O que o manifesto dos 74 não tem a coragem de pedir:
1 - a criação de uma legislação de combate à corrupção e ao enriquecimento ilícito, de modo a responsabilizar civil e criminalmente os governantes autores pela dívida (e aqueles que fossem condenados judicialmente por atos e decisões de má gestão e endividamento supérfluo do país, ficariam com o seu património confiscado, sendo sentenciados a penas de prisão com penas de trabalhos forçados);
2 - a proibição constitucional todo e qualquer endividamento das entidades públicas, criminalização da má gestão pública e governativa com a responsabilização civil dos políticos, governantes e gestores públicos pelos seus atos danosos, com dolo ou negligência grave, em prejuízo do erário público e ou das empresas públicas;
3 - o fecho imediato e total de todas as empresas públicas deficitárias;
4 - a total e completa proibição de todas ligações político-empresariais de gestores, titulares cargos públicos e quaisquer outras pessoas com ligações ou interesses no Estado ou em qualquer entidade pública;
5 - um regime alargado, no tempo e nas características, de incompatibilidades entre titulares, presentes ou passados, de cargos públicos nos negócios com o Estado ou com qualquer ente público;
5 - a urgente, completa e exaustiva auditoria da dívida pública contraída desde 1974 até aos dias de hoje, com o subsequente julgamento de todos os políticos e governantes responsáveis pela sua criação.
Isto estas pessoas não têm a coragem e a ousadia de pedir em benefício de todos os portugueses, da transparência da vida pública e em ordem a clarificar a vida política e a situação nacionais.
O que o manifesto dos 74 pretende mais não é do que manter tudo na mesma para aligeirar as responsabilidades dos criminosos políticos e governantes que levaram os portugueses a esta situação.
Tenham mas é vergonha!