É errado dizer-se que a direita ganhou as eleições legislativas.
O PSD já foi no passado de centro-direita, mas é atualmente, como afirmou solenemente o seu militante número 1, Francisco Pinto Balsemão, de centro-esquerda.
O PS, pela mão de Pedro Nuno Santos, é hoje assumidamente de esquerda.
A Assembleia da República está há muito dominada pela esquerda e pela extrema-esquerda, que vai desde o PSD e o seu agora partido satélite CDS-PP, passando pelo IL, PS e PAN, até ao LIVRE, BE e PCP.
A exceção é o CHEGA, que é de extrema-direita, de puro protesto e muita gritaria, sem programa, nem coerência ideológica.
A direita clássica não tem hoje qualquer relevante expressão político-partidária em Portugal.
O PS e o PSD dizem à vez, por mera conveniência eleitoral, que são do centro.
A Reforma Agrária já foi chão que deu uvas ao PCP, que não elegeu qualquer deputado no Alentejo.
A AD, a mais votada, com Luís Montenegro mostrando-se ansioso com a sua nomeação de Primeiro-Ministro, continua sem explicar os projetos e medidas basilares do próximo Governo.
Mas o PSD e o PS já se estão a compor para aumentar a despesa pública, com mais salários e regalias para o ror crescente e exigente de funcionários públicos.
Segue-se um Governo minoritário, fadado a aumentar a despesa e os impostos e, no resto, mais do mesmo.
Os contribuintes portugueses em breve é que terão sérios “aumentos” para pagar tudo isto.
O PPD/PSD, mais cedo ou mais tarde, para a sua sobrevivência, terá de escolher entre a linha do PPD e governar à direita, ou escolher a do PSD e governar à esquerda.
Se optar pela esquerda será engolido pelo PS, tomando o CHEGA a direita.
O problema não é o CHEGA, é este Estado e os Partidos do Regime que tudo fazem para manterem os velhos hábitos e vícios.
O PR Marcelo ao dar posse um Governo de escassa minoria parlamentar não está preocupado com o país.
É a pura politiquice portuguesa a fazer a sua lei, os réus são os portugueses de classe média e os mais pobres.
E para o ano teremos novas eleições legislativas, a Assembleia da República até lá será um saco de gatos bravos a esgadanharem-se.
Os próximos dois anos serão de pura caça ao voto, com muita demagogia e instabilidade governativa, logo um país adiado.
Nada de novo na República Portuguesa.
(artigo do autor, publicado na edição de 1 de abril de 2024 do jornal mensário regional "Jornal Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria)
Segundo a Recomendação de 13-05-2015 do Conselho Europeu, relativa ao Programa Nacional de Reformas para Portugal, a prevenção da corrupção é prejudicada por uma aplicação ineficaz do quadro jurídico em vigor, havendo necessidade da implementação de um novo quadro legal com o agravamento das respetivas sanções criminais e civis.
Passados 23 anos depois da extinção da Alta Autoridade Contra a Corrupção, os sucessivos Governos – de PS, PSD e CDS/PP, que já somaram 7, e 5 legislaturas da Assembleia da República – de PS, PSD, CDS/PP, PCP e BE -, ainda não foi aprovada uma efetiva legislação capaz de combater a corrupção e o enriquecimento ilícito dos governantes e titulares de cargos públicos.
Os 3 grandes partidos políticos, PSD, PS e CDS/PP, contando com a anuência do BE e do PCP, não quiseram combater o fenómeno geral da corrupção, dela beneficiando durante décadas até aos dias de hoje, e todos eles enriquecendo ilícita e ilegitimamente os seus milhares de governantes, autarcas, boys, girls, jotas e amigos.
O Estado Português é hoje considerado pelas instituições internacionais, como a Transparency International, como sendo um dos mais corruptos do mundo, estando no terceiro lugar da união europeia depois da República Checa e da Lituânia e o quinto mais corrupto do mundo!
A corrupção em Portugal é hoje tão feitas às claras que já não espanta que uma Câmara Municipal contrate por amiguismo, em clara violação do código da contratação pública, o gabinete de advogados do vice-presidente distrital do seu partido político.
Ou, um ministro do Governo, também sem concurso público, possui o seu escritório de advogados a fazer o contencioso de um novo banco, o qual é suportado pelo aval do dinheiro dos contribuintes.
A Parceria Público Privada da Ponte Vasco da Gama, já pagou 3 pontes iguais, mas nenhum Governo se atreveu até hoje a pôr fim ao roubo do dinheiro dos contribuintes, nem sequer escutámos nenhum outro partido na Assembleia da República a fazer esta denúncia..
É inegável que a austeridade é uma enorme mentira para legitimar a roubalheira de Estado levada a cabo pelos partidos políticos instalados em Portugal há mais de 30 anos.
Mas, o fim da destruição nacional, com a abrupta mudança de Portugal, pode dar-se por um meio rápido, pacífico e ordeiro: basta o voto massivo nas próximas eleições legislativas no partido político que se apresente com a clara opção em pôr fim ao regime estatal da corrupção.
O voto massivo contra os partidos políticos da corrupção mudará Portugal!
(artigo do autor publicado na edição de 1 de Julho de 2015 do mensário regional jornal "Horizonte", de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)
A aprovação pela Assembleia da República, com os votos dos deputados do PSD, do referendo popular sobre adoção e da coadoção de crianças pelos casais homossexuais, veio mostrar, especialmente por parte do PS e do BE, uma esquerda abespinhada e intolerante.
As críticas contra a adoção e a coadoção pelos homossexuais são várias.
Nas uniões homossexuais estão ausentes tanto a dimensão conjugal, que representa a forma humana e ordenada das relações sexuais, como os elementos biológicos e antropológicos do matrimónio e da família, que lhes possam dar um fundamento racional. Estas uniões não têm a aptidão da maternidade ou da paternidade, e a própria conceção artificial pelos casais gays só mostra a sua inadequação.
Tais crianças crescerão com a ausência de uma figura masculina, ou de uma feminina, portanto, perante a falta da normal bipolaridade sexual, o que é prejudicial para o seu normal desenvolvimento humano e para a sua adaptação social, para além do estigma de serem criadas por homossexuais. A coadoção de crianças por casais gays é ainda mais perversa, quebra os laços da criança adotada, contra a sua vontade, à sua família natural e biológica (avós, irmãos, etc.).
Os casais homossexuais não possuem nem estabilidade, nem maturidade, tanto ao nível emocional como psicológico, para educarem crianças. Os casais homossexuais tenderão a defender a sua opção sexual perante as crianças e a estimulá-las a também a adotarem essa mesma opção sexual. A homossexualidade e a pedofilia são partes comuns do homossexualismo, estando apenas separadas por legais artifícios etários.
A adoção e a coadoção de crianças por gays violam o princípio da Convenção Internacional da ONU sobre os Direitos da Criança, segundo o qual, o interesse superior a tutelar é sempre o da criança, que é a parte mais fraca e indefesa.
A esquerda portuguesa gosta de falar como se fosse o oráculo do povo, mas detesta-o quando ele não lhe dá razão. Relembro os dois referendos sobre o aborto até à sua aprovação, que foram para esquerda bons referendos. Ora, a esquerda revela-se assim, do ponto de vista ético e político, desonesta e hipócrita. E se o Presidente Cavaco Silva vetar o referendo, nada haverá a espantar perante a sua conhecida incapacidade democrática.
Contudo, há que reconhecer, a esquerda portuguesa é hoje, profunda e convictamente, mais gay do que democrática.
Jã não bastava existirem mais de uma dúzia de partidos de esquerda em Portugal, desde o CDS/PP até ao PCP, passando pelo PSD, PPM, PS, BE, MAIS, MPT, Verdes, etc, agora, o euro-deputado Rui Tavares, ex-eleito pelo BE para o Parlamento Europeu, que vê acabar-se lhe o rico tacho em Estrasburgo, vem agora arranjar mais um partido esquerdista para ser chefe e viver à custa das subvenções do Estado. O Orçamento Geral de Estado fica a sustentar mais um partido político e os contribuintes têm de suportar mais um encargo com a partidocracia. Os políticos portugueses são uns tristes! Não sabem mesmo fazer nada de útil e precisam da política para sobreviverem, é o que é!
Da actual Constituição da República Portuguesa, de uma ponta à outra, há muito que os portugueses concluíram que se trata de uma pura incongruência e uma fantasia irrealizável.
Isto para além de a considerarem também contraditória em muitos dos seus pontos com a realidade e, pior ainda, irrealizável em relação ao país desenvolvido que os melhores portugueses desejavam e desejam para Portugal.
Passaram-se mais de 35 anos desde a sua aprovação e vigência e os portugueses em geral concluem agora, com certeza, absoluta, que a Constituição ultrapassou todos os piores receios.
Constatamos, muitos de nós, agora o estado em que miseravelmente Portugal se encontra e que, em muito, fala pelo balanço da vigência de tal texto político, das suas instituições e de todo o sistema que criou: um país inteiro colapsado.
Não bastando tal, mas decerto que eles se bastam bem a si mesmos e às suas clientelas, os Partidos políticos da esquerda portuguesa com assento parlamentar, começando no PSD e acabando no PCP, passando pelo PS, BE, pelos Verdes e demais grupelhos políticos, teimam num passado ideológico e programático, nada mais, nada menos do que, de resultados amplamente provados de destrutivos para Portugal.
Os actuais partidos políticos com assento na Assembleia da República, que formam o espectro do poder, insistem e persistem na sua teimosia, na sua arrogância e na sua cegueira, mostrando-se cruelmente indiferentes ao sofrimento de milhões de portugueses, mostrando-se assim alheios, deste modo e por meio das suas condutas públicas, ao progressivo desalento e à crescente destruição de Portugal e das famílias e dos jovens portugueses.
Face à iminência da até já admitida e possível perda de independência de Portugal, um expressivo número de portugueses apelam já hoje a todos os corajosos e genuínos democratas portugueses, ainda existentes em Portugal, instando-os a baterem-se pelo futuro e pela liberdade de todos nós, em nome e pela honra do sangue derramado dos "egrégios" avós, que tomemos o nobre e valente esforço pela derradeira salvação de Portugal.
Ora, nós os portugueses preocupados e angustiados não esquecemos, antes sentimos no nosso bater do coração e do sangue que pulsa nos nossos corações pela História, pelos antepassados, e pelos presentes filhos e bem assim como pelo futuro de Portugal.
Para os democratas portugueses basta já de destruição, de insensibilidade, de miséria, de sofrimento e da agonia profunda pela qual passa a Portugal inteiro de lés a lés.
Nós os democratas de boa e recta consciência, que trazemos no coração o pesar e o sentido de Portugal, é a hora de nos levantar e lutar esforçada, mas e sempre meritória e dignamente, pela independência, pela liberdade e pela democracia da nossa pátria, pela vida e pelo futuro da nossa língua e pela dignidade ímpar da alma portuguesa, propugnando sem desfalecer e sem nunca temer por um novo e radioso futuro de Portugal.
Pela salvação de Portugal, exigimos o nosso lugar e a nossa continuidade na História Universal.
Passaram já 868 anos da fundação de Portugal, e a esperança por um brilhante futuro Portugal é uma certeza entre nós, querendo-o nós por muitos e muitos mais anos e sem cessar.
Nós não desistimos e nós não vacilamos.
O nosso empenho e o nosso caminho são a certeza da nossa esperança e da nossa entrega, sem contrapartidas mas e só pela certeza do futuro dos portugueses e de Portugal.
Por Portugal, tudo.
Viva Portugal!