Portugal só pode ser governado e dirigido por um bando de totós.
Vocês estão a ver uma raposa a guardar um galinheiro e a viver com as galinhas?
Foi exatamente isto que fez o governado do Banco de Portugal, Carlos Costa, ao deixar Ricardo Espírito Santo a chefiar o BES depois de já se saber das falcatruas que haviam sido feitas!
A moral predominante na atual sociedade é a do dinheiro, vale tudo para o conseguir, não são olhados os meios, bem tão-pouco contadas as vítimas.
"O triste mesmo é não ter dinheiro" disse Bernie Ecclestone, o dono ultra-milioário da Fórmula 1, comentando o o acordo com a justiça alemã para o pagamento de 75 milhões de euros com vista à resolução do processo de corrupção em que estava envolvido.
A história do BES podia ser contada simplesmente como Ricardo Espírito Santo foi uma vítima dos caloteiros que não pagaram ao BES, os investidores foram as vítimas de Ricardo Espírito Santo e dos caloteiros que não pagaram ao BES, e os contribuintes foram as vítimas de Ricardo Espírito Santo e dos caloteiros que não pagaram ao BES.
O epitáfio da III República Portuguesa, regime político que perdura em Portugal desde 1974 até hoje, com 40 anos de existência, podia ser: "NÃO HAVIA COM O QUE NOS QUEIXARMOS, APENAS HAVÍAMOS DEIXADO O NOSSO DINHEIRO À GUARDA DE LADRÕES."