O Frentismo de Esquerda em Portugal tem o apoio violento e prepotente do Estado, ficamos a perceber agora no 1 de Maio.
Se quiseres ir trabalhar, ajudar os teus familiares ou amigos nos seus trabalhos e tarefas nos concelhos limítrofes, ou ires celebrar, ou festejar um nascimento, um casamento, um batizado, ou qualquer participares em qualquer outro evento ou acontecimento, ites à praia com os amigos, ou até mesmo ires a Fátima ou qualquer outro templo rezar, ou reunires-te com quaisquer amigos, colegas e camaradas, ou tantas outras reuniões ou eventos, tu és proibido por polícias, sustentando-se eles ilegal, inconstitucional e abusivamente num pretenso Estado de de Calamidade e nas suas inconstitucionais regras ameaçando-te com o uso da força e um processo judicial por pretenso... crime de desobediência.
Mas, em contrapartida, já se tiveres um cartão do PCP ou da CGTP já podes viajar alegremente e à vontade, em grupo e ao magote com os teus camaradas para irem reunir em festival do 1 de Maio no Parque Eduardo VI, em Lisboa.
George Orwell, perante o atual quadro nacional, certamente, nos diria: “em Portugal há uns animais mais iguais do que outros“.
A politiqueira do Ministro da Educação e dos Sindicatos, só vem mostrar que as Escolas deviam ser dirigidas única e exclusivamente pelos professores e pais, ou seja pela sociedade civil e pela iniciativa privada, portanto, devendo aquelas estarem totalmente afastados da tutela do Estado e dos partidos políticos, porque onde estes metem as patas só fazem miséria e só contribuem para a destruição do ensino, a degradação dos seus jovens e, pior, alienando o futuro de Portugal.
A educação dos jovens é demasiado preciosa e importante para jamais estar entregue ao cuidado de demagogos e loucos perigosos.
A educação deve ser cuidada unicamente pelas pessoas que amam os jovens!
A prevista futura manifestação da CGTP na ponte 25 de Abril, com o inerente prejuízo geral que daí virá, por meio da interrupção dessa via e desse meio de circulação rodoviários, manifestamente e como é fácil de deduzir, não têm em vista a promoção e a defesa dos interesses dos trabalhadores, antes pelo contrário!
Não deve haver mesmo em Portugal nenhum outra rodovia mais decisiva e estratégica do que a passagem naquela ponte.
O impacto e os reflexos negativos, de ordem económica, social e humano, causados pela sua interrupção, mesmo por pouco tempo que seja, é fácil calcular, trarão muitos e graves prejuízos para os portugueses e para Portugal.
A situação económica portuguesa que é já por si muito difícil, com o acréscimo de mais um vultuoso prejuízo sobre a economia nacional, decorrente de uma paralização social e profissional de grandes dimensões, desproporcionada à natureza do evento, como é o do cariz que preside a esta manifestação, só vem contribuir ainda mais para o seu afundamento!
Temos de nos interrogar: mas, alguma vez a CGTP esteve realmente preocupada em defender os interesses dos trabalhadores ou promover as suas melhores condições sócio-profissionais, salariais, ou outras?
Parece mesmo que não!
Ora, a CGTP revela-se uma mera federação socio-política e mais não é do que uma filial mascarada do Partido Comunista, servindo de uma sua gigantesca máquina de propaganda política, com especiais intuitos de agitação social e laboral, jamais estando preocupada com a real situação dos trabalhadores e, ao invés, dedicando-se exclusivamente à promoção da aristocracia laboral e à proteção dos inúteis e demais alapados do falso sindicalismo português.
Que tristeza e fraude de sindicalismo é este!