O Senhor Paulo Morais ao criticar o voluntariado e a bondade de dar sem olhar a quem do Banco Alimentar só pode mesmo andar azedo! Ou, como explicar o seu ataque a quem só se limita a apagar a fome a tantas dezenas de milhares de portugueses que não têm mais a quem recorrer, substituindo o Estado que falha e onde ninguém mais acode, senão ao Banco Alimentar Contra a Fome?! Qual o fundamento para criticar os pedidos de dádivas à porta dos supermercado? Aonde poderiam ser feitos os pedidos? Como poderiam as pessoas fazer dádivas sem que as comprassem? Ou, quem é só poderia fazer doações: só os produtores e os agricultores? Os portugueses deviam ser proibidos de dar os seus contributos e doações? Ou, preferirá ele que as crianças, os idosos e os famintos em geral, em nome da sua pureza ideológica morram de fome? Mas que raio lhe passou na cabeça? O Senhor Paulo Morais, tem de se acalmar, porque as suas reconhecidas e estimadas coragem e acutilância, servidas em excesso, como é este o caso, podem cegá-lo e mais não fazer do que o tornar totalmente insensível.