Mas fica ainda um obstáculo principal a superar: a crítica devastadora dos economistas.
Marx, entretanto, já tinha uma solução para superar este obstáculo: a razão humana, afirmava ele, por sua própria natureza, não tem condições de descobrir a verdade.
Segundo ele e o marxismo "a estrutura lógica da mente varia segundo as várias classes sociais".
A mente humana só pode produzir "ideologias", ou seja, segundo a terminologia marxista, um conjunto de ideias destinadas a dissimular os interesses egoístas da classe social de quem as formula.
Portanto, a mentalidade "burguesa" dos economistas é absolutamente incapaz de produzir algo que não seja uma apologia ao capitalismo e os ensinamentos da ciência "burguesa" não têm nenhuma validade para o proletariado, a nova classe social que abolirá todas as classes e transformará a terra num paraíso.
Mas, segundo os ensinamentos do mesmo Marx, seguidos literalmente pelos comunistas por todo o mundo, curiosamente, talvez em virtude de algum privilégio especial, a lógica de certos burgueses não estava manchada pelo pecado original de sua condição burguesa.
Karl Marx, o filho de um próspero advogado, casado com a filha de um nobre prussiano, e seu colaborador, Friedrich Engels, um rico fabricante de tecidos, consideravam-sé acima de suas próprias leis e, apesar da origem burguesa, julgavam-se dotados da capacidade de descobrir a verdade absoluta.
Os comunistas propugnam e aceitam esta "natural" diferença entre os comunistas do politburo e os demais camaradas e seres humanos: os líderes do Partido, apenas, são mais iguais do que todos os restantes outros.
Segundo os mesmos comunistas, a classe do protelariado também compreende a separação entre os líderes e os outros todos, naturalmente em razão de uns, os líderes do partido ou da classe, serem, "mais iguais do que os outros todos" (as massas trabalhadoras), que ainda estão em fase de formação e educação.
Claro que com o tempo, todas as novas burguesias, até mesmo as que foram sendo constituídas constituídas em partidos políticos e poderes políticos partidocráticos, vulgarmente chamada partidocracia, não oficialmente, ou não declaradamente, comunistas, mas assumidamente herdeiras desviadas do marxismo, nomeadamente as socialistas, social-democratas e afins, ou as chamadas "colaboracionistas", aceitaram esta mais valia política e ideológica e, em seu benefício, utilizando o veículo do Estado apelidado de social, foram impondo nos seus países o seu domínio de classe aos seus compatriotas.
Temos, portanto, de concluir, face aos comprovados resultados históricos que a burguesia comunista, afinal de contas, é igual a todas outras burguesias, contudo tem a vantagem de estar mais à frente do que as outras todas nas formas, nos meios de ideologização e nos fins de domínio sobre os povos submetidos.
O marxismo tem como linha condutora do seu pensamento atacar a lógica e a razão e substituir o raciocínio pela intuição mística.
Mas fica ainda um obstáculo principal a superar: a crítica devastadora dos economistas.
Marx, entretanto, já tinha uma solução para superar este obstáculo: a razão humana, afirmava ele, por sua própria natureza, não tem condições de descobrir a verdade.
Segundo ele e o marxismo "a estrutura lógica da mente varia segundo as várias classes sociais.
A mente humana só pode produzir "ideologias", ou seja, segundo a terminologia marxista, um conjunto de ideias destinadas a dissimular os interesses egoístas da classe social de quem as formula.
Portanto, a mentalidade "burguesa" dos economistas é absolutamente incapaz de produzir algo que não seja uma apologia ao capitalismo e os ensinamentos da ciência "burguesa" não têm nenhuma validade para o proletariado, a nova classe social que abolirá todas as classes e transformará a terra em um paraíso.
Mas, segundo os ensinamentos do mesmo Marx, seguidos literalmente pelos comunistas por todo o mundo, curiosamente, talvez em virtude de algum privilégio especial, a lógica de certos burgueses não estava manchada pelo pecado original de sua condição burguesa.
Karl Marx, o filho de um próspero advogado, casado com a filha de um nobre prussiano, e seu colaborador, Friedrich Engels, um rico fabricante de tecidos, se consideravam acima de suas próprias leis e, apesar da origem burguesa, se julgavam dotados da capacidade de descobrir a verdade absoluta.
Os comunistas propugnam e aceitam esta "natural" natural diferença "natural" entre os comunistas do politburo e os demais camaradas e seres humanos: os líderes do Partido, apenas, "são mais iguais do que todos os restantes outros".
Claro que com o tempo, todas as novas burguesias, até mesmo as que foram sendo constituídas constituídas em partidos políticos e poderes políticos partidocráticos, vulgarmente chamada partidocracia, não oficialmente, ou não declaradamente, comunistas, mas assumidamente herdeiras desviadas do marxismo, nomeadamente as socialistas, social-democratas e afins, ou suas colaboracionistas, aceitaram esta mais valia política e ideológica e, em seu benefício, utilizando para tanto o veículo do Estado apelidado de social, foram impondo nos seus países o seu domínio de classe aos seus compatriotas.