A explicação esfarrapada, ou tentativa dela, de Marcelo ontem na TVI para se justificar acerca do facto de ter errado o seu vaticínio da eleição de Fernando Nobre para presidente da Assembleia da República só mostra quanto o quão perito é de muito falar nada dizer.
Em curtas mas certas palavras bem melhor andou Pacheco Pereira na SIC Notícias ao dizer que o falhanço do prognóstico de Marcelo e da possível eleição de Fernando Nobre se ficou a dever a facto que desta vez nem as manobras da Maçonaria, com que Nobre contava e que tudo tinha manobrado para influenciar os muitos deputados maçons, lhe conseguiu valer para a vitória que contava.
Mas pior mesmo foi ouvir as duas Maçonarias gabarem-se à vez que tinham mais deputados seus uma que a outra.
Assim vai o regime social-fascista português.
Precisamos com urgência de uma nova Assembleia Constituinte, fundada no genuíno e profundo povo, onde assenta a legitimidade de todo e qualquer poder. Mas caso os políticos e os demais que possuíram e desgovernaram a coisa pública nos últimos 36 anos não saiam a bem do poder, vão sair a mal, pela força e com violência, se necessário for. A próxima revolução não vai ser com flores. Não vai não. Vai ser uma revolução à séria, em que muitos vão ter que pagar com o justo preço e na cor adequada as iniquidades por eles cometidas. E toda a riqueza acumulada nestes anos todos por esses corruptos terá que ser devolvida ao Povo e ao Estado português.