A deputada de "os Verdes" Heloísa Apolónia deixou escapar hoje a verdade que lhe vai na cabeça acerca da adoção pelos casais gays.
Segundo ela a adoção pelos casais gays/lésbicas serve para o ultrapassar o tabu sobre os casais homossexuais e torná-los iguais aos demais casais heterossexuais.
Ora, o que ela disse mais não é do que a defesa da adoção pelos gays não tem em vista a proteção do superiores interesses das crianças, mas, unicamente, a satisfação da vaidade dos daqueles casais homossexuais.
Nada mais errado: as crianças não são brinquedos para satisfação dos casais gays/lésbicas, as crianças são seres humanos especiais e devem viver e ser socializadas com a famílias naturais e heterossexuais!
E, como é que se pode explicar que os casais heterossexuais continuem a esperar anos a fio para adotar e agora quer-se dar prioridade aos casais homossexuais?
A treta da adoção gay/lésbica cheira mesmo muito mal!!!
A aprovação pela Assembleia da República, com os votos dos deputados do PSD, do referendo popular sobre adoção e da coadoção de crianças pelos casais homossexuais, veio mostrar, especialmente por parte do PS e do BE, uma esquerda abespinhada e intolerante.
As críticas contra a adoção e a coadoção pelos homossexuais são várias.
Nas uniões homossexuais estão ausentes tanto a dimensão conjugal, que representa a forma humana e ordenada das relações sexuais, como os elementos biológicos e antropológicos do matrimónio e da família, que lhes possam dar um fundamento racional. Estas uniões não têm a aptidão da maternidade ou da paternidade, e a própria conceção artificial pelos casais gays só mostra a sua inadequação.
Tais crianças crescerão com a ausência de uma figura masculina, ou de uma feminina, portanto, perante a falta da normal bipolaridade sexual, o que é prejudicial para o seu normal desenvolvimento humano e para a sua adaptação social, para além do estigma de serem criadas por homossexuais. A coadoção de crianças por casais gays é ainda mais perversa, quebra os laços da criança adotada, contra a sua vontade, à sua família natural e biológica (avós, irmãos, etc.).
Os casais homossexuais não possuem nem estabilidade, nem maturidade, tanto ao nível emocional como psicológico, para educarem crianças. Os casais homossexuais tenderão a defender a sua opção sexual perante as crianças e a estimulá-las a também a adotarem essa mesma opção sexual. A homossexualidade e a pedofilia são partes comuns do homossexualismo, estando apenas separadas por legais artifícios etários.
A adoção e a coadoção de crianças por gays violam o princípio da Convenção Internacional da ONU sobre os Direitos da Criança, segundo o qual, o interesse superior a tutelar é sempre o da criança, que é a parte mais fraca e indefesa.
A esquerda portuguesa gosta de falar como se fosse o oráculo do povo, mas detesta-o quando ele não lhe dá razão. Relembro os dois referendos sobre o aborto até à sua aprovação, que foram para esquerda bons referendos. Ora, a esquerda revela-se assim, do ponto de vista ético e político, desonesta e hipócrita. E se o Presidente Cavaco Silva vetar o referendo, nada haverá a espantar perante a sua conhecida incapacidade democrática.
Contudo, há que reconhecer, a esquerda portuguesa é hoje, profunda e convictamente, mais gay do que democrática.
Eu exijo o referendo sobre a adoção e a coadoção gay de crianças, porque posso e devo exprimir a minha opinião!
Estas duas questões são matérias civilizacionais e dizem respeito a todos, sem exceção.
Eu, como a esamagadora maioria dos portugueses não deram qualquer madato aos senhores deputados para se pronunciarem e aprovaram uma matéria tão importante como esta.
Ora, os senhores deputados da Assembleia da República não estão autorizados pelos portugueses a decidirem por lei uma questão cultural, civilizacional e humana como esta.
O referendo popular é uma pura questão de democracia!
Simples!
Os casais gays, previa e naturalmente, no que eu aceito que seja o seu livre direito à sua opção e orientação sexuais, a partir da momento sua assunção como tal abdicaram do seu direito à procriação, portanto, outra consequência não há que não lhes reconhecer o direito à adoção e à coadoção.
Eu quero decidir e votar NÃO!
Referendo, Já!