas, concentrados e alicerçados na acumulação material, económica e monetária de alguns, com a exclusão dos outros tantos milhares de milhões de indivíduos, foram e são, essencial e decisivamente, os causadores da crise do precipício do abismo Humano perante o qual nos encontramos nestes assustadores anos do início da segunda década do XXI Século.

É tempo, urge e é premente, dizer, determinar e agir em ordem à radical mudança que importa alcançar para a nossa salvação.

Esta crise veio nos dizer, agora como nunca e conhecida e conscientemente, que o paradigma Humano criado no início do Século XXI tem imperativa e radicalmente de mudar.

Temos, necessária e liminarmente, de encontrar novos modelos humanos baseados essencial e decisivamente, como condição mínima e máxima da sobrevivência Humana e Global, até mesmo das espécies naturais, animais, portanto mesmo do próprio planeta Terra, na maior solidariedade humana e planetária das nações, dos povos e dos indivíduos.

Para esse desiderato e resultado, assume-se como uma, senão mesmo a mais importante e crítica condição básica e essencial, uma melhor divisão, repartição e distribuição dos recursos naturais, económicos e monetários por todos.

A condição e o meio indispensáveis para tanto são, não se duvide, a procura efectiva de meios, respostas e soluções de integração, inclusão e entreajuda de todos os indivíduos, desde o Norte ao Sul, do Este ao Este, de todo o planeta.

Sem excepção, a Globalização e o seu processo atingiu o seu zénite, deixando de ser tão- somente um caminho, para ser, antes e mais, o meio da própria salvação Humana e planetária.

 Ou seja, sem que não sejam assegurados os meios básicos, mínimos e condignos à sobrevivência material e humana condigna de todos os indivíduos, sem qualquer distinção e sem absolutamente qualquer exclusão, não só as causas da crise não estarão, nem nunca serão ultrapassadas, como continuarão potenciadas e activas as mesmíssimas causas e os mesmos problemas para a nova eclosão, mais cedo ou mais tarde, de uma ameaça semelhante, ou até mais grave, sobre o Homem e a Humanidade.

Ora, portanto e mais do que nunca, o nosso combate pela liberdade, pela democracia e igualdade no Mundo inteiro, na Europa e, em particular, em Portugal, mantem-se com premência e como a condição decisiva para a resolução profunda das verdadeiras causas de crise Humana, Social e Económica com que lidamos neste momento do Século que atravessamos.

Para tanto, temos que nos empenhar e engajar colectivamente, agora mais do que nunca, na construção de novos modelos económicos, políticos em que a inclusão de todos os indivíduos seja a regra e a condição, sem as quais, como mais uma vez estamos a ser e fomos, uma vez mais, obrigados a aprender, nunca será possível uma existência colectiva organizada, equilibrada, harmoniosa e pacífica para todos e qualquer um, sem excepção.

Portanto e uma vez mais, e não cansa insistir nisto, sem que não se alcance uma Terra Global e uma Civilização Comum para todos e, em que os recursos e os meios cheguem igualmente a todos, portanto sem que não alcancemos uma exigente e rigorosa democracia e cooperação mundial ética, alimentar, económica, de paz e liberdades para todos os seres humanos, não poderá haver descanso e serenidade tanto para os Europeus, como para a Humanidade em geral.



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 15:44
link do post | comentar | favorito

Quinta-feira, 3 de Novembro de 2011
Crise, para que te quero!

A crise, nos dias que correm, trouxe uma valiosa lição de vida real: até mesmo as maiores vaidades têm fim quando não há dinheiro.
Mas qual será para os portugueses a verdadeira realidade: a de que a culpa é dos outros, do governo e dos bancos, portanto é o "sistema" que vai ter de resolver o seu problema, ou será a de que os portugueses têm mesmo radicalmente de mudar de vida, criando novos hábitos e assumindo mais responsabilidades?

 

 

 

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 20:35
link do post | comentar | favorito

Terça-feira, 1 de Novembro de 2011
Que futuro?

Não admira que a sociedade ocidental esteja na ruína, sem esperança, sem fé nem ânimo e não saiba qual o caminho a tomar para o futuro.
Tomara: uma sociedade que tanto se fia, confia e baseia nas meras aparências, no consumo e no materialismo só pode terminar no esgotamento, no desastre, em coisa nenhuma e no seu próprio fim!
Afinal, quem quer mudar de vida?

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 18:12
link do post | comentar | favorito

Domingo, 26 de Junho de 2011
A crise de Portugal ou a crise dos seus Governos?

Todo o problema económico e social de Portugal é a meu ver de simples e fácil solução no curto prazo.

O actual português, sem dúvida, passa por um refinanciamento à sua economia.

Ora, a resposta ao problema em causa, passa por capitalizar financiamento, o que creio sinceramente estar ao fácil e imediato alcance de Portugal.

Para este financiamento urgente e imediato bastaria uma simples medida: o convite de Portugal para a volta dos portugueses da diáspora.

Para este sucesso bastaria a resposta positiva de pelo menos 1 milhão de portugueses emigrantes.

O convite a estes portugueses seria contratualizado nas seguintes condições: cada um deles faria um investimento de raiz de 100 mil euros em Portugal, com a sua contrapartida de nos 10 anos seguintes todo o produto gerado por essas aplicações e investimentos ficarem isentos de todos e quaisquer os impostos, exceptuando os das mais valias antes de decorrido o prazo convencionado.
Com esta medida Portugal, num curto espaço de tempo, portanto em 1 ou 2 anos, teria um encaixe financeiro e monetário imediato de, nunca menos, mas muito provavelmente, mais de 100 mil milhões de Euros.
A emigração portuguesa é conhecida que é patriota e nacionalista, e detém uma assinalável poupança nos países onde reside, e por resultado desta iniciativa arrastaria consigo mais do dobro ou do triplo do investimento.
Ora portanto, facilmente no espaço de pouco mais de um ano o ingresso desta nova população, de que o país até é deficitário, traria consigo o investimento para Portugal de nunca menos de 300 mil milhões de Euros.
Com o encaixe desta receita extraordinária e como consequência uma boa parte da dívida pública seria paga por meio da sua aquisição interna e nacional, e podendo sempre pelo menos uma sua boa parte ser vendida internamente a baixas taxas de juro.

Com a vantagem da dívida pública ficar na posse interna de nacionais, sendo que os juros, portanto a receita gerada com a dívida, seria capitalizada internamente.
Logo de seguida e como resultado teríamos num curtíssimo espaço de tempo, em resultado da entrada e do novo fluxo financeiro interno e nacional e da entrada da nova população e dos novos recursos humanos a ela associada, a redinamização da actividade económica.

Decerto que associada a esta entrada de capital e de nacionais outros projectos e investimentos estrangeiros viriam igualmente para Portugal.

Por todos estes efeitos a actividade económica nacional entraria neste curto espaço de tempo em ebulição e retomaríamos em breve altas taxas de crescimento, e colocando as actividades económica, produtiva em geral e comercial internas em rápido movimento e acrescida ocupação.
Num igual curto espaço de tempo teríamos encontrado também a solução imediata ao mercado imobiliário e às mais de 250 mil de habitações/fogos livres e sem comprador, portanto fazendo retomar o sector da actividade da construção civil e ocupando a actividade imobiliária, com as consequentes mais-valias económicas, comerciais e, em última análise, fiscais e geradoras de receitas públicas.

Por outro lado e como é natural, a actividade comercial animaria num igual breve espaço de tempo, passando a ocupar o significativo número de centenas de milhares de pessoas desocupadas, decerto dando também com isto resposta às centenas de milhares de desempregados que veriam surgir para si inúmeras propostas de empregos nas muitas empresas e actividades que irromperiam em pouco tempo.
A criação assim de um nova de riqueza faria disparar aceleradamente o PIB e teríamos assim criadas as condições para um longo período de 20 ou 30 anos de um sustentado crescimento económico feito em paz social e com o aumento da qualidade vida para todos os portugueses, sem sobressaltos, choques ou sacrifícios assinaláveis.
Ora com esta entrada maciça de capitais e pessoas, sem custos alguns, em 4 a 5 anos teríamos um segundo milagre económico semelhante ao pós-25 de Abril, tal qual como se sucedeu com o fenómeno da "descolonização" e com a vinda dos chamados "retornados".
Em pouco tempo teríamos igualmente uma boa parte do território português, de mais de 1/3 que actualmente se encontra desocupado e desertificado, e antes passando a proceder à sua ocupação com população e com as actividades económica, social e populacional, vivas e produtivas.
Afinal qual é mesmo o problema nacional?

Eu digo e insisto é termos políticos e governantes tão asnos e tão incompetentes que mais não servem do que para empecilhar o normal e saudável desenvolvimento dos portugueses e de Portugal!



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 12:46
link do post | comentar | favorito

Segunda-feira, 29 de Março de 2010
Crise global.

Crise de princípios, de valores, de ideias, de moral, de ética, de solidariedade, de compaixão, de partilha, de dádiva, de estabilidade, de fidelidade, de lealdade, de honestidade, de verdade, de rectidão, de seriedade, de escrúpulo, de vergonha, de decência, de honra, de humildade, de quietude, de sobriedade, de arrependimento, de perdão, de justiça, de disciplina, de ordem, de governo, de legalidade, de pontualidade, de trabalho, de emprego, de produtividade, de alimentos, de sustento, de dignidade, de probidade, de coragem, de arrojo, de criatividade, de invenções, de soluções, de revoluções, de mudança, de esperança, de futuro, de paz, de tolerância, de amizade, de amor, do casamento, da maternidade, da paternidade, da natalidade, de crianças, de jovens, de homens, de mulheres, da família, da vizinhança, do bairro, da cidade, de cidadania, de civismo, dos grupos, das gentes, das raças, das etnias, dos países, das alianças, dos continentes, das espécies, da fauna, da floresta, do ar, da terra, da água, dos mares, do clima, do planeta, da vida, da espiritualidade, das crenças, da fé, de Deus.

Tanta, tanta, tantas crises, numa só crise.

Uma global, uma crise global.



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 19:57
link do post | comentar | favorito

mais sobre mim
pesquisar
 
Fevereiro 2024
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9
10

11
12
13
15
16
17

18
19
20
21
22
23
24

25
26
27
28
29


posts recentes

...

A Europa e o Mundo: respo...

Crise, para que te quero!

Que futuro?

A crise de Portugal ou a ...

Crise global.

arquivos

Fevereiro 2024

Dezembro 2023

Novembro 2023

Outubro 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Junho 2022

Maio 2022

Abril 2022

Março 2022

Fevereiro 2022

Janeiro 2022

Dezembro 2021

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Junho 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

tags

todas as tags

subscrever feeds
últ. comentários
Este Rectângulo (que bem gerido pelas pessoas cert...
Obrigado pelo seu comentário e pela consideração. ...
Completamente e efectivamente. Ou então fazem-se p...
Parabéns pelo seu blog. Se não se importa, começa...
Mas no 25 de abril, com o cravo vermelho ao peito,...
Boa noite meu car+issimo amigo.Há muito não temos ...
"A maioria socialista mistura dois dos piores, por...
O governo (?) está coeso e os problemas resolvem-s...
"As várias privações materiais dos portugueses, co...
Conversa de 1914 não obrigado!.[sim: o europeu-do-...
blogs SAPO
Em destaque no SAPO Blogs
pub