Ideias e poesias, por mim próprio.
Quadros de Miró do BPN negociados secretamente no mercado negro.
Diz quem sabe, segundo se conta e corre junto de alguns galeristas e negociantes de arte do centro e do norte do país, foi que, nos finais de 2010 e inícios de 2011, alguns quadros de Miró da pertença daquele espólio, obras portanto da propriedade do BPN, circularam livremente pelo país e sendo oferecidos a vários intermediários para venda no mercado negro da arte.
Para o seu lugar, segundo também se conta nesses meios, estariam já preparadas várias cópias falsas, de altíssima qualidade, prontas para substituírem mais de uma vintena de exemplares daquela coleção.
Neste esquema e entre os seus autores, estariam envolvidos, ao mais alto nível, altos quadros políticos e governantes, a favor e por quem seriam repartidos os avultados lucros esperados pela sua criminosa venda.
Ora, o esquema foi abortado logo após as eleições de Junho de 2011, com a vitória do PSD e P. P. Coelho que levaram à subsequente queda do Governo de J. Sócrates, levando imediatamente a que os preparativos da projetada secreta venda em causa fossem cancelados e os quadros visados tivessem voltado com urgência aos cofres do BPN.
Quadros esses, conjuntamente com os demais existentes no BPN, de onde agora saíram para serem leiloados pela famosa leiloeira de Londres.
O alegado interesse naqueles quadros, ou a providência judicial cautelar tentada, para que não saiam de Portugal não é nada de novo e mais não é do que um remake de uma ulterior tentativa para que, eventualmente, com a volta do PS ao poder, o que muitos julgam para breve, seja tentado um esquema ilícito igual da sua venda clandestina.
O folhetim BPN ainda agora vai no adro!
