Ideias e poesias, por mim próprio.

Sexta-feira, 8 de Janeiro de 2016
Banif: vira o disco e toca o mesmo

Primeiro foram as reservas de ouro do Banco de Portugal que em 25 de Abril de 1974 somavam 865 toneladas, sobram hoje pouco mais de 380 toneladas.

Em 1990, Cavaco Silva 1º Ministro, mandou 17 toneladas de ouro do Banco de Portugal para o Banco DREXEL BURNHAM LAMBERT, em Nova Iorque, que foi à falência uma semana depois do ouro ter chegado à América!

Desse ouro só se sabe do seu silêncio oficial!

Depois foi o endividamento público de Portugal que, em meros 40 anos, passou de 10 mil milhões de euros, equivalendo a cerca de 14% do Produto Interno Bruto (PIB), em 1974, à gigantesca dívida pública atual que ascende a 229 mil milhões de euros, ou seja, 128,7% do PIB nacional.

A seguir foram os Bancos.

Primeiro foi o BPN, de onde foram sacados impunemente, até hoje e sem culpas determinadas, 5.2 mil milhões euros aos contribuintes portugueses, naquela que foi a maior associação criminosa político-governamental, com ligações às mais altas instâncias do Estado, a que Portugal assistiu nos seus mais de 900 anos de História.

Depois foi o BPP, um pequeno Banco privado, no final de 2008 os seus depositantes ficaram a "arder" em 450 milhões de euros.

A CMVM apurou que no último ano de vida do BPP a sua administração fez dissipar "só" 100 milhões em vários offshore, e até os dias de hoje não houveram mais quaisquer consequências criminais.

A seguir veio o BES, com 4.9 mil milhões de euros suportados pelos contribuintes para financiar em seu lugar um já falido Novo Banco, devendo em breve somarem-se mais 856 milhões para o buraco do "papel comercial"

Já a Caixa Geral de Depósitos, o dito Banco de todos nós, servindo especialmente para apascentar políticos do CDS, PS e PSD e suportar tudo o que foram prejuízos e desfalques públicos e políticos nacionais, nos últimos 15 anos, terá consumido aos contribuintes, em sucessivas injeções de capital, via Orçamento Geral de Estado, a “bela” maquia de 6.650 mil milhões de euros.

Ainda os contribuintes portugueses não tinham engolido completamente tantos e gordos elefantes, ficamos agora a saber da amarga cereja milionário do minúsculo Banif, a coutada privada repartida dos PSD-Madeira e PS-Açores, orçada em 4 (quatro) mil milhões de euros.

Mas, o ror de saques político-financeiros nacionais ainda terminou, os seus autores e cúmplices continuam sendo ou deputados ou ministros da nação, ou para lá irão, tudo com o voto de muitos eleitores portugueses.

Não há limites para a indecência em Portugal!

 

(artigo do autor publicado na edição de 1 de Janeiro de 2016 do jornal mensário regional "Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)

 

horizontejaneiro2016.jpg

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 12:20
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Terça-feira, 22 de Dezembro de 2015
Há o antes, o Banif e depois. E há os contribuintes portugueses a arder.

Temos sempre de perguntar: até onde, quanto e quando vão continuar a saquear Portugal?

Primeiro foi o saque às reservas de ouro do Banco de Portugal: em 25 de Abril de 1974 somavam 865 toneladas, das quais em 2007, e após os 8 anos do consulado despesista e ruínoso do socialista Vítor Constâncio, sobram hoje pouco mais de 380 toneladas.

Só por exemplo, por acaso alguma autoridade judicial portuguesa sabe, ou se atreveu a responder aos portugueses, onde foram parar as 17 toneladas de ouro do Banco de Portugal que ANIBAL CAVACO SILVA mandou para o Banco DREXEL BURNHAM LAMBERT em Nova YORK / EUA, em 1990, e que foi a falência uma semana depois do ouro ter chegado à América?

Depois foi o rápido endividamento público de Portugal que em 1974, a custos de hoje, não ultrapassava os 10 mil milhões de euros e equivalendo a cerca de 14% do Produto Interno Bruto (PIB) de então, isto é, da riqueza gerada no ano do 25 de Abril.

Ora, em meros 40 anos, os cleptomaníacos democratas que assaltaram o poder em Portugal cavaram uma dívida pública que ascende hoje a 229 mil milhões de euros, ou seja, 128,7% do PIB nacional.

A seguir a seita de "colarinho branco" nacional, sempre ávida de dinheiro e sem olhar a meios para o gastar à tripa forra, tomou o gosto pelos Bancos.

Primeiro foi o BPN, de onde foram sacados impunemente, até hoje e sem culpas determinadas dos seus públicos e conhecidos autores, 5.2 mil milhões euros aos contribuintes portugueses, naquela que foi a maior e mais escandalosa associação criminosa político-partidária, e com ligações às mais altas instâncias do Estado, que Portugal assistiu na seus mais 900 anos de História.

Depois foi o BPP, um pequeno Banco privado, em que os seus depositantes ficaram a "arder" em 450 milhões de euros no final de 2008. Para que conste, os três principais administradores do Banco Privado Português - João Rendeiro, Paulo Guichard e Fezas Vital -, receberam 6,4 milhões de euros em 2008, ano em que a instituição faliu, só João Rendeiro, antigo presidente do conselho de administração, arrecadou 2,8 milhões.

A CMVM apurou que no último ano de vida do BPP a sua administração fez dissipar "só" 100 milhões em vários offshores, factos estes ilícitos que não tiveram mais consequências judiciais até os dias de hoje. A seguir veio o BES, que somou até hoje em prejuízos a suportar pelos contribuintes 4.9 mil milhões de euros para financiar em seu lugar um já quase falido Novo Banco, aos quais em breve se devem somar mais 856 milhões para os contribuintes pagarem o reembolso do último ardiloso esquema do "papel comercial" montado por Ricardo Salgado.

Por sua vez, a Caixa Geral de Depósitos, o dito Banco de todos nós, mas que tem servido especialmente para engordar tantos e tantos políticos do CDS, PS e PSD, e que suportou tudo o que foram prejuízos e desfalques públicos e políticos nacionais, consumiu nos últimos 15 anos aos contribuintes nacionais em sucessivas, mas mal contadas, injeções de capital, via Orçamento Geral de Estado, a módica maquia de 6.650 mil milhões de euros.

Mas, ainda os contribuintes portugueses não tinham engolido completamente tantos e gordos elefantes, ficamos hoje a saber da suculenta cereja milionário no Banif, a coutada privada repartida dos PSD-Madeira e PS-Açores, orçada em 4 (quatro) mil milhões de euros.

E o mais certo é que o ror de saques polìtico-financeiros nacionais ainda não terminou, ou não avistássemos nós a maioria dos seus autores e cúmplices alcandorados nos principais partidos políticos que se sentam na Assembleia da República e no Governo de Portugal.

Parece mesmo não haverem limites para a indecência em Portugal!

 

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publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 00:25
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Terça-feira, 20 de Janeiro de 2015
Confisco dos banqueiros e políticos corruptos, Já.

Toda e qualquer nova legislação de caracter penal contra os ex-titulares públicos, ou os banqueiros criminosos, tem também visa o confisco retroativo da riqueza adquirida por meio da corrupção ou da má gestão bancária.

A legislação do confisco do produto dos prejuízos causados ou ao erário público e ao dinheiro dos contribuintes, ou aos depositantes e clientes, tem de ser também aplicada para os atos ilícitos praticados no passado e para todos os ex-governantes ou banqueiros.

 Não basta nova legislação penal e civil, de modo punir esses crimes e danos civis, com meros efeitos para o futuro, também tem de se aplicar retroativamente e para isso é necessário mexer na Constituição da República.

Os grandes roubos públicos, PPP's, BPN, BES e tantos outros, foram praticados no passado.

Portanto, tal qual como os portugueses sofrem sacrifícios excecionais, aqueles que prejudicaram gravemente a comunidade, devem sofrer punições e aplicação retroactiva das sanções criminais de prisão e confisco da sua riqueza ilegítima.

Sem este tipo de sanções continuaremos a a falar de quimeras!

 

ricardo salgado.jpg

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 00:09
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Quinta-feira, 10 de Abril de 2014
Pode uma sociedade de advogados patrocinar simultaneamente duas partes contrárias?

Vem hoje na edição eletrónica da Visão, quanto ao BPN, a Sociedade de advogados Telles de Abreu e Associados trabalha a favor e contra o Estado.

Pode ler-se mais: http://visao.sapo.pt/caso-bpn-sociedade-de-advogados-trabalha-a-favor-e-contra-o-estado=f776379#ixzz2yTrzELkf

Ora o caso relatado, segundo aquele órgão de comunicação social, é que a Sociedade de advogados Telles de Abreu e Associados é mandatária da Parvalorem no resgate judicial de créditos e ativos tóxicos do BPN e, simultaneamente, também representa a ex-Sociedade Lusa de Negócios, agora chamada Galilei, grupo que foi dono do banco presidido por Oliveira e Costa.

Segundo a notícia em causa, este será um caso de um escritório de advogados que, ao mesmo tempo e num relevante caso, consegue estar, ao mesmo tempo, nos dois lados da barricada.

O problema é que o Código Penal, no seu artigo 370º, prevê e pune o crime de "Prevaricação de Advogado ou Solicitador", cominando o seguinte:

Artigo 370º

Prevaricação de advogado ou de solicitador

1 - O advogado ou solicitador que intencionalmente prejudicar causa entregue

ao seu patrocínio é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.
2 - Em igual pena incorre o advogado ou solicitador que, na mesma causa, advogar ou exercer solicitadoria relativamente a pessoas cujos interesses estejam em conflito, com intenção de atuar em benefício ou em prejuízo de alguma delas.

 

E o Estatuto da Ordem dos Advogados, no seu Artigo 94.º  prevê e comina quanto ao “Conflito de interesses”, o seguinte:

1 - O advogado deve recusar o patrocínio de uma questão em que já tenha intervindo em qualquer outra qualidade ou seja conexa com outra em que represente, ou tenha representado, a parte contrária.

...

 

Dito isto, temos de perguntar, onde é que está, ou onde é que fica, o cumprimento e o respeito da Lei?

Não, uma sociedade de advogados, ou os advogados que a constituem, não pode patrocinar simultaneamente duas partes contrárias com interesses divergentes ou opostos, devendo os profissionais envolvidos porem fim imediatamente às suas funções.

Ficamos então a aguardar que as instituições responsáveis façam a sua competente apreciação e, eventualmente caso seja o caso, o sancionem.

 

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 12:25
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Quarta-feira, 2 de Abril de 2014
Vítor Tartaruga Constâncio.

Vítor Constâncio o Presidente do Banco Portugal em 2002, agora acusado por Durão Barroso, o então 1.o Primeiro-ministro aquela data, de nada ter feito perante os seus alertas sobre os indícios e suspeitas do BPN, contradiz Durão e garante que foi muito ativo a investigar o BPN.

Estão a ver a velocidade da tartaruga?!

Eu até acho que Vìtor Constâncio, com aquela sua atividade toda à volta do BPN, 6 anos depois de ter abaldo para o Banco Europeu, à velocidade que tratou então do caso do BPN, ainda anda por lá no BdP neste momento a investigar...

 

 

 

 

 

 

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 00:29
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Sexta-feira, 14 de Fevereiro de 2014
Quadros de Miró do BPN negociados secretamente no mercado negro.
Diz quem sabe, segundo se conta e corre junto de alguns galeristas e negociantes de arte do centro e do norte do país, foi que, nos finais de 2010 e inícios de 2011, alguns quadros de Miró da pertença daquele espólio, obras portanto da propriedade do BPN, circularam livremente pelo país e sendo oferecidos a vários intermediários para venda no mercado negro da arte.
Para o seu lugar, segundo também se conta nesses meios, estariam já preparadas várias cópias falsas, de altíssima qualidade, prontas para substituírem mais de uma vintena de exemplares daquela coleção.
Neste esquema e entre os seus autores, estariam envolvidos, ao mais alto nível, altos quadros políticos e governantes, a favor e por quem seriam repartidos os avultados lucros esperados pela sua criminosa venda.
Ora, o esquema foi abortado logo após as eleições de Junho de 2011, com a vitória do PSD e P. P. Coelho que levaram à subsequente queda do Governo de J. Sócrates, levando imediatamente a que os preparativos da projetada secreta venda em causa fossem cancelados e os quadros visados tivessem voltado com urgência aos cofres do BPN.
Quadros esses, conjuntamente com os demais existentes no BPN, de onde agora saíram para serem leiloados pela famosa leiloeira de Londres.
O alegado interesse naqueles quadros, ou a providência judicial cautelar tentada, para que não saiam de Portugal não é nada de novo e mais não é do que um remake de uma ulterior tentativa para que, eventualmente, com a volta do PS ao poder, o que muitos julgam para breve, seja tentado um esquema ilícito igual da sua venda clandestina.
O folhetim BPN ainda agora vai no adro!


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publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 13:49
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Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2014
O verdadeiro interesse por detrás da coleção dos quadros de Miró do BPN!

UMA HISTÓRIA DE UM PAÍS SURREAL E DO FAZ DE CONTA.

QUALQUER SEMELHANÇA COM A REALIDADE SERÁ PURA COINCIDÊNCIA!

 

A melhor forma de contar uma verdade é contá-la ficcionalmente!

No dia de ontem, o país deu de conta de uma série personagens parlamentares ligados ao PS e que subscreveram uma providência cautelar contra a venda dos 85 quadros do pintor Miró provenientes da nacionalização do BPN.

A providência que havia sido interposta junto do Tribunal Administrativo da capital, entretanto, foi indeferida.

Mas, uma vez mais, a real verdade é bem diferente daquela que alguns setores da esquerda, nomeadamente do PS, fazem crer.

O ativismo e a disputa legal pela manutenção no país dos quadros de Miró têm outros contornos e distintos interesses, completamente desconhecidos da opinião pública, que, aliás, deviam ser (mais) um caso de polícia.

Os verdadeiros contornos e os reais interesses são bem outros e nada se confundem com o desprendido interesse pela arte e, muito menos, pela melhor defesa dos interesses de Portugal, e nem sequer pela salvaguarda do erário público.

Estranhamente a PJ e, pior, o MP, que parece nada saberem do que é feito abusiva e criminosamente nos corredores escuros e ilícitos do poder político, mas isso também já não surpreende.

O atavismo dos órgãos de polícia, investigação e ação penal, quanto ao que realmente se passa e passou no BPN, é já um estado habitual e crónico que os tugas bem conhecem.

Mas aqueles órgãos de polícia criminal, se calhar, não sabem, tão bem quanto como não lhes apetece saber.

Porque diz quem sabe, segundo se conta e corre junto de alguns galeristas e negociantes de arte e quem realmente quiser sabe e fica a saber, para tanto basta dar umas voltas pelas galerias de arte de do centro e do norte do país, foi que, nos finais de 2010 e inícios de 2011, alguns quadros de Miró da pertença daquele espólio, obras portanto da propriedade do BPN, circularam livremente pelo país e sendo oferecidos a vários intermediários para venda no mercado negro da arte.

Para o seu lugar, segundo também se conta nesses meios, estariam já preparadas várias cópias falsas, de altíssima qualidade, prontas para substituírem mais de uma vintena de exemplares daquela coleção.

Neste esquema e entre os seus autores, estariam envolvidos, ao mais alto nível, altos quadros políticos e dirigentes da nação, a favor e por quem seriam repartidos os avultados lucros esperados pela sua criminosa venda.

Ora, segundo parece, o esquema foi abortado logo após as eleições de Junho de 2011, com a vitória do PSD e P. P. Coelho que levaram à subsequente queda do Governo de J. Sócrates, levando imediatamente a que os preparativos da projetada secreta venda em causa fossem cancelados e os quadros visados tivessem voltado com urgência aos cofres do BPN.

Quadros esses, conjuntamente com os demais existentes no BPN, de onde agora saíram para serem leiloados pela famosa leiloeira de Londres.

O alegado interesse naqueles quadros, ou a providência judicial cautelar tentada, para que não saiam de Portugal não é nada de novo e mais não é do que um remake de uma ulterior tentativa para que, eventualmente, com a volta do PS ao poder, o que muitos julgam para breve, seja tentado um esquema ilícito igual da sua venda clandestina.

Enquanto os portugueses dormem o sono dos justos, muitas das personagens da alta política nacional não dormem e, como sempre, vão fazendo negócios lucrativos para si à custa do interesse nacional e com os bens públicos.

E este foi apenas mais um episódio, do também já longo episódio Miró, no lucrativo, para alguns, folhetim do BPN.

  


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publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 18:00
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Quinta-feira, 31 de Outubro de 2013
A treta da limitação do défice público.

A única limitação realista e honesta do crescimento da dívida pública a levar ao texto da Constituição da República, que eu conheço, é a sua total e absoluta proibição.

Porque até ao dia que os políticos e os partidos políticos não levem um açaime nos dentes jamais deixarão de roubar e abusar do erário público e do Estado e continuarão na senda da corrupção, do despesismo e do seu enriquecimento ilícito, fazendo da coisa pública a sua coutada particular e os contribuintes portugueses continuamente a pagarem esta xularia.

Ou, por acaso, eles já acabaram, ao menos, com a pouca vergonha das PPP's, do BPN, do BPP, dos tachos com boys e girls no Estado Central, nas Autarquias, nas empresas públicas, institutos, fundações, etc, etc?

Nem sequer, até aos dias de hoje, foram ainda capazes, nem estão interessados, em criar uma decente lei de combate à corrupção e contra o enriquecimento ilícito!

E o que sabemos é que existem milhares de políticos, ex-governantes e ex-autarcas, ricos e nababos com a corrupção e continuando a viver descarada e impunemente a roubar ou com o seu produto do roubo.

Pantomineiros e aldrabões da pior espécie é o que são estes políticos e partidos políticos portugueses!

 

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 08:26
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Domingo, 27 de Outubro de 2013
O problema é a Troika ou é o aparelho de Estado cleptocrático português?

Todos os políticos e governantes em Portugal ou falam em cortes de despesas ou em não pagar a dívida externa, mas porque será que tanto o Governo PSD-CDS como a própria Esquerda PS-PCP-Verdes-BE não falam antes em acabar com estes roubos que continuamente são a causa do défice das contas pública e aumentam diariamente a dívida pública?

 

Nenhum Partido Político na Assembleia da República fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República, e reduzir a metade despesa de mais de 15 milhões de euros da Presidência da República.

2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério, reduzir a metade as Assembleias Regionais, fim das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, subsídios de deslocações, de residência, ajudas de custo e cartões de crédito, tudo à custa do pagode e reduzindo a metade os mais de 100 milhões de euros de despesa anual.

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores principescamente pagos e com 2º e 3º emprego.

4. Acabar com todas as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, reduzindo a menos de 1/3, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia, acabar com os lugares de vereadores a tempo inteiro e a meio tempo (são mais de 1.500 em Portugal, que custam por ano mais de cem milhões de euros aos contribuintes).

6. Acabar com o Financiamento público aos partidos (mais de 30 milhões de euros por ano), que devem viver apenas da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.

7. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País.

8. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias, amantes e até, os filhos das amantes...

9. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.

10. Extinguir os Ministros da República para a Madeira e para os Açores que custam juntos ao Orçamento mais de 600 milhões de euros.

11. Acabar com as ineficientes, inúteis e corruptas Altas autoridades da Concorrência, da Comunicação Social, Provedoria da Justiça, Tribunal Constitucional, Comissão Proteção de Dados, os muitos inúteis Conselhos de Fiscalização e Acompanhamento de tudo e mais alguma coisa, que custam muitas dezenas de milhões de euros anuais.

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP, com os lugares de amigos e de partidos na RTP, e por fim aos quase 400 milhões que a mesma recebe todos os anos, quase 200 milhões do Orçamento de Estado e outros 200 milhões da taxa do audiovisual.

21. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, da Refer, da. CP, das empresas. Metro do Porto e Lisboa, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).

22. Anular todas as SWAPS e pedir de volta os mais de 2 mil e quinhentos milhões pagos aos Bancos e processar os administradores de empresas públicas que os aprovaram à custa do dinheiro dos contribuintes.

23. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privadas), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".

24. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;

25. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos, investigar todos os contratos feitos com os ex-ministros que a seguir foram dirigentes e gestores nas empresas que beneficiaram destes contratos.

26. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois, expropriar toda a riqueza ilicitamente adquirida por esses governantes, políticos e gestores.

27. Pôr os Bancos a pagar impostos em igualdade de condições com as demais empresas.

28. Acabar com as pensões de luxo dos ex-políticos, ex-deputados, ex-ministros, ex-PR's, ex-Governadores de Macau, ex-juízes do Tribunal Constitucional, etc.

29. Reduzir o número de Juízes do Supremo Tribunal a metade.

30. Impor um tecto de 1.500 euros mês a todas as pensões de reforma pagas pelo Estado portuguêsPorque não são estas reformas feitas?

 

Porque é que a Assembleia da República e os Partidos Políticos não debatem e resolvem estes graves problemas?

Ou serão eles cúmplices com estes crimes?

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 11:34
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Domingo, 11 de Março de 2012
Portugal: Estado de Direito ou Estado da Imunidade dos Criminosos da Política?

O BPN será, afinal, um caso de incontinência e impunidade da alta política portuguesa?

Percebe-se agora que o “affaire BPN” contém um número demasiado grande para caber nos jornais : € 9.710.600.000,00!!!

Cavaco Silva  beneficiou da especulativa e usurária burla que levou o BPN à falência.
Em 2001, ele e a filha compraram (a 1 euro por acção, preço feito por Oliveira e Costa) 255.018 acções da SLN, o grupo detentor do BPN e, em 2003, venderam as acções com um lucro de 140%, mais de 350 mil euros.

Por outro lado, Cavaco Silva possui uma casa de férias na Aldeia da Coelha, Albufeira, onde é vizinho de Oliveira e Costa e alguns dos administradores que afundaram o BPN.
O valor patrimonial da vivenda é de apenas 199.469,69 euros e resultou de uma permuta efectuada em 1999 com uma empresa de construção civil de Fernando Fantasia, accionista do BPN e também seu vizinho no aldeamento.

Estes e os outros actos de grave prejuízo do Erário Público, envolvendo pessoas como Oliveira e Costa, Dia Loureiro, Duarte Lima e Cavaco Silva não são judicialmente investigados porquê?

Onde é que está o Estado de Direito em Portugal?
Quem é que, afinal, pressiona e coage, a Procuradoria Geral da República, de modo a não se apurarem estes vergonhosos actos de promiscuidade de políticos, banqueiros e bandidos da mais variada índole?

Na Alemanha o Presidente teve que se demitir e está sujeito a um inquérito criminal por ter obtido empréstimos de favor de um banqueiro, e porque é que em Portugal o Presidente Cavaco Silva não é investigado pelos negócios vergonhosos de tráficos de influências e favoritismo por meio de negócios que prejudicaram criminosa e gravemente Portugal e os portugueses?
Porque é que em Portugal há pessoas que vivem acima da lei e se aceitam que possa enriquecer ilegítima e fraudulentamente sem responderem pelos seus actos perante a sociedade?

Até quando é que em Portugal os políticos podem continuar a enriquecer criminosamente sem responderem pelos seus actos criminosos?
A seguir aos conhecidos políticos pedófilos, também os políticos corruptos também são beneficiados por uma imunidade judicial?

 

BASTA!



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 23:37
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