Ideias e poesias, por mim próprio.

Segunda-feira, 5 de Setembro de 2016
O Estado Comunista Português

 

Não restam hoje dúvidas que Portugal vive sob um Estado Comunista.

40 mil euros é o limite da propriedade de capital para os particulares nacionais em Portugal.

Tudo o que vá para além desse montante fica sujeito ao confisco do Estado.

Afinal, isto já nem devia constituir surpresa num país cuja Constituição Política no seu preâmbulo expressamente preconiza, desde 1976, "...abrir caminho para uma sociedade socialista".

Claro está, os políticos transferem o seu dinheiro para os offshores e Suíça.

A descapitalização do que resta da Banca e o empobrecimento nacionais sucedem-se.

O agravamento do IMI vem provar que não este não é, nem mais, nem menos, justo, com exposição solar ou trevas, melhores ou piores vistas para a vizinhança.

O IMI é uma agressão à propriedade privada, o esbulho da poupança e do esforço individuais, a violação do direito de constituição de família, uma perturbação violenta da privacidade e da intimidade do lar.

O IMI é um puro roubo de Estado contra os particulares, após já termos pago todos os outros impostos de IVA, IMI, IMT, Contribuição para o Audiovisual, Taxa do Saneamento, Contribuição Extraordinária Energética, Taxa do Diferencial Energético, servindo até como meio de agravamento do IRS.

Ou, como explicar o facto do Fisco exigir ilegalmente o pagamento de IMI à Igreja Católica, ou à Casa do Gaiato, mas já não o reclamar aos Partidos Políticos?

Em resultado da elevada cobrança fiscal operada em 2015 foi agora distribuído um prémio de 64 milhões de euros pelos funcionários do Fisco.

A lógica subjacente está à vista, quanto mais o Estado cobrar em impostos mais lucram o Estado e os seus funcionários.

A carga tributária do Estado Português tenderá assim a aumentar até confiscar todo o produto do trabalho e da poupança dos particulares.

Em 2016 a economia portuguesa crescerá 0,8%; a dívida pública, nos últimos 12 meses, cresceu à taxa de 11,5%, mais 25 mil milhões €, alcançando o total de 241 mil milhões.

Finalmente, após o chumbo pelo BCE de 8 dos 19 administradores propostos pelo Governo para a Caixa Geral de Depósitos, considerados como ineptos para as funções, o Governo, com o apoio de todos os Partidos Políticos da Assembleia da República, prepara-se para alterar a Lei Bancária para assim livremente poder nomear boys e girls à sua vontade.

O credo político marxista subjacente tem em vista o empobrecimento geral do povo a favor do enriquecimento absoluto das oligarquias partidárias e do aparelho de Estado.

Eis Portugal, promiscuindo-se no Comunismo, a ideologia oficial de Estado.

 

(artigo do autor publicado na edição de 1 de Setembro de 2016 do jornal mensário regional "Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)

setembro2016.jpg

 

 

 

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 10:13
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Quinta-feira, 28 de Julho de 2016
Moralistas

O regime político-partidário português, da Direita à Esquerda, resume-se ao denominador comum do falso moralismo.

Vimos agora, a preocupação do Partido Comunista Português era, à semelhança dos demais partidos (…), um lugar no Tribunal Constitucional.

A vingança do PCP, por não ter sido atendido na repartição de lugares no TC, já avisou Jerónimo de Sousa, vai servir-se fria na discussão do próximo Orçamento Geral de Estado, o qual os comunistas ameaçam retaliar com o respetivo chumbo.

A última inventona do Partido Socialista chama-se Orçamento Participativo!

Ora, segundo o anúncio de António Costa uma verba de 3 milhões de euros será destinada ao Orçamento Participativo Popular, retirada do Orçamento Geral de Estado de mais 43 mil milhões de euros de despesas (em 2016), ou seja, dum Orçamento 1.400 vezes maior do que aquele minúsculo montante que os portugueses podem alegadamente participar/decidir.

Perceba-se, enquanto os portugueses contribuintes se entretêm a discutir migalhas de 3 milhões, os partidos políticos repartem entre si a parte de leão de mais de 43 mil milhões, distribuindo-a pelos seus boys e girls, alimentando a corrupção, a ineficiência, o parasitismo, em suma, o rédito dos recursos nacionais.

Não menos elucidativo, o Governo prepara-se para nomear 17 novos administradores, todos dos vários maiores Partidos com assento parlamentar, para a Caixa Geral de Depósitos!

Ora, assim não admira que Portugal esteja falido à conta deste social-rapinanço do erário público e do dinheiro dos contribuintes.

1 só administrador e com um salário, pelo menos, igual ao de um qualquer outro administrador de um Banco Português, não seria suficiente?

Era, e, muito provavelmente, a CGD, estaria hoje em situação solvente e em boa saúde financeira.

Mas o regime social-parasitário de Estado tem como fito arruinar a economia nacional e conduzir Portugal à implosão social.

E, perante a vergonha nacional face à aplicação de sanções de Bruxelas pelo continuado défice das contas públicas portuguesas, temos de perguntar: este regime político cleptocrático, plutocrático, ineficiente e despesista não sofre nenhuma sanção do povo português?

Pobre Pátria a Portuguesa, de tantas comendas e tantos comendadores...

 

moral.jpg

 

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 22:11
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Sexta-feira, 8 de Janeiro de 2016
Banif: vira o disco e toca o mesmo

Primeiro foram as reservas de ouro do Banco de Portugal que em 25 de Abril de 1974 somavam 865 toneladas, sobram hoje pouco mais de 380 toneladas.

Em 1990, Cavaco Silva 1º Ministro, mandou 17 toneladas de ouro do Banco de Portugal para o Banco DREXEL BURNHAM LAMBERT, em Nova Iorque, que foi à falência uma semana depois do ouro ter chegado à América!

Desse ouro só se sabe do seu silêncio oficial!

Depois foi o endividamento público de Portugal que, em meros 40 anos, passou de 10 mil milhões de euros, equivalendo a cerca de 14% do Produto Interno Bruto (PIB), em 1974, à gigantesca dívida pública atual que ascende a 229 mil milhões de euros, ou seja, 128,7% do PIB nacional.

A seguir foram os Bancos.

Primeiro foi o BPN, de onde foram sacados impunemente, até hoje e sem culpas determinadas, 5.2 mil milhões euros aos contribuintes portugueses, naquela que foi a maior associação criminosa político-governamental, com ligações às mais altas instâncias do Estado, a que Portugal assistiu nos seus mais de 900 anos de História.

Depois foi o BPP, um pequeno Banco privado, no final de 2008 os seus depositantes ficaram a "arder" em 450 milhões de euros.

A CMVM apurou que no último ano de vida do BPP a sua administração fez dissipar "só" 100 milhões em vários offshore, e até os dias de hoje não houveram mais quaisquer consequências criminais.

A seguir veio o BES, com 4.9 mil milhões de euros suportados pelos contribuintes para financiar em seu lugar um já falido Novo Banco, devendo em breve somarem-se mais 856 milhões para o buraco do "papel comercial"

Já a Caixa Geral de Depósitos, o dito Banco de todos nós, servindo especialmente para apascentar políticos do CDS, PS e PSD e suportar tudo o que foram prejuízos e desfalques públicos e políticos nacionais, nos últimos 15 anos, terá consumido aos contribuintes, em sucessivas injeções de capital, via Orçamento Geral de Estado, a “bela” maquia de 6.650 mil milhões de euros.

Ainda os contribuintes portugueses não tinham engolido completamente tantos e gordos elefantes, ficamos agora a saber da amarga cereja milionário do minúsculo Banif, a coutada privada repartida dos PSD-Madeira e PS-Açores, orçada em 4 (quatro) mil milhões de euros.

Mas, o ror de saques político-financeiros nacionais ainda terminou, os seus autores e cúmplices continuam sendo ou deputados ou ministros da nação, ou para lá irão, tudo com o voto de muitos eleitores portugueses.

Não há limites para a indecência em Portugal!

 

(artigo do autor publicado na edição de 1 de Janeiro de 2016 do jornal mensário regional "Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)

 

horizontejaneiro2016.jpg

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 12:20
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Terça-feira, 22 de Dezembro de 2015
Há o antes, o Banif e depois. E há os contribuintes portugueses a arder.

Temos sempre de perguntar: até onde, quanto e quando vão continuar a saquear Portugal?

Primeiro foi o saque às reservas de ouro do Banco de Portugal: em 25 de Abril de 1974 somavam 865 toneladas, das quais em 2007, e após os 8 anos do consulado despesista e ruínoso do socialista Vítor Constâncio, sobram hoje pouco mais de 380 toneladas.

Só por exemplo, por acaso alguma autoridade judicial portuguesa sabe, ou se atreveu a responder aos portugueses, onde foram parar as 17 toneladas de ouro do Banco de Portugal que ANIBAL CAVACO SILVA mandou para o Banco DREXEL BURNHAM LAMBERT em Nova YORK / EUA, em 1990, e que foi a falência uma semana depois do ouro ter chegado à América?

Depois foi o rápido endividamento público de Portugal que em 1974, a custos de hoje, não ultrapassava os 10 mil milhões de euros e equivalendo a cerca de 14% do Produto Interno Bruto (PIB) de então, isto é, da riqueza gerada no ano do 25 de Abril.

Ora, em meros 40 anos, os cleptomaníacos democratas que assaltaram o poder em Portugal cavaram uma dívida pública que ascende hoje a 229 mil milhões de euros, ou seja, 128,7% do PIB nacional.

A seguir a seita de "colarinho branco" nacional, sempre ávida de dinheiro e sem olhar a meios para o gastar à tripa forra, tomou o gosto pelos Bancos.

Primeiro foi o BPN, de onde foram sacados impunemente, até hoje e sem culpas determinadas dos seus públicos e conhecidos autores, 5.2 mil milhões euros aos contribuintes portugueses, naquela que foi a maior e mais escandalosa associação criminosa político-partidária, e com ligações às mais altas instâncias do Estado, que Portugal assistiu na seus mais 900 anos de História.

Depois foi o BPP, um pequeno Banco privado, em que os seus depositantes ficaram a "arder" em 450 milhões de euros no final de 2008. Para que conste, os três principais administradores do Banco Privado Português - João Rendeiro, Paulo Guichard e Fezas Vital -, receberam 6,4 milhões de euros em 2008, ano em que a instituição faliu, só João Rendeiro, antigo presidente do conselho de administração, arrecadou 2,8 milhões.

A CMVM apurou que no último ano de vida do BPP a sua administração fez dissipar "só" 100 milhões em vários offshores, factos estes ilícitos que não tiveram mais consequências judiciais até os dias de hoje. A seguir veio o BES, que somou até hoje em prejuízos a suportar pelos contribuintes 4.9 mil milhões de euros para financiar em seu lugar um já quase falido Novo Banco, aos quais em breve se devem somar mais 856 milhões para os contribuintes pagarem o reembolso do último ardiloso esquema do "papel comercial" montado por Ricardo Salgado.

Por sua vez, a Caixa Geral de Depósitos, o dito Banco de todos nós, mas que tem servido especialmente para engordar tantos e tantos políticos do CDS, PS e PSD, e que suportou tudo o que foram prejuízos e desfalques públicos e políticos nacionais, consumiu nos últimos 15 anos aos contribuintes nacionais em sucessivas, mas mal contadas, injeções de capital, via Orçamento Geral de Estado, a módica maquia de 6.650 mil milhões de euros.

Mas, ainda os contribuintes portugueses não tinham engolido completamente tantos e gordos elefantes, ficamos hoje a saber da suculenta cereja milionário no Banif, a coutada privada repartida dos PSD-Madeira e PS-Açores, orçada em 4 (quatro) mil milhões de euros.

E o mais certo é que o ror de saques polìtico-financeiros nacionais ainda não terminou, ou não avistássemos nós a maioria dos seus autores e cúmplices alcandorados nos principais partidos políticos que se sentam na Assembleia da República e no Governo de Portugal.

Parece mesmo não haverem limites para a indecência em Portugal!

 

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publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 00:25
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Domingo, 4 de Março de 2012
A caixa geral dos vícios e da pornografia do Estado Português.

A Caixa Geral de Depósitos, na sua conhecida atividade propagandística do Governo, qual caixa-de-ressonância dos vícios e da pornografia governativa e de Estado, vem agora agitar com a mentira e o logo de 1,5 mil milhões de Euros para financiar a economia portuguesa.

Ora nenhuma pequena ou média empresa pode ou tem capacidade para se endividar neste momento.

Nenhum empresário neste momento está disponível para se endividar mais, ou já estão arruinados ou não querem conduzir-se para a ruína certa.
Panaceias, nada mais, é o que o Governo e a Caixa Geral de Depósitos vêm iludir e enganar os portugueses.

Já baixar os impostos o Governo e a Assembleia da República, afinal este regime comuno-socialista-democrata, não baixam, porque isso permite-lhes continuar a manter a ditadura e a escravatura sobre as pessoas e as empresas, mantendo-as na pobreza e no limiar da vida.

Já há muito haviam começado por liberalizar o aborto, para matarem o maior número de crianças, agora já começaram por matar os idosos.

As drogas, como é sabido, vêm matando e cada vez um mais um maior número de jovens e o stress e a pobreza crescentes, por sua vez, matam cada vez mais os adultos ou, certamente, apressam o fim da sua vida em resultado da diminuição da esperança de vida.

Quem é que duvida que isto é uma política genocida, com o fim último de aniquilar o Povo Português?

Enquanto não se revoltarem e lutarem e recorrendo, inclusivamente, à mão armada e a força, enveredando pela deposição violenta deste regime corrupto, partidário, e bancário-especulativo, os portugueses não se verão livres das perspectivas da morte e da miséria gerais.



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 15:15
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