Diz-se Parasitismo a relação assente “daquele que come ao lado de outro”, ou associação de exploração entre seres vivos, um ser apenas que se beneficia e sendo o outro sempre o prejudicado.
Nesta relação temos, num lado o parasita, agente agressor ou patogénico, retirando os nutrientes do ser no qual está hospedado e, noutro lado, o hospedeiro, o agente sugado que abriga em si o parasita, portanto, a infeção.
Enquanto existe um estado em que o hospedeiro sofre apenas alguns pequenos danos, conquanto ainda não se encontra identificado qualquer sintoma específico, não há doença.
Quando a infeção ocasiona sintomas claramente prejudiciais ao hospedeiro, o resultado normal, este passou a ter uma doença.
Os portugueses, em resultado da ação dos parasitas que os governam há mais de 40 anos, sofrem já duma grave doença terminal.
Ora, são três as grandes causas da morte das democracias pela ação do parasitismo das classes e grupos de indivíduos estatais, os parasitas, sugando os portugueses trabalhadores e contribuintes particulares, os hospedeiros.
O Assistencialismo Estatal: os cidadãos são habituados a dependerem para tudo dos apoios estatais, tornando-se em meros consumidores domesticados e amorfos, perdendo as suas capacidades críticas, produtivas e, em última análise, preferem a supressão dos riscos inerentes à liberdade individual em troca de um sistema securitário que lhes garanta a "eliminação" do medo.
A Entropia e a Morosidade dos serviços de Soberania do Estado: as promessas enganosas e demagogas de um "Estado Total" em todas as áreas da vida social e coletiva da comunidade leva ao esgotamento dos recursos comunitários que, face ao enorme volume de solicitações populares, desde as mais comezinhas (ex.: garantias permanentes de prestação de cuidados de alimentação, teto, emprego e de saúde), às mais elementares e cruciais (ex.: Justiça, Segurança e Defesa), dos cidadãos, no final, arrastam o mesmo Estado à total incapacidade de responder em tempo útil às superiores necessidades sociais e coletivos da manutenção das liberdades políticas e económicas, a garantia e a segurança do exercício dos direitos, liberdades e garantias.
A Burocracia Estatal: o aumento exponencial do funcionalismo estatal perverte a pirâmide e a lógica da democracia; o que começa por ser a proliferação de serviços infindáveis e inúteis que só servem para dar emprego e ocupação a funcionários estatais privilegiados, coloca o poder e a soberania do Povo nas mãos duns poucos chefes partidários situados no cimo da pirâmide social e política, assim se subtraindo os poderes decisório e de soberania aos cidadãos e ao povo.
Portanto, o problema português é simples, tão-somente sofre de parasitismo estatal, e até que não seja extirpado o parasita e debelada a infeção, os portugueses vão continuar a padecer.