Perante a grandiosa homenagem, numa sentida romaria popular, ao herói do povo Eusébio, algumas pequenas personagens do burgo nacional aproveitaram a ocasião para manifestarem o quanto a inveja lhes rói a alma:
1) Mário Soares, o ex-presidente, apelidou Eusébio de "modesto", "pouco instruído", "com pouca cultura", que "bebia whisky" e "não se esperava dele que fosse um pensador". Oh Dr. Soares, esses infelizes epítetos não lembram nem ao esquimó, no mínimo só mostram a sua condição de ignorante! Vá lá mas é beber o seu copinho de leite... tá na sua hora!
2) A Sra. Assunção, a loira presidente da Assembleia da República, foi dizendo que não exclui a ida dos restos mortais de Eusébio para o Panteão, mas que isso custa centenas de milhares de euros a suportar pelo orçamento do parlamento". Refira-se que a última transladação, de Aquilino Ribeiro, custou ao Estado 40 mil euros. Ou estariia a Sra. Presidente da AR desta vez preocupada com os 60 milhões de euros de subvenção para campanhas eleitorais pagos pela AR em 2013 aos partidos políticos? Ou, estaria ele a pensar na sua imoral pensão de mais 7 mil euros por mês conseguida aos meros 42 anos de idade?
3) O deputado socialista, filhinho do papá Brandão, veio mandar o "bitaite" que, se não lhe tinha escapado qualquer alteração da lei, os restos mortais de Eusébio não poderiam ir para o Panteão antes de decorrido 1 ano após a respetiva morte. Oh Sr. deputado da nação, deixe-me perguntar-lhe: mas o senhor legislador ainda não sabe a quantas andam as leis da competência da própria assembleia da república? Ou, foi apenas uma sua piadinha saloia?
4) O auto-entitulado jornalista Joaquim Vieira (alguém sabem que ele é?) veio contar uma rocambolesca história passada em Lisboa, no início dos anos 80, em que, numa noite, uma certa mulher teria sido agredida por Eusébio, após uma perseguição que durou quilómetros (!) e que aquela o teria obsequiado com o gesto obsceno de cornos. Oh, senhor jornalista, desculpe lá, por acaso isso não terá um qualquer laivo duma fantasia erótica, ora pense lá melhor: Eusébio=homem de cor negra, perseguição=assédio, mulher=sexo, cornos=pénis! Não haverá aí algo pessoal para sair do seu "armário"?
Mas que raio de cromos estes, e não são do futebol.
Os cães ladram, mas, certamente, a caravana passa!
Cada vez mais confirmo o que há muitos anos atrás um dia pôde ler, já não me lembro do nome do seu autor, que dizia o seguinte: "não há nada como a estupidez humana para bem compreender a infinita extensão do Universo".
Quando leio ou ouço dizer a alguns pseudo e falsos democratas que é por meio do estabelecimento de mais desigualdades que vamos eliminar as graves desigualdades já existentes lembro-me sempre daquela inteligente frase e concluo como o quanto estúpidos podem ser algumas pessoas.
Cito aqui alguns recentes exemplos que tenho lido ou ouvido e que me avivam aquela frase: que será pela implantação da monarquia, ou seja, pelo restabelecimento legal dos privilégios ou descriminação de sangue ou de apelido a favor de umas quantas famílias, que se irá criar mais diginidade, democracia ou mais igualdade em Portugal (só se for por meio da disseminação dos bastardos, ou quiçá a realeza emprenhando o maior número possível de sopeiras..., digo eu); ou que pode ser o comunismo, portanto um regime de opressão sobre as pessoas, de repressão sobre as suas liberdades e as diferenças, que se irá criar uma sociedade de pessoas mais iguais (só se for mesmo pelo assassinato das demais pessoas que pensam diferente..., digo eu); ou que o regime português funcionará melhor com a constituição de um senado composto pelos reformados e velhos da governação e da política (e já agora, também lhes vamos dar umas pensões vitalícias de umas dezenas de milhares de euros por ano???); ou, aquela ainda mais idiota ideia da Presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, que a democracia portuguesa pode melhorar com umas tertúlias dos deputados e dos partidos com os cidadãos (só se for bem regada com vinho e com melhor comida, ao tipo de Roma antiga com “pão e circo”, ... pois deve ser), etc., etc.
Às vezes dou-me conta a pensar que no Guiness, Portugal deve constar num dos primeiros lugares do ranking no capítulo da estupidez humana, não sei é se está no primeiro lugar, ou num dos seguintes, em troca e à vez com a Venezuela, a Coreia do Norte ou o Irão do regime dos Aiatolas!
Numa coisa tenho de concordar com alguns historiadores e politólogos, a causa maior do empecilho da evolução democrática em Portugal são o poder dumas quantas mesmas famílias aristocráticas e que vêm já, com os seus arreigados hábitos de superioridade, arrogância e prepotência, desde meados do Século XVII e finais do Século XIX, a maioria delas que depois se converteu ao poder especulativo e financeiro, e as restantes foram-se alcandorando, através dos mais escusos e manhosos truques, cunhas e favores, nos altos lugares e bem pagos da burocracia e da diplomacia do Estado Português.
Mas eu ainda quero acreditar que os portugueses são bem mais inteligentes e não se vão deixar sempre levar por estes arautos hipócritas e pelas suas falsas e mentirosas ladainhas e, um dia no nosso futuro, Portugal ainda irá mudar profundamente e para bem melhor!
Tenho esperança!
Pornocracia é a república portuguesa, pretensamente democrática, governada e agida sob influência das meretrizes.
As meretrizes são as conhecidas personagens da vida fácil, escabrosa e escusa que infestam todo o aparelho do Estado.
Ideologicamente, por sua vez, são mandatadas pelo grande partido dos reformados, no qual se destacam, entre muitos outros, três grandes líderes, Mário Soares, Cavaco Silva e Assunção Esteves!
A pornocracia portuguesa só nos dois últimos anos subsidiou os partidos políticos, diretamente do Orçamento Geral de Estado, em 87 milhões, 535 mil, 61 euros, 51 cêntimos.
Na época de grave crise que vivemos, de fome, miséria, desemprego, cortes na saúde e nas pensões, morte, destruição social e familiar, o que mais vemos são os gastos pornográficos dos governantes e dos partidos políticos.
A Standard & Poor's veio avisar-nos de que a continuar com as atuais políticas, não se tomando rapidamente medidas de redução da despesa do Estado, em breve caminhamos para a ruína certa.
Mas o Governo, o Tribunal Constitucional, o PS, os pantomineiros do Estado Social e demais esquerda, histericamente bradam pela sua honra perdida quais virgens ofendidas.
As políticas seguidas, na senda da Constituição social-marxista portuguesa, de intervencionismo estatal, da subsidiação da economia e da politização social e educacional, visam unicamente colocar o país na posição de cócoras e sob o servilismo estrangeiro e, assim, manter vivo o regime partidocrático vigente.
O FMI que em pouco mais de 30 anos já esteve em Portugal 3 vezes para nos salvar da falência, mas e enquanto durar este regime cleptocrático e plutocrático, em breve voltará para nos dar mais esmolas e dívidas.
O regime, o sistema político e a ordem jurídicas vigentes não responsabilizam e não punem os grandes delinquentes da política que se diluem na opacidade dos Partidos Políticos.
Lá diz o ditado: "a ocasião faz o ladrão".
Para quando uma democracia cívica e personalizada, uma economia e uma sociedade livres e concorrenciais e, finalmente, uma justa justiça para esta malandragem?
(artigo do autor publicado na edição de 1 de Outubro de 2013 do mensário regional Horizonte, de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)