No passado 25 de Abril vimos a oligarquia do regime a fazer alegremente a sua comemoração privada na Assembleia da República, tudo pago pelo povinho.
Já o Povo ficou confinado em casa, caso se atrevesse a sair à rua para celebrar era imediatamente ”convidado“ a fazer marcha atrás, sob pena de ser conduzido ao posto da polícia mais próximo e, posteriormente, responder pelo crime de desobediência.
As tísicas comemorações do 25 Abril na Assembleia da República, compostas por 60 oligarcas, escolhidos das plutocracias dos Partidos Políticos, e uns quantos mamões da República.
Está por fazer o 25 de Abril, vivemos sob a ditadura da Partidocracia altamente corrupta.
A pandemia do Covid19 vai servir para justificar um novo monstruoso endividamento do Estado Português, os excessos do funcionalismo público e os vícios da oligarquia ditam a lei.
O povo português, em todos os tempos, sempre se conheceu pobre, trabalhando incansavelmente de noite e de dia, limitando-se a matar a fome com as migalhas que sobram da mesa da burguesia estatal.
Mais dívida pública são mais vícios e desperdício para benefício da oligarquia e dos seus meninos e meninas, mais encargos e sacrifícios para o povo e o futuro dos seus filhos.
A austeridade vem aí com mais impostos, em volume e em número, com especial incidência nos contribuintes privados, mais cortes nos apoios sociais, mais cativações e uma miríade de novas taxas e taxinhas.
No setor privado abundará o desemprego, o preço das dívidas monstruosas do Estado que oneraram os esforçados trabalhadores, operários e empresários.
O problema da economia portuguesa só resolverá no dia em que os mais de 5 milhões de arregimentados do Estado sejam postos a trabalhar e a produzir, retirados da vida parasitária e ociosa.
Produzir e poupar são coisas não fazem parte do pensamento e do vocabulário destes manda-chuva.
Os campos, os vales e as serras de Portugal jazem abandonadas ao arbítrio do desperdício, do mato e dos animais selvagens, para que as poderosas bestas livremente destruam o que resta da pátria.
Nem tão-pouco lhes interessa debelar a corrupção no Estado Português que custa anualmente aos contribuintes 18,2 mil milhões €, são “só” duas vezes o orçamento de toda a Saúde dos portugueses.
Este montante chegava e sobrava para termos os hospitais, médicos, enfermeiros, medicamentos, máscaras, proteções, desinfetantes, respiradores e muitos outros meios que agora nos fazem falta para proteger e tratar de todas as pandemias, a fome e muitas outras carências que sucessivamente nos assolam.
Mas o lema de António Oliveira Salazar faz escola nestes oligarcas, “manda quem pode obedece quem deve.”
(twitter: @passossergio)
(artigo do autor, publicado na edição de 30 de Abrilde 2020 do jornal mensário regional "Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria)
O termo, expressão ou designação, "retornado" foi particularmente utilizado nos tempos que se seguiram à revolução do "25 de Abril de 1974".
Aquela expressão visava identificar, mas sobretudo molestar, os portugueses vindos das ex-colónias, muitos deles chegando a Portugal em sofrimento e grandes dificuldades, após se terem confrontado, sem "apelo nem agravo", com os processos impostos, precipitados, violentos, irracionais, e até mesmo traidores, das irresponsáveis independências ultramarinas.
A maioria destes portugueses retornavam ao país donde tinham partido muitos anos antes, donde haviam emigrado com enormes sacrifícios e em busca duma condição melhor, e outros, os africanos naturais, filhos ou descendentes de portugueses, aqui chegavam depois de terem sido forçados a abandonar as suas próprias pátrias, na verdade, a refugiarem-se num terceiro país.
Todos eles foram expatriados à força e contra a sua vontade das suas terras e haveres pela ação de delinquentes fardados e armados à pressa pelos oportunistas descolonizadores portugueses.
Os chamados processos de descolonização portuguesa visaram especial e preferencialmente entregar as possessões africanas portuguesas aos interesses estrangeiros, com particular cuidado e simpatia aos movimentos internacionais comunistas, fossem eles soviéticos, cubanos ou chineses!
O amargo do reverso da medalha imperialista anti-comunista estaria guardado para o martírio do povo de Timor-Leste...
E os povos naturais africanos, sem terem alguma vez sido sujeitos a uma consulta popular, ou referendo, para o efeito, foram abandonados pelos descolonizadores ao genocídio das guerras civis que se sucederam imediatamente.
Recém-chegados à “metrópole”, nos anos 1975/76, que ameaçava então mergulhar num pântano comunista, estes “novos” portugueses, confrontados com uma realidade absurdamente diferente e mal refeitos da sua atribulada fuga, com os seus escassos haveres ou só a roupa vestida, logo se depararam com essa xenófoba “identificação”.
Mas, os naturais metropolitanos portugueses, na sua terra, possuem uma particular habilidade para agredirem os mais fracos, os judeus, os pretos, os “estrangeiros” e …todos os outros.
Eu, moçambicano português de nascimento, nessa altura, uma criança de meros 9 anos, desenraízado e assustado com uma realidade muito diferente, também fui hostilizado por crianças e adultos, algumas vezes tive mesmo de me defender com os punhos, ou, com a especial habilidade que tinha em atirar pedras, respondia-lhes com as mesmas “munições".
Também fui protegido por alguns estranhos, vizinhos e novos amigos; uma certa vez, aos meus 10 anos de idade, por ter sido identificado como “retornado” fui derrubado da bicicleta por um matulão mais velho, que, quando se aprontava para me “malhar” no chão, foi afastado pela intrépida e para sempre amiga “Lai”.
O comunismo e o marxismo dos independentistas africanos, roubou-nos o nosso património, a nossa naturalidade e, inclusivamente, os nossos registos oficiais e, a seguir, mergulhando os povos autodeterminados numa matança coletiva, entregou-nos ao maltrato dos seus “camaradas” portugueses.
Hoje, ainda não completamente sarados da traição, dos roubos e dos insultos, nunca fomos ressarcidos, e nem sequer nos pediram desculpa (mas os portugueses só expiam os seus pecados com Deus ...!), já só raramente alguns energúmenos usam depreciativamente a palavra “retornado”.
Os “retornados” foram os primeiros, e únicos, refugiados em massa em Portugal, na sua própria terra!
Chegaram à antiga metrópole nos anos "quentes" da revolução portuguesa, nos anos de 1975/1976, e, na sua grande maioria, foram votados ao abandono e esquecimento pelo Estado Português.
Depois de terem sido espoliados pelos movimentos marxistas independentistas das ex-colónias portuguesas, chegados à sua pátria natural, não receberam sequer quaisquer apoios públicos relevantes, ao invés receberam em grande parte das autoridades portugueses oficiais desprezo e repulsa.
Ainda assim, este mais de um milhão de naturais, filhos, netos, ou descendentes de portugueses, souberam, com o seus esforço, denodo, coragem e, distintamente, com o seu civismo, exemplares, integrarem-se na sociedade e economia portuguesas, tendo, inclusivamente, sido uma capital humano decisivo para o desenvolvimento económico e social de Portugal que se deu mais tarde nas décadas de 80 e 90 do século XX.
Eu lembro-me desse tempo, eu era um “deles”!
Cheguei a Portugal no distante ano de 1975, era dia 1 de Novembro, tinha apenas 9 anos...chuviscava e fazia imenso frio, como nunca tinha sentido na vida, tudo era mais escuro, as estradas eram muito apertadas, parecia tudo tão pequeno e confuso…, as diferenças pareciam abissais em relação ao que estava habituado até aí, tudo mesmo, especialmente as pessoas que passava a conhecer como jamais as tinha visto ou ouvido…
Até a língua portuguesa soava tão diferente!
O choque cultural, social, económico, político, …foi profundo e traumático, nós, os então denominados "retornados", não fomos nada simpaticamente recebido por muitos portugueses!
Apesar destas centenas de milhares de portugueses ultramarinos terem chegado, na sua esmagadora maioria, a Portugal só com a roupa que tinham vestidos, das separações familiares, do desenraizamento forçado, da fuga das suas próprias casas, escorraçados inocentemente a tiro e sob insultos das suas terras de nascimento, magoados, enxovalhados, ainda assim, foram recebidos pelos portugueses metropolitanos com frieza e rancor sob os epítetos de "colonialistas", "ladrões" e "racistas"…
A justiça histórica continuará ausente e por se fazer até ao dia em que estes portugueses sejam adequada e proporcionalmente ressarcidos dos seus danos patrimoniais e morais lhe infligidos.
Mas, os “retornados”, imbuídos pelos largos horizontes africanos, deram uma resposta de paz e de desenvolvimento como não houvera igual até aí, no século XX, em Portugal; e agora outros portugueses voltam aquelas fascinantes terras em busca do seu pão e do seu futuro.
Tempos absurdos e irracionais que foram aqueles…
E nunca mais deixámos, até hoje, de ser “retornados”, com o tudo o que isso significou e intimamente nos marcou...
As particulares nostalgia, saudade, e uma particular consciência da sua "singularidade africana", ainda hoje fazem pulsar de modo diferente a vida, a consciência e a condição destes portugueses, que um dia foram africanos e... "retornados".
E nós, os “retornados”, lembramos sempre com extraordinário orgulho e profunda saudade a “nossa” África!
- Sérgio Passos -
O termo "retornado" foi particularmente utilizado nos tempos que se seguiram ao 25 de Abril de 1974.
A expressão visava molestar os portugueses vindos das ex-colónias, muitos deles aqui chegando em sofrimento e grandes dificuldades.
Uns voltavam (retornavam) ao país donde tinham partido muitos anos antes, com enormes sacrifícios e em busca duma condição melhor, e outros, os africanos naturais, filhos ou descendentes de portugueses, eram forçados a abandonar (refugiavam-se) a sua própria pátria.
Todos eles foram expatriados das suas terras e haveres pela ação de delinquentes fardados e armados à pressa pelos então descolonizadores portugueses.
A “metrópole”, em 1974/75, ameaçava mergulhar num pântano comunista e, estes “novos” portugueses, chegados a uma realidade absurdamente diferente, mal refeitos da sua atribulada fuga, com os seus escassos haveres ou só a roupa vestida, logo se depararam com essa xenófoba “identificação”.
Mas, os naturais portugueses, na sua terra, possuem uma particular habilidade para agredirem os mais fracos, os judeus, os pretos, os “estrangeiros” e …todos os outros.
Eu, moçambicano, nessa altura, também fui hostilizado por crianças e adultos, tive de me defender com os punhos, ou, com a especial habilidade que tinha em atirar pedras, respondia-lhes com as mesmas “munições.
Fui igualmente protegido por alguns estranhos, vizinhos e novos amigos; uma vez, aos 10 anos de idade, por ter sido identificado como “retornado” fui derrubado da bicicleta por um matulão mais velho, que, quando se aprontava para me “malhar” no chão, foi afastado pela intrépida e para sempre amiga “Lai”.
O comunismo e o marxismo dos independentistas africanos, roubou-nos o nosso património, a nossa naturalidade e os nossos registos e, a seguir, mergulhando numa matança coletiva, entregou-nos ao maltrato dos seus “camaradas” portugueses.
Hoje, ainda não completamente sarados da traição, dos roubos e dos insultos, nunca fomos ressarcidos e nem sequer nos pediram desculpa (mas os portugueses só expiam os seus pecados com Deus!), já só raramente alguns energúmenos usam depreciativamente a palavra “retornado”.
Os “retornados”, imbuídos pelos largos horizontes africanos, deram depois uma resposta de paz e de desenvolvimento nacional como não houve igual em Portugal no século XX, e agora outros portugueses voltam aquelas fascinantes terras em busca do seu pão e do seu futuro.
E nós os “retornados” lembramos sempre com orgulho e saudade a “nossa” África!
(artigo do autor publicado na edição de 1 de Junho de 2014 do mensário regional Horizonte, de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)
A questão não é se o "25 de Abril" valeu ou não a pena.
A questão é a democracia ter sido asfixiada pela partidocracia.
Ora, a democracia é votar em pessoas e jamais votar em partidos.
Porque enquanto a democracia não se aplicar em Portugal jamais as pessoas poderão viver com igualdade, justiça e dignidade.
Estão a fazer 40 anos da revolução do 25 de Abril de 1974 em que, alegadamente, segundo nos propaganderam, foi derrubada a ditadura do "Estado Novo".
Esta propaganda foi e é uma redonda e absoluta mentira: não só a ditadura se manteve, embora com as roupagens da nova partidocracia, tal como os portugueses continuam a não poder decidir sobre os seus destinos, continuando a ditadura de uma elite de filhos, boys e girls, e afilhados da nova União Nacional de partidos e que são exatamente sempre os mesmos na Assembleia da República desde as primeiras eleições partidárias de 1976, apenas tendo mudado, com meras diferenças de aparência ou de marketing, dos seus nomes e ou logos.
Mas o engano e a mentira fornecidas aos portugueses ainda é pior, porque esta partidocracia, perdão, nova ditadura, é mais preversa do que a anterior do antigo Estado Novo, primeiro porque destruíram o imenso império e as riquezas que tínhamos antes com as terras e possessões em África e no Índico, bem assim como, os autores desta fraude política, se puseram a roubar-nos, venderam as reservas nacionais de ouros, enterraram-nos em dívidas, juros, encargos e responsabilidades e, por fim, destruíram o sistema económico, industrial, comercial e agrícola nacional.
Mas o que os portugueses, inocente e irresponsavelmente, não sabem, porque vivem na mais completa ilusão da propaganda partidária, é que a Constituição Política Portuguesa é uma enorme fraude política e jurídica a vários níveis.
Senão vejamos: temos um presidente da república que não pode nunca ser destituído pelo povo, pois faça o que ele fizer, até mesmo e caso cometa quaisquer crimes, quer de corrupção ou até mesmo de homicídio, em virtude de gozar de total e absoluta imunidade pessoal, jamais ele pode ser destituído do cargo, depois temos um Governo que não é eleito diretamente com os votos dos eleitores e nem sequer pode ser demitido pelo povo, temos deputados e partidos que não são eleitos, nem diretamente escolhidos pelo voto popular, nem sequer para a sua eleição são contados todos os votos dos eleitores portugueses, na medida em que o sistema eleitoral proporcional e por método de Hondt não não toma em conta todos os votos dos eleitores, deitando para fora do apuramento eleitoral uma parte dos votos, portanto de que nada servem e, por fim, entre outras fraudes e poderes ilegítimos, temos diversos outros poderes, como sejam os administrativos e os judiciais, que não são sequer eleitos pelo voto do povo.
Ora, como é que isto tudo, ou a sua Constituição da República Portuguesa, pode alguma vez ser chamada de democracia?
Ora, ora, só se engana, ou não vê, quem não quiser ver!
Ou seja, com o 25 de Abril de 1974, oportunistas bem posicionados ocuparam o poder e os aparelhos partidários e trataram logo de perpetuar a dicotomia entre ricos e pobres, que nos últimos 10 anos se acentuou de forma intolerável, abominável e na mais pérfida forma de abuso de poder da elite dominante sobre os cidadãos, assim indefesos e sempre explorados e obrigados a suportar, através de impostos altamente injustos e sempre perdendo benefícios, o despesismo de uma classe dominante, que sem qualquer moral ou ética se atreve a viver na mais vil opulência e no desmando perante as leis mais basilares da constituição vigente.
E deste modo nos vimos chegar à actual situação de abomináveis contornos e de inimagináveis consequências para o futuro da Nação, onde se acentou gravemente fosso entre ricos e pobres, como características só vistas em países subdesenvolvidos e de terceiro mundo!
De salientar ainda que Portugal continua assim igual a si próprio passados 100 anos de república, e mudou o que tinha que mudar, em termos sociais, apenas por influências quase exclusivamente externas e sempre que este se abriu ao mundo, com excepção de algumas décadas do regime de Salazar, em que este se fechou completamente em relação ao exterior.
Do ponto de vista de ser e de existir, os portugueses continuam fiéis ao arquétipo ancestral de aversão à mudança, de um servilismo atroz e confrangedor, conformismo amorfo, comportamentos de evolução por puro mimetismo medievo, incapacidade de tomada de decisão e de risco, acríticos e ferozes em combater o que consideram estranho ou ideias diferentes que ponham em causa o "status quo" implantado, seja ele o regime abominável de Salazar ou o exercício abjecto de poder desta democracia de fachada.
Portanto face a estas características, que acabei de enunciar relativamente a este povo não teria sido dificíl há 100 anos atrás, a um qualquer ser humano, com capacidade critica suficiente, adivinhar facilmente o que nos esperaria hoje como realidade e autêntico estádio de degradação da nação portuguesa, que eis chegou a um beco sem saída!
O díficíl está em fazer crer aos portugueses, que com as características de que são dotados e metidos sempre na sua forma de agir na "mesmice", a Nação chegou ao fim da linha, e que só uma nova forma de PENSAR, de SER e de AGIR, nos poderá fazer sair deste beco e lodaçal, do qual todos nos deveríamos envergonhar, em cada momento das nossas vidas!
Se qualquer dos portugueses se sente nos dias que correm, à vontade no estrangeiro perante a sua identificação como cidadão luso, tal exige que cada um individualmente faça uma reflexão pessoal, face à tamanha falta de coragem e falta de determinação de todo um povo, e à imagem que tem vindo a dar, reflectindo uma total falta de credibilidade, produtividade, seriedade e a mais completa ausência de principios, perante um Mundo Inteiro incredulo, inclusive já perante o Terceiro Mundo, o que nos deveria a todos cobrir de vergonha e impelir-nos à ACÇÃO!
Que todos saibamos perceber a dimensão da tragédia em que nos encontramos, que já não é só económica, financeira, social de pobreza absoluta, mas sobretudo a mais completa ausência de princípios morais e éticos e de falta de carácter, que é aquilo que nos poderia definir como seres humanos civilizados!
Por todos os portugueses, lamento que esta seja a mais crua e nua verdade. Mas que por uma vez que seja todos possam ser capazes de enxergar finalmente a VERDADE e não continuem a persisitir em mergulhar a cabeça na areia, inventar desculpas para a "morte" anunciada, ou olhar para o lado, como se não tivessem nada a ver com o assunto,
porque não se vai RESOLVER NADA DESTA VEZ! TUDO FICARÁ IGUAL E COM TENDÊNCIA A PIORAR ... E MUITO !
O tempo vai passar e tudo vai piorar, a não ser que acções concretas dos cidadãos, em união e comungando esforços colectivos, possam inverter esta lógica destrutiva comandada pelos partidos politicos e suas elites, e o País possa finalmente libertar-se deste jugo opressor e castrador da liberdade e da criatividade de todo um povo, refundando uma democracia onde o mérito, a competência, a dedicação possam ser os únicos principios que presidam à escolha das novas lideranças, que assim poderão na mais completa liberdade, mas com responsabilidade acrescida, fazer renascer Portugal das cinzas, tal qual Fénix renascida!
Só a imaginação, a criatividade e a inovação, num quadro de principios de ordem moral e ética irrepreensíveis, nos poderão salvar, e os actuais politicos da nação e os seus amigos, não dispõem de nenhuma destas três capacidades.
VIVA PORTUGAL !
Francisco Gonçalves
11June2011
Precisamos com urgência de uma nova Assembleia Constituinte, fundada no genuíno e profundo povo, onde assenta a legitimidade de todo e qualquer poder. Mas caso os políticos e os demais que possuíram e desgovernaram a coisa pública nos últimos 36 anos não saiam a bem do poder, vão sair a mal, pela força e com violência, se necessário for. A próxima revolução não vai ser com flores. Não vai não. Vai ser uma revolução à séria, em que muitos vão ter que pagar com o justo preço e na cor adequada as iniquidades por eles cometidas. E toda a riqueza acumulada nestes anos todos por esses corruptos terá que ser devolvida ao Povo e ao Estado português.
Foram precisos passar 36 anos para que finalmente já se possa dizer livremente e sem medo, por evidente e desgraçada constatação de facto da situação arruinada de Portugal, que o que se seguiu ao 25 de Abril foi uma sucessão de desastres de consequências profundamente nefastas.
Até os seus próprios autores e feitores, exemplos de Mário Soares e Ramalho Eanes, já o confirmam sem pejo nem vergonha.
Pena que a Justiça para estes não funcione e os julgue a eles e a tantos outros, pelo seus actos e pelas respectivas consequências para os portugueses e Portugal.
Contudo não deixa de ser interessante que Mário Soares faça elogios ao novo Presidente do PSD, o que só mostra que desgraçadamente para Portugal eles continuam a operar para manter na mesma o status quo, via Bloco Central PS/PSD, o que pronuncia a continuação do lento caminho para a total ruína de Portugal.
Como podem os políticos e os governantes resolver os problemas do país se são eles mesmos a sua causa e se deles se alimentam perpetuamente para se manterem no poder?