Não restam hoje dúvidas que Portugal vive sob um Estado Comunista.
40 mil euros é o limite da propriedade de capital para os particulares nacionais em Portugal.
Tudo o que vá para além desse montante fica sujeito ao confisco do Estado.
Afinal, isto já nem devia constituir surpresa num país cuja Constituição Política no seu preâmbulo expressamente preconiza, desde 1976, "...abrir caminho para uma sociedade socialista".
Claro está, os políticos transferem o seu dinheiro para os offshores e Suíça.
A descapitalização do que resta da Banca e o empobrecimento nacionais sucedem-se.
O agravamento do IMI vem provar que não este não é, nem mais, nem menos, justo, com exposição solar ou trevas, melhores ou piores vistas para a vizinhança.
O IMI é uma agressão à propriedade privada, o esbulho da poupança e do esforço individuais, a violação do direito de constituição de família, uma perturbação violenta da privacidade e da intimidade do lar.
O IMI é um puro roubo de Estado contra os particulares, após já termos pago todos os outros impostos de IVA, IMI, IMT, Contribuição para o Audiovisual, Taxa do Saneamento, Contribuição Extraordinária Energética, Taxa do Diferencial Energético, servindo até como meio de agravamento do IRS.
Ou, como explicar o facto do Fisco exigir ilegalmente o pagamento de IMI à Igreja Católica, ou à Casa do Gaiato, mas já não o reclamar aos Partidos Políticos?
Em resultado da elevada cobrança fiscal operada em 2015 foi agora distribuído um prémio de 64 milhões de euros pelos funcionários do Fisco.
A lógica subjacente está à vista, quanto mais o Estado cobrar em impostos mais lucram o Estado e os seus funcionários.
A carga tributária do Estado Português tenderá assim a aumentar até confiscar todo o produto do trabalho e da poupança dos particulares.
Em 2016 a economia portuguesa crescerá 0,8%; a dívida pública, nos últimos 12 meses, cresceu à taxa de 11,5%, mais 25 mil milhões €, alcançando o total de 241 mil milhões.
Finalmente, após o chumbo pelo BCE de 8 dos 19 administradores propostos pelo Governo para a Caixa Geral de Depósitos, considerados como ineptos para as funções, o Governo, com o apoio de todos os Partidos Políticos da Assembleia da República, prepara-se para alterar a Lei Bancária para assim livremente poder nomear boys e girls à sua vontade.
O credo político marxista subjacente tem em vista o empobrecimento geral do povo a favor do enriquecimento absoluto das oligarquias partidárias e do aparelho de Estado.
Eis Portugal, promiscuindo-se no Comunismo, a ideologia oficial de Estado.
(artigo do autor publicado na edição de 1 de Setembro de 2016 do jornal mensário regional "Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)