António Costa, o maior ilusionista português da atualidade, no passado dia 21 de Dezembro veio impingir-nos mais um monstruoso malabarismo.
Até foi simples, com a maior desfaçatez do mundo, foi à televisão dizer-nos que o défice das contas públicas em 2016 ficou em 2,5%.
Ora, é totalmente falso que o défice das contas públicas tenha ficado somente em 2,5%, basta ler o Orçamento Geral do Estado (Lei n.º 7-A/2016 de 30 de Março) e cruzar os seus dados com os boletins mensais do Instituto de Gestão do Crédito Público (www.igcp.pt).
O verdadeiro e real défice das contas públicas nacionais em 2016 vai ser de, pelo menos, 20,3% (e até é bem superior!).
Mas em Portugal, o país há muito governado por ilusionistas e presidido por palhaços, é possível mentir aos portugueses, porque muitos destes inocentes (palermas?) até gostam de ser enganados.
Os reais números das contas públicas portuguesas são estes:
III) Despesa total do Estado (despesas correntes mais as despesas com encargos de capital): 133,920 mme (74% do PIB português, de 179,369 mme).
Face a estes dados oficiais, é mesmo muito fácil determinar o verdeiro número do défice das contas públicas!
E o real défice das contas públicas acha-se do seguinte modo:
Portanto, o pretenso défice de 2,5% reside em se tomar unicamente a conta entre, por um lado, as (I) receitas correntes e, por outro, as (II) despesas correntes!
Os 2,5% mais não são do que uma maquilhagem, truque, deste Governo, para se apregoar a uma absoluta falsidade ideológica.
Afinal, são estes os "grandes" sucessos do Governo da "geringonça”, e nós os tontos vivemos num país de palermas, só pode!
Mas quando o país estourar, para o que já não falta muito tempo, com os alto custos económicos e sociais que isso vai representar para todos, ou seja o chamado segundo “resgate” financeiro nacional e uma nova troika, então é que vai ser o delas.
Em breve, os portugueses irão "chiar" alto e bom som com o que a futura “Venezuela da Europa” ainda lhes vai doer no corpinho!
O défice das contas públicas portuguesas, no final de 2014, deverá chegar aos 10% do PIB nacional, ou seja, ao escandaloso montante de 16,6 mil milhões de euros.
O aumento com as despesas de pessoal, os juros da dívida pública e a capitalização do Novo Banco vão dar a maior ajuda para este enorme agravamento.
Também, a dívida pública portuguesa que era já de 129,4% do PIB (204.252.341.733€), deverá atingir os 130,8% em 2014 (aproximadamente, 217.847.400.00€), e voltando a subir em 2015, atingindo os 131,8%, do PIB (aproximadamente, 226.600.000.00€).
Ora, o ano de 2014 traz novamente apenas o que já há muito conhecemos, nada de substancial mudou com o novo Governo, ou com a nova maioria político-partidária que o suporta na Assembleia da República.
Constata-se, uma vez mais, como se prova, a austeridade até agora só tem servido para sacrificar os contribuintes e aumentar a criminosa fortuna dos beneficiários do regime nacional-partidarista.
Até hoja a austeridade nunca foi aplicada aos partidos políticos, políticos e ex-políticos, ociosos, banqueiros, gestores públicos e demais parasitas nacionais, nunca as mordomias de Estado foram extintas.
Não há mesmo qualquer vergonha na alta política nacional!
Até que os partidos de esquerda, constituída por despesistas e corruptos, amigos de subsídios e intervencionismo estatal, que vão desde o PSD e seus colaboracionistas até ao PCP, continuem a governar em Portugal o problema só terá a tendência de se agravar.
Só haverá solução em Portugal no dia em que o Estado, esse monstro inútil, caro e corrupto, for fechado!
Um défice de 4,9% nas conta de uma família portuguesa, atento o rendimento médio disponível estimado para 2013 de cerca de 30 mil euros, representa 1.500,00 €.
Se uma quaquerl família portuguesa chegasse ao fim do ano com um défice desta ordem de grandeza, de 4,9%, só podia por as mãos à cabeça e, perante um tal prejuízo, logo se colocaria perante uma enorme aflição, vendo as consequências de poder ver o seu salário penhorado,a sua casa e o seu carro ameaçados, ou seja, perder os seus bens, quiçá estar perante a eminência de caminhar para a falência e ir viver para o meio da rua.
O défice de 4,9% das contas do Estado Português, tomando-se em conta a despesa total do Estado em 2013 de 145.950 mil milhões de euros (mm€), representa um saldo negativo de 7.151,5 mm€.
Este valor é sensivelmente igual ao custo dos juros da dívida pública (7.276 mm€), é pouco menos do que o orçamento para a Solidariedade e Segurança Social (8.871 mm€), é quase tanto com o orçamento da Saúde (7.841 mm€), é mais do que o orçamento da Educação (6.537 mm€), ou é quase tanto como 4,5 salários de toda a função pública (7.425 mm€).
Refira-se que as necessidades totais de financiamento do Estado Português em 2013 atingiram o valor astronómico de 183.700 mm€!
Perante este quadro negro, temos de concluir, o que fica provado à evidência, o défice de 4,9% é apenas resultado acumulado do excesso de incompetência do passado e do presente de 40 anos de cleptocracia e nepotismo partidário em Portugal.
A Standard & Poor's veio hoje avisar que Portugal a continuar com as atuais políticas governativas e se não tomar rapidamente medidas de saneamento e redução da despesa do Estado, caminha para a ruína certa. Já o Governo, o PSD, o Tribunal Constitucional, PS e os defensores do Estado Social e a demais esquerda, preferem responder-lhes histericamente bradando com a injustiça cometida com aquela avaliação. Sabemos há muito que os principais atores políticos portugueses, os sucessivos Governos e os partidos políticos com assento na Assembleia da República, preferem continuar esta senda despesista e de aumento da dívida pública, mesmo que ruínosa para Portugal, endividando-nos para o futuro e por várias gerações, que só servem os seus interesses de destruição de Portugal e dos portugueses, colocando o país na posição de servilismo e miséria generalizada, de maneira a manter tudo na mesma e em favor da manutenção do regime político partidocrático vigente. Mas, afinal que terão mesmo estes lunáticos partidos e políticos portugueses na cabeça: que o mundo é quadrado ou obtuso tal como a sua esperteza saloia, ou que, porventura, o mundo se fará para sempre de acordo com as suas surreais fantasias e mentiras?
Todo o problema económico e social de Portugal é a meu ver de simples e fácil solução no curto prazo.
O actual português, sem dúvida, passa por um refinanciamento à sua economia.
Ora, a resposta ao problema em causa, passa por capitalizar financiamento, o que creio sinceramente estar ao fácil e imediato alcance de Portugal.
Para este financiamento urgente e imediato bastaria uma simples medida: o convite de Portugal para a volta dos portugueses da diáspora.
Para este sucesso bastaria a resposta positiva de pelo menos 1 milhão de portugueses emigrantes.
O convite a estes portugueses seria contratualizado nas seguintes condições: cada um deles faria um investimento de raiz de 100 mil euros em Portugal, com a sua contrapartida de nos 10 anos seguintes todo o produto gerado por essas aplicações e investimentos ficarem isentos de todos e quaisquer os impostos, exceptuando os das mais valias antes de decorrido o prazo convencionado.
Com esta medida Portugal, num curto espaço de tempo, portanto em 1 ou 2 anos, teria um encaixe financeiro e monetário imediato de, nunca menos, mas muito provavelmente, mais de 100 mil milhões de Euros.
A emigração portuguesa é conhecida que é patriota e nacionalista, e detém uma assinalável poupança nos países onde reside, e por resultado desta iniciativa arrastaria consigo mais do dobro ou do triplo do investimento.
Ora portanto, facilmente no espaço de pouco mais de um ano o ingresso desta nova população, de que o país até é deficitário, traria consigo o investimento para Portugal de nunca menos de 300 mil milhões de Euros.
Com o encaixe desta receita extraordinária e como consequência uma boa parte da dívida pública seria paga por meio da sua aquisição interna e nacional, e podendo sempre pelo menos uma sua boa parte ser vendida internamente a baixas taxas de juro.
Com a vantagem da dívida pública ficar na posse interna de nacionais, sendo que os juros, portanto a receita gerada com a dívida, seria capitalizada internamente.
Logo de seguida e como resultado teríamos num curtíssimo espaço de tempo, em resultado da entrada e do novo fluxo financeiro interno e nacional e da entrada da nova população e dos novos recursos humanos a ela associada, a redinamização da actividade económica.
Decerto que associada a esta entrada de capital e de nacionais outros projectos e investimentos estrangeiros viriam igualmente para Portugal.
Por todos estes efeitos a actividade económica nacional entraria neste curto espaço de tempo em ebulição e retomaríamos em breve altas taxas de crescimento, e colocando as actividades económica, produtiva em geral e comercial internas em rápido movimento e acrescida ocupação.
Num igual curto espaço de tempo teríamos encontrado também a solução imediata ao mercado imobiliário e às mais de 250 mil de habitações/fogos livres e sem comprador, portanto fazendo retomar o sector da actividade da construção civil e ocupando a actividade imobiliária, com as consequentes mais-valias económicas, comerciais e, em última análise, fiscais e geradoras de receitas públicas.
Por outro lado e como é natural, a actividade comercial animaria num igual breve espaço de tempo, passando a ocupar o significativo número de centenas de milhares de pessoas desocupadas, decerto dando também com isto resposta às centenas de milhares de desempregados que veriam surgir para si inúmeras propostas de empregos nas muitas empresas e actividades que irromperiam em pouco tempo.
A criação assim de um nova de riqueza faria disparar aceleradamente o PIB e teríamos assim criadas as condições para um longo período de 20 ou 30 anos de um sustentado crescimento económico feito em paz social e com o aumento da qualidade vida para todos os portugueses, sem sobressaltos, choques ou sacrifícios assinaláveis.
Ora com esta entrada maciça de capitais e pessoas, sem custos alguns, em 4 a 5 anos teríamos um segundo milagre económico semelhante ao pós-25 de Abril, tal qual como se sucedeu com o fenómeno da "descolonização" e com a vinda dos chamados "retornados".
Em pouco tempo teríamos igualmente uma boa parte do território português, de mais de 1/3 que actualmente se encontra desocupado e desertificado, e antes passando a proceder à sua ocupação com população e com as actividades económica, social e populacional, vivas e produtivas.
Afinal qual é mesmo o problema nacional?
Eu digo e insisto é termos políticos e governantes tão asnos e tão incompetentes que mais não servem do que para empecilhar o normal e saudável desenvolvimento dos portugueses e de Portugal!