Ideias e poesias, por mim próprio.
Temos em Portugal um Estado Marxista, baseado na desigualdade de tratamento de direitos dos seus cidadãos.
Senão, vejamos:
Como se pode entender que exista um tratamento diferenciado entre os funcionários públicos que têm salário mínimo de € 635 (salário médio-base € 1.450), 35 horas de trabalho, ADSE e demais direitos garantidos legalmente de descontos, de reforma e outros, e emprego vitalício, e os trabalhadores do privado que têm um salário mínimo de € 600 (salário médio-base de € 970), 40 horas de trabalho, SNS ou cuidados de saúde pagos do próprio bolso, emprego precários e sujeitos ao mercado e à liberdade contratual, segurança social e reformas de aquisição individual?
O Estado Português que é uma entidade de rapina, não lucrativo e privilegiado, que é financiada e suportada, como se sabe, essencialmente pelos impostos pagos pelos contribuintes particulares, face ao atual regime ainda tem um tratamento privilegiado e muito superior ao setor privado?
A população ativa portuguesa é de 5.3 milhões, sendo a maioria trabalhadores do setor privado, de 4.725 milhões trabalhadores parivados, e somando 675 mil funcionários públicos.
Afinal, aonde é que ficam a democracia e a igualdade?
Nem no tempo do Estado Novo e do Fascismo, antes 25 de Abril de 1974, se fazia isto aos portugueses.
Verdadeiramente, isto chama-se Comunismo, ou seja, o Estado da Desigualdade sob o qual vivemos, em que uns cidadãos, os funcionários públicos, são tratados como cidadãos de primeira, e os outros, do setor privado, tratados como de segunda e miseravelmente, para benefício e sustento daqueles primeiros.