Naqueles campos e pelas suas leivas
Palhas de fogo percorrendo ondas e ventos
Em seus cabelos de centeio amadurecidos.
Em seus caminhos e destino se fazem campos floridos
São searas de onde nascem passados e vindouros
E seus sorrisos e encantos se perfumam de cheiros.
Duas grutas avisam seus segredos
As suas sombras e as suas histórias nela se guardam
Os seus olhos e a sua fertilidade.
A primavera traz nascença e o sol corre mais longe
O mundo é feito de dias e o amor é feito de estações
Mais ainda hão-de vir os Verões, os Outonos e os Invernos.
Em seu amor lavra e em seu mundo percorre e semeia
Os solstícios são dois e os equinócios outros tantos
O seu chão de corpo, é desejo, é carne e é terra de pão.